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- Avaliação da citotoxicidade da amitriptilina e do hypericum perforatum em linhas celulares de epitélio intestinal e hepáticoPublication . Costa, Ana Cristina Roque da; Martinho, Ana Isabel de Jesus; Gallardo Alba, Maria EugéniaA presente dissertação está dividida em três capítulos. O primeiro capítulo descreve toda a investigação desenvolvida no Centro de Investigação em Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (CICS-UBI; Covilhã) no âmbito da avaliação da toxicidade da amitriptilina e do hipericão em linhas celulares intestinais e hepáticas. A depressão é uma doença mental caracterizada por perda de interesse ou de prazer nas actividades do dia-a-dia, tristeza, distúrbios no sono ou no apetite, sensação de cansaço e de pouca concentração. É considerada a maior causa de incapacidade em todo o mundo e afecta cada vez mais pessoas. O tratamento farmacológico para esta doença inclui diversos fármacos, administrados individualmente, ou em simultâneo com outras abordagens, surgindo entre estas opções a amitriptilina, um dos primeiros fármacos usado como antidepressivo, e o Hypericum perforatum (hipericão), uma planta medicinal amplamente utilizada nos dias de hoje. Foi neste contexto que surgiu a importância de avaliara toxicidade in vitroque a amitriptilina e o extracto de hipericão possamter, nomeadamente a nível intestinal e hepático. Para tal, foram usadas, respectivamente, as linhas celulares Caco2 e HepG2, as quais foram incubadas com diversas concentrações dos compostos referidos em váriostempos de incubação. A potencial citotoxicidade induzida por este fármacoe/ou extracto foi analisada através de ensaios de brometo de 3-[4,5-dimetiltiazol-2-il]-2,5 difeniltetrazólio (MTT). De modo geral, os resultados obtidos mostraram que a amitriptilina e o extracto de hipericão podem originar toxicidade nas células Caco2 e HepG2 dependendo quer da concentração quer do tempo de incubação testados. O segundo capítulo diz respeito ao estágio realizado nos serviços farmacêuticos do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), que decorreu entre os dias 1 de Setembro e 24 de Outubro de 2014. Nesta parte está descrita toda esta experiência e conhecimentos adquiridos nas diversas áreas organizacionais dos respectivos serviços farmacêuticos. No terceiro capítulo está descrita a experiência profissionalizante e todos os conhecimentos adquiridos na área de farmácia comunitária, que se iniciou a 27 de Outubro de 2014 e se prolongou até 16 de Janeiro de 2015, na Farmácia Central de Vila Pouca de Aguiar.
- Métodos de avaliação da adesão à terapêutica medicamentosa : experiência profissionalizante na vertente de farmácia comunitária, hospitalar e investigaçãoPublication . Carvalho, Eva Liberal Ferreira; Morgado, Manuel Augusto Nunes Vicente PassosO presente trabalho divide-se em três capítulos e tem como base as três vertentes inseridas no meu Estágio Curricular, presente no plano de estudos do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas: Investigação, Farmácia Comunitária e Farmácia Hospitalar. O primeiro capítulo diz respeito ao trabalho de investigação que desenvolvi relativamente aos métodos tecnológicos inovadores para a monitorização da adesão à terapêutica medicamentosa. Nos tempos que correm, verificamos que uma percentagem significativa da população mundial tem necessidade de tomar medicação e de controlar e/ou tratar, tanto as patologias agudas como as crónicas. A avaliação da adesão à terapêutica medicamentosa e o conhecimento dos diversos fatores que a influenciam são determinantes para o desenvolvimento de estratégias, por parte dos diversos profissionais de saúde, tendo em vista aumentar essa mesma adesão, fundamental para o controlo eficaz e eficiente das doenças crónicas e para a prevenção de muitas das complicações graves que lhes estão associadas. Existem sistemas eletrónicos, como o Medication Event Monitoring System (MEMS), o Short Message Service (SMS) e, mais recentemente, uma tecnologia à base de circuitos integrados (CIs) digeríveis que se revelaram promissores na avaliação da adesão à terapêutica medicamentosa. Estes sistemas/tecnologias permitiram ultrapassar muitas das desvantagens associadas aos métodos de avaliação da adesão à terapêutica correntemente utilizados. Foi efetuada uma revisão da literatura envolvendo todos os artigos que mencionam as tecnologias anteriormente mencionadas, para a avaliação da adesão à terapêutica medicamentosa. Foram igualmente consultados os sites oficiais das empresas norte-americanas (MWV Healthcare, Richmond, VA, USA e Proteus Biomedical, Inc., Redwood City, CA, USA) e também o site da revista Journal of Health Informatics. A restante pesquisa bibliográfica foi realizada através dos termos “medication adherence technology” e “new techonologies to improve therapeutic adherence” consultados no PubMed. O MEMS envolve frascos para colocação da terapêutica que contêm um circuito eletrónico que faz o registo do número de vezes, data e hora que o frasco foi aberto e fechado. Os eventos são registados e transferidos por wireless para um computador. O SMS envolve o envio de mensagens por via rede móvel aos doentes, como alerta para a toma da medicação. Por último, o outro sistema eletrónico consiste num sensor digerível, constituído por um CI revestido por magnésio e cobre, incorporado nas formas farmacêuticas orais sólidas. Este sensor é ativado pelo fluido gástrico, emitindo um sinal para um detetor portátil, o qual permite o registo da hora/data da toma e também de diversos dados fisiológicos do doente (p. ex., pressão arterial, frequência cardíaca, temperatura). É possível diferenciar os medicamentos que o doente toma, através da variação do CI utilizado. O detetor permite a transmissão a um servidor que integra os dados com outros dispositivos sem fios. Periodicamente, são gerados relatórios resumidos para o doente e para os profissionais de saúde. O sistema apresenta uma elevada sensibilidade e especificidade e uma excelente precisão de identificação dos diversos sensores digeríveis. Estas tecnologias constituem uma prática inovadora para a avaliação da adesão à terapêutica medicamentosa administrada por via oral, apresentando, indiscutivelmente, uma grande aplicabilidade na esfera profissional dos farmacêuticos. O segundo e terceiro capítulos são o resultado do meu estágio em Farmácia Comunitária e Farmácia Hospitalar, respetivamente. Ambos os períodos de estágio permitiram-me entender a função e a importância do farmacêutico no ato da sua profissão, relatando assim alguns dos conhecimentos e competências que adquiri.