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- Clinical and functional features of bronchial asthma in elderly patientsPublication . Pinto, Vânia Manuela Pereira; Barata, Luís Manuel Taborda; Valente, Maria de La Salete BeirãoIntrodução: A Asma Brônquica (AB) é das doenças respiratórias mais comuns. A sua patogénese não é completamente uniforme e aceita-se que possam existir vários subtipos de asma/fenótipos, embora não estejam totalmente esclarecidos em idosos asmáticos. Assim, o objetivo deste estudo foi caracterizar clínica e funcionalmente os idosos asmáticos e identificar diferenças entre fenótipos tais como asma atópica versus não-atópica e asma de início tardio (LOA) versus asma de longa data (LSA). Métodos: A amostra recrutada incluiu indivíduos com um diagnóstico confirmado de AB e com 65 anos ou mais, acompanhados em consulta externa hospitalar. Os voluntários assinaram o consentimento informado e responderam a questionários sobre depressão, estado cognitivo, qualidade de vida relacionada com a AB e controlo de AB. Espirometria e determinação dos níveis de óxido nítrico no ar exalado (FENO) também foram realizados. Testes cutâneos de alergia (SPT), bem como a análise dos níveis de IgE específicas de aeroalergénios (Phadiatop) foram feitos para determinar atopia. Os resultados foram analisados através do SPSS, versão 21.0. Resultados: Foram incluídos 83 voluntários, com idade média de 73 anos (65 a 90 anos) e predominantemente do sexo feminino. A maioria era não fumadora, com excesso de peso, baixo nível de escolaridade e classe social, predominantemente urbana e reformada da indústria têxtil. A globalidade dos idosos tinha LOA e asma não atópica. A asma era mais frequentemente persistente, leve a moderada, e apenas parcialmente ou não controlada. Uma elevada percentagem de erros na técnica inalatória foram detetados. Tais factos não se refletiram na função respiratória ou na qualidade de vida. A história pessoal de doença respiratória e alergias na infância aumentou significativamente o risco do idoso ter LSA e este fenótipo foi mais frequentemente associada à co-morbilidade dermatite. Conclusões: A maioria dos idosos asmáticos são mulheres, com asma não-atópica e LOA, com excesso de peso e relativamente boa qualidade de vida, embora esses pacientes mostrem vários erros na técnica inalatória e tenham a fazer medicação regular para o controlo dos sintomas de asma.
- Caracterização da asma brônquica em idososPublication . Silva, Patrícia Alexandra Bernardino; Barata, Luís Manuel Taborda; Fonseca, JoãoA asma é uma doença crónica das vias aéreas inferiores cuja prevalência está aumentar a nível global. Uma técnica inalatória correta é fundamental para o controlo dos sintomas e da própria doença, otimizando o efeito terapêutico do fármaco e diminuindo o risco de efeitos colaterais indesejados. Estudos anteriores referem elevado número de erros na técnica inalatória, sobretudo entre a população de idosos asmáticos. Os objetivos deste estudo foram avaliar a capacidade dos idosos para executar a técnica inalatória, comparar a dificuldade percebida pelos idosos na utilização de inaladores com o seu desempenho atual e determinar quais os fatores com impacto neste último. O presente estudo faz parte de um outro mais abrangente sobre asma em idosos, do tipo observacional. Foram incluídos 83 idosos com asma brônquica. Estes foram convocados para entrevista individual, onde lhes foi aplicado um questionário, para além da observação direta da técnica inalatória e registo dos erros. A técnica foi avaliada como incorreta (erros Major), aceitável (erros minor) e correta, usando critérios previamente publicados. A dificuldade percebida no uso de inaladores foi classificada como “Fácil”, “Moderada”, “Difícil”. Foi usado o teste do qui-quadrado para demonstrar uma associação significativa entre os fatores, idade e habilitações e a presença de erros Major na técnica (p<0,05). Verificou-se que, cerca de 48% dos idosos apresenta pelo menos um erro Major na técnica inalatória. O dispositivo MDI apresentou o maior número de idosos com erros Major. A proporção de idosos com erros Major na técnica foi maior nos indivíduos com mais de 75 anos e nos indivíduos analfabetos em relação aos que estudaram. Este estudo sugere que a técnica inalatória dos idosos asmáticos deve ser verificada regularmente, uma vez que, a perceção dos pacientes em relação às suas competências na técnica diverge do seu desempenho.
- Caraterização das lesões em jogadoras de futebol feminino amador em PortugalPublication . Sousa, Diana Mendonça Cruz e; Barata, José Luís Ribeiro ThemudoIntrodução: Atualmente, 29 milhões de mulheres jogam futebol em todo o mundo. No cenário nacional vem-se destacando como uma das modalidades desportivas em maior ascensão. É importante termos consciência que esta modalidade, como qualquer atividade desportiva, apesar de trazer muitos benefícios para a saúde de quem a pratica, também tem associado o risco de lesão. Sabendo que a maioria dos estudos relacionados com esta temática se concentra em atletas do sexo masculino, a grande maioria das recomendações científicas nem sempre são apropriadas e ideais. As lesões desportivas são um dos grupos de lesões mais comuns nas sociedades modernas ocidentais e é fundamental conhecer os fatores de risco associados (intrínsecos e extrínsecos) para definir estratégias de prevenção das mesmas, pelo fato de o seu tratamento ser difícil, estarem associadas a dor e incapacidade, e implicar gastos económicos e de tempo em saúde. Neste sentido, propus-me caraterizar as lesões no futebol feminino amador em Portugal de forma a criar estratégias preventivas para que se possa minimizar a incidência das mesmas. Material e métodos: Foi desenhado um estudo observacional transversal, tendo sido aplicado um questionário às jogadoras de futebol amador federadas na FPF na época 2012/2013. O questionário é constituído por 19 questões de resposta aberta e fechada e avalia a prevalência e caraterísticas das lesões nas jogadoras durante a época referida. Resultados: Das respostas obtidas, 75,87% (n= 173) das jogadoras tiveram lesão. O local anatómico mais atingido é o joelho (33,7 %), e o tipo de diagnóstico mais prevalente é de lesão ligamentar (41,1%). Quanto ao gesto técnico e ao mecanismo de lesão, a respostas revelam que o movimento de torção/rotação (58,2%) é o grande causador de lesões e a maioria ocorrem por contato (52,1%). Existe uma relação entre o tipo de piso e o número de lesões, pois ocorrem em maioria em relvado sintético (70,5%). Quanto à perspetiva de gravidade da lesão, a maior parte atribuiu uma gravidade moderada à sua lesão (60,92%), considerando-a muito grave em apenas 13,79%. Em 46,29% dos casos, foi o médico quem fez o diagnóstico e em 6,29% nenhum profissional atribuiu um diagnóstico. Conclusões: Os resultados demonstram que as lesões no futebol feminino são muito prevalentes nomeadamente no joelho e tornozelo. Sublinha-se a necessidade de se desenvolverem programas de prevenção.
- Suplementação Oral com Creatina Aspetos Bioquímicos, Ergogenia e Efeito na Função RenalPublication . Lopes, Jorge Daniel Rodrigues; Barata, José Luís Ribeiro ThemudoIntrodução: A creatina é um derivado aminoacídico obtido através da dieta ou de síntese endógena. Está presente essencialmente no músculo estriado onde, através da sua forma fosforilada, auxilia na manutenção dos níveis de ATP durante períodos breves de exercício intenso. Desde o início da década de 90 do século passado, a suplementação com creatina tornou-se uma prática disseminada mundialmente. Em 2007, a International Society of Sports Nutrition reconheceu a creatina como o suplemento ergogénico mais eficaz no aumento da capacidade de realização de exercícios de alta intensidade. Face à disseminação global desta substância, torna-se necessária a avaliação da segurança e do perfil de efeitos secundários do suplemento. Objetivos: Rever a evidência científica existente sobre os aspetos bioquímicos, efeitos ergogénicos e efeitos secundários da suplementação oral com creatina em humanos. Analisar de forma sistemática a bibliografia publicada sobre os efeitos da suplementação com creatina na função renal. Métodos: Análise de artigos indexados na base de dados Pubmed até Julho de 2013, utilizando as palavras-chave “creatine”, “creatine supplementation”, “renal function”, “kidney”, “glomerular filtration rate”, “adverse effects” e “deleterious effects. Resultados: Foram encontrados cinco relatos de caso que descrevem situações de deterioração da função renal aquando da suplementação com creatina. Os treze ensaios realizados em humanos incluídos nesta revisão concluem que a suplementação oral com creatina nas doses recomendadas é segura e não apresenta efeitos deletérios na função renal. Conclusão: Apesar dos relatos circunstanciais que relacionam a suplementação oral com creatina com casos de insuficiência renal, a evidência científica demostra que esta é segura em várias populações, quando realizada na posologia recomendada. Além de segura, a creatina é um suplemento eficaz na melhoria da performance desportiva quando aplicada em exercícios breves e de alta intensidade.
- Assessment of aspects of Quality of Life in elderly asthmatic patients using the Asthma Quality of Life Questionnaire (AQLQ)Publication . Rocha, Isabel Francisca Dias da; Barata, Luís Manuel Taborda; Fonseca, João AlmeidaIntroduction: Quality of Life in elderly asthmatics seems to be lower than that in younger asthmatics, due to a lower degree of disease control and the presence of co-morbidities. However, there are very few studies on Quality of Life in elderly asthmatics. The objectives of this study are to assess Quality of Life of elderly asthmatics and to determine factors that may influence it. Methods: The sample included individuals aged 65 and older, with the diagnosis of Bronchial Asthma, followed up at hospital outpatient clinics. After giving written informed consent, volunteers replied to some questionnaires: the Geriatric Depression Scale (GDS-15), the Mini-Mental State Examination (MMES), the Asthma Quality of Life Questionnaire (AQLQ), the Asthma Control Test (ACT) and the Control of Allergic Rhinitis and Asthma Test (CARAT). Lung function was studied using spirometry and the presence of atopy was ascertained using skin prick tests and the in vitro allergen-specific IgE screening test (Phadiatop). Inhalational technique was evaluated by direct observation. Data was analyzed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS), version 21.0®, and a p-value less than or equal to 0.05 was regarded as significant for all statistical tests. Results: Eighty three volunteers, with a mean age of 73.4 years were studied. Most were female, never smokers, overweight, with low level of schooling and social class and retired from the textile/woll industry. Elderly patients with non-atopic and late onset asthma predominated, showing a low degree of asthma symptom control. Most patients had errors in their inhalational technique. In general, Quality of Life was relatively high and was influenced by the degree of asthma control, as well as by the presence of heart failure and high blood pressure. Conclusion: Quality of Life in elderly asthmatics is relatively high, it is directly related to the degree of asthma control, and it is influenced by cardiovascular co-morbidities.