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- Relatório de estágio curricular na Divisão Municipal de Relações Internacionais e de Protocolo da Câmara Municipal do PortoPublication . Pinto, Elisa Raquel Fortuna; Pedro, Luis Guilherme dos Santos MarquesO contexto de intensa globalização em que vivemos e ao qual estamos expostos incentivou o processo de urbanização nas cidades e, consequentemente, uma reorganização espacial das mesmas. Desta forma, as cidades são forçadas a entrar no jogo da competitividade local e internacional como forma de dar resposta a estes processos, tornando-se, por isso, cidades globais. Desde os anos 80, as cidades têm vindo a transformar-se em autênticos protagonistas, mobilizando políticas que potenciam a sua internacionalização, acima de tudo como forma de resistência e de adaptação às várias alterações que o futuro da globalização propõe. As políticas de internacionalização partem sobretudo das autarquias locais que, como entidades competentes, desenvolvem já políticas baseadas na cooperação inter-municipal e internacional para dar resposta ao processo de globalização. Partindo de pressupostos teóricos e da experiência vivenciada ao longo do Estágio Curricular na Divisão Municipal de Relações Internacionais e de Protocolo da Câmara Municipal do Porto, torna-se evidente que é necessário investigar em detalhe as políticas de internacionalização das cidades globais, com particular incidência na estratégia de internacionalização da Câmara Municipal do Porto. No entanto, tal como a cidade do Porto, várias cidades foram forçadas a integrar as dinâmicas da concorrência económica, política e cultural a nível regional e global. É neste sentido que as cidades e as autarquias se multiplicam em estratégias de governança e políticas de gestão de espaços e recursos cada vez mais complexos e articulados com outras cidades e outros actores locais e regionais. O conceito de smart city, como forma de contextualizar e entender a problemática das cidades globais, surgiu como forma de resolver problemas de sustentabilidade que ocorreram nas cidades e que se centravam, fundamentalmente, na eficiência energética e na redução das emissões de carbono. A gestão eficiente dos recursos coloca grandes desafios tecnológicos e sociais aos decisores políticos, que tendem a estabelecer colaborações com a União Europeia e outros actores, no sentido de alcançar uma certa segurança nestas redes de cooperação. O facto da CMP, e as autarquias no geral, proporcionarem estágios a alunos formados na àrea das Relações Internacionais é também um ponto importante na análise crítica às atividades desenvolvidas, enquanto estagiária. A formação obtida ao longo das licenciaturas e/ou mestrados nestas área dota os alunos de um maior conhecimento e de uma consciência geral sobre os problemas globais, económicos e urbanos das cidades. No entanto, e apesar de não serem dotados de uma componente prática, são certamente um impulso ao desenvolvimento de novas ideias e de estratégias, projetos e estratégias inovadoras que apontam para a melhoria do modo de vida urbano nas cidades e, consequentemente, o modo de atuar das autarquias ao nível da sua internacionalização, enquanto cidades globais.
