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- O abuso de esteroides anabolizantes e perturbações psiquiátricasPublication . Matos, Joana Sofia Pinto de; Lemos, Manuel Carlos LoureiroIntrodução: Os esteroides anabolizantes (EA) foram desenvolvidos nos últimos 70 anos e são análogos sintéticos da testosterona com efeitos anabólicos e androgénicos. Os EA tornaram-se substâncias de abuso devido ao seu potencial para aumentar massa muscular, perder massa adiposa e melhorar o desempenho atlético. O uso de EA está associado a uma diversidade de efeitos adversos incluindo efeitos psiquiátricos. Objetivo: Verificar se o abuso de EA tem repercussões ao nível da incidência de transtornos psiquiátricos, por parte dos indivíduos abusadores. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica através do motor de busca PubMed. As publicações foram selecionadas de acordo com a relevância do seu conteúdo, tendo sido dada preferência aos artigos mais recentes. Foram ainda consultados livros de texto especializados e fontes de informação de sociedades científicas relevantes. Resultados: Os sintomas psiquiátricos associados ao abuso de EA incluem agressividade, psicose, perturbação obsessivo-compulsiva, perturbação de hiperatividade e défice de atenção e perturbações de personalidade. Os vários estudos analisados sugerem que os sintomas de mania e hipomania surgem durante a exposição aos EA, enquanto os sintomas depressivos ou distimia se apresentam nos períodos de suspensão do consumo. Os indivíduos que consomem EA têm maior tendência para consumirem outras substâncias, por conseguinte, apresentam maior risco de dependência. Alguns autores defendem que os indivíduos iniciam o consumo de EA porque têm sintomas de distúrbios alimentares e dismorfia muscular e ficam extremamente ansiosos quando cessam os consumos. Discussão: É necessário conhecer as consequências médicas do uso destas substâncias, identificar as lacunas do nosso conhecimento e apelar à atenção da comunidade médica para estes consumos por atletas amadores e recreativos, como um importante problema de saúde pública. Claramente, esta temática merece mais investigação quanto à sua prevalência, consequências médicas, mecanismos, prevenção e tratamento.
- Atividade física e sobrevivência em doentes com cancro da mamaPublication . Rodrigues, Margarida Ramos; Barata, José Luís Ribeiro Themudo; Coutinho, Filipe Alexandre FerreiraO cancro da mama é o tipo de neoplasia mais comum entre as mulheres (excetuando o cancro da pele não melanoma) e corresponde à segunda causa de morte por cancro, no sexo feminino. Em 2014, o cancro da mama representou 14% dos novos casos de cancro e correspondeu a 6.8% de todas as mortes por neoplasias. Em virtude da deteção mais precoce da doença e da maior eficácia do tratamento, as sobreviventes do cancro da mama encontram-se sob maior risco de recidivas e de outras doenças crónicas, deterioração da capacidade funcional e da qualidade de vida. Assim, é essencial identificar fatores modificáveis que reduzam o risco destas condições e melhorem o prognóstico, tal como a atividade física. Após a análise de 18 estudos que avaliaram o potencial efeito benéfico da atividade física ao nível do prognóstico de sobreviventes de cancro da mama, conclui-se que um estilo de vida ativo pode reduzir a mortalidade e o aparecimento de recidivas em até 50%. Atualmente, existem recomendações e orientações já publicadas acerca da prescrição de atividade física entre estas mulheres, embora não sejam consistentemente utilizadas na prática clínica. È essencial que sejam aplicadas e que a prática de atividade seja encarada como um elemento importante na recuperação e aumento da sobrevivência das doentes com cancro da mama. O principal objetivo deste trabalho consiste na revisão das evidências sobre as recomendações de atividade física existentes, dirigidas a sobreviventes de cancro da mama, após fundamentado o benefício que esta aparenta ter no prognóstico destas mulheres. Desta forma, não pretende ser um trabalho meramente descritivo, mas foi também realizado com o intuito de ser aplicado na prática clínica.
- Osteogénese Imperfeita – “Ossos de Cristal”Publication . Melo, Priscila da Câmara; Nunes, Jorge Fernando PonA Osteogénese Imperfeita é uma doença congénita rara, maioritariamente, hereditária do tecido conjuntivo, caracterizada principalmente pela fragilidade óssea, fraturas ao mínimo trauma, frequentemente acompanhada de escleróticas azuis, dentinogénese imperfeita, baixa estatura e hipoacusia. É a displasia esquelética genética mais comum e a sua prevalência é de 1: 10 000-20 000 nascimentos. Em Portugal, seriam de esperar cerca de 660 portadores, sendo que apenas cerca de uma centena estão diagnosticados e em seguimento. Em aproximadamente 90% dos casos, a doença resulta de mutações, autossómicas dominantes, nos genes – COL1A1 e COL1A2, que codificam as cadeias de colagénio tipo I. É classificada em diferentes tipos, podendo ser abordada sob uma perspetiva clínica e radiográfica com a classificação de Sillence, dividida em quatro tipos: Tipo I, é a forma mais leve da doença; Tipo II, a mais severa geralmente letal no período perinatal; Tipo III, designada forma deformativa progressiva mais severa não letal; O Tipo IV com fenótipo que varia entre o Tipo I e III; Ou numa classificação com maior peso genético na qual se encontram, atualmente, agrupados 15 subtipos entre os quais os autossómicos recessivos. A variabilidade clinica e funcional dessa doença requer uma abordagem multidisciplinar. Não existe cura para a Osteogénese Imperfeita, o tratamento assenta-se em três pilares fundamentais: a terapêutica médica, a cirurgia ortopédica e a reabilitação. Objetivos: Apresentar informações atuais sobre a Osteogénese Imperfeita, que por ser rara, pode ser de difícil reconhecimento para clínicos como médicos de família, sendo normalmente os primeiros a abordar esses doentes. Metodologia: Leitura e análise de artigos e livros publicados acerca do tema, nas bases de dados dos sites pubmed.com, medscape.com, uptoDate.com.
- Influência do sexo e do tipo de AVC nas intercorrências e tempo de internamento do doente jovem na ULS da GuardaPublication . Silva, Mariana Rafaela da Justa; Gama, Jorge Manuel dos Reis; Patto, Maria da Assunção Morais e Cunha VazIntrodução: A doença cérebro vascular é uma causa líder de mortalidade e uma das primeiras causas de incapacidade, constituindo um grave problema de saúde pública nos adultos jovens. A gestão efetiva dos dias de internamento, que é um dos maiores determinantes das despesas nestes doentes, poderá reduzir a hospitalização e o tempo de espera e melhorar a estrutura financeira do hospital. O objetivo deste estudo é avaliar a interação entre o sexo, o tipo de AVC, as intercorrências e os dias de internamento. Métodos: Procedeu-se à análise de 156 episódios de adultos com idade não superior a 65 anos que deram entrada na ULS da Guarda com o diagnóstico de AVC entre os anos de 2007 e 2011. Efetuou-se o tratamento estatístico dos dados com o programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) da IBM, versão 22. Resultados: Neste estudo, 75% dos episódios corresponderam a AVC isquémico e 25% a AVC hemorrágico. O sexo masculino foi significativamente mais afetado (72,40%), não havendo diferenças na idade de incidência por sexo e por tipo de AVC. A média geral dos dias de internamento foi de 14,37 dias (12,31 no AVC isquémico; 20,54 no AVC hemorrágico; 16,60 no sexo masculino; 11,12 no sexo feminino). Concluiu-se ainda que as intercorrências do aparelho urinário e respiratório neste grupo estão significativamente associadas ao tipo de AVC (a sua ocorrência é superior no AVC hemorrágico); mas não se encontraram associações significativas entre o sexo e o número/tipo de intercorrências. Discussão: As percentagens de AVC isquémicos e hemorrágicos encontradas estão de acordo com a literatura tanto em populações jovens como em populações de faixas etárias mais alargadas. Em relação ao sexo, o sexo masculino foi significativamente mais afetado, como acontece na literatura consultada. Não foi encontrada uma diferença estatisticamente significativa na idade de incidência dos dois tipos de AVC, o que não está de acordo com a literatura mais recente mas pode ser devido ao estudo se restringir a uma faixa etária mais jovem. Em relação aos dias de internamento encontraram-se resultados discrepantes da literatura que podem ser devidos a métodos de análise diferentes, localização urbana ou rural do estudo e inclusão ou exclusão de casos recorrentes.
- Metformina e Cancro: qual a relação?Publication . Freitas, Isabel Maria Dias Martins de; Lemos, Manuel Carlos LoureiroIntrodução: Milhões de pessoas são diagnosticadas com cancro, uma das principais causas de morte em todo o mundo e com grande impacto na qualidade de vida. A investigação constante nesta área é inquestionavelmente necessária de forma a descobrir métodos de prevenir, detetar e tratar esta doença. O papel da metformina, o antidiabético oral mais prescrito em todo o mundo no tratamento da Diabetes Mellitus tipo 2 tem vindo a ser estudado por vários cientistas na prevenção e/ou cura de vários tipos de cancro. O objetivo deste trabalho foi analisar estudos que demonstrem evidência para uma relação entre a metformina e a prevenção/cura dos cancros mais incidentes em Portugal. Métodos: Foi realizada uma pesquisa, tendo como principal base de dados a “PubMed”, tendo sido excluídos todos os artigos em outros idiomas que não o Inglês ou Português e artigos sem relevância para o tema. A pesquisa foi completada por consulta de outras fontes. Resultados: A maioria dos estudos demonstrou um papel benéfico da metformina na prevenção/cura de múltiplas patologias oncológicas. Um número reduzido dos estudos não apresentou qualquer correlação entre este antidiabético oral e o cancro. Discussão/Conclusão: Após a análise dos vários estudos e embora nem todos sejam consensuais, concluiu-se que parece existir uma associação entre o uso de metformina e o cancro, fazendo deste, um potencial medicamente de futuro na área oncológica. Contudo algumas lacunas identificadas em estudos “in vitro” necessitam ser ultrapassadas de forma a clarificar o papel da metformina no cancro.
- A influência da glicémia no AVC do adulto jovem na ULS da Guarda (anos 2007-2011)Publication . Raimundo, Rúben Gonçalo Guerreiro; Gama, Jorge Manuel dos Reis; Patto, Maria da Assunção Morais e Cunha VazIntrodução: Os acidentes vasculares cerebrais (AVC) nos adultos jovens (até 65 anos) são considerados uma patologia pouco comum e o seu diagnóstico etiológico constitui frequentemente um desafio clínico. A Diabetes Mellitus representa um fator de risco importante para o AVC nestes pacientes, no entanto não existem muitos estudos acerca da associação entre ambos. Este estudo teve como objetivo analisar a influência da glicémia na evolução do AVC do doente jovem no distrito da Guarda, entre os anos de 2007 e 2011. Métodos: Neste estudo retrospetivo, analisaram-se 156 processos de AVC isquémico e hemorrágico em adultos jovens (até aos 65 anos). A análise estatística foi realizada no programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) da IBM, versão 22.0. Resultados: Foi possível verificar que 75% dos casos correspondem a AVC isquémico e 25% a AVC hemorrágico. O sexo masculino foi o mais afetado (72%) e a média de idades do total dos pacientes foi de 55,67±8,10 anos. No que diz respeito à Diabetes Mellitus, 69% dos pacientes não estavam diagnosticados com esta patologia, enquanto que 5% tinha Diabetes Mellitus tipo I e 26% tipo II. De entre todos os pacientes diabéticos os homens são os mais afetados (71,4%). Não foi encontrada nenhuma interação significativa entre o sexo e tipo de AVC sobre os valores da glicémia à entrada do SU (p=0,659), e as médias da glicémia dos sexos não são significativamente diferentes quer para AVCI (p=0,577) quer para AVCH (p=0,456). A associação entre a presença de diabetes e o tipo de AVC é inexistente (p=0,693). No que diz respeito ao número de dias de internamento, os pacientes com AVCH passam mais tempo internados (p<0,001) em comparação com doentes que sofreram AVCI (20,54±13,576 dias versus 12,44±11,270 respetivamente). No entanto, a presença de Diabetes Mellitus não influencia o número de dias de internamento (p=0,337). Discussão: A percentagem de casos de AVC isquémico (75%) e hemorrágico (25%) assim como a maior tendência para a Diabetes Mellitus no sexo masculino, estão de acordo com outros estudos realizados em pacientes jovens em Portugal. Apesar de não haver indícios de uma associação entre a diabetes e o tipo de AVC, é importante referir que existem muitos fatores que influenciam estes resultados. No que diz respeito aos dias de internamento, não existe diferença entre as médias de dias de internamento nos pacientes diabéticos ou não diabéticos que sofrerem AVCI. Esta informação não está de acordo com a literatura, que refere um aumento dos dias de internamento nos pacientes diabéticos que sofrerem AVCI. Conclusão: Este estudo não revela uma associação da glicémia à entrada na etiologia do AVC nem na sua evolução, porém é necessário efetuar mais estudos com uma amostra maior e com registos completos da glicémia à entrada no SU e o correto diagnóstico de Diabetes Mellitus dos doentes.
- Rotura da coifa dos rotadores: qual a melhor abordagem clínica?Publication . Silva, Luís Miguel Ramos Costa; Nunes, Jorge Fernando PonIntrodução: A coifa dos rotadores é composta por quatro músculos, nomeadamente: O subescapular; o supraespinhoso; o infraespinhoso; e o pequeno redondo. A coifa dos rotadores tem como função para além dos movimentos do ombro, a estabilização dinâmica da articulação gleno-humeral. As doenças musculo-esqueléticas (MSDs) pertencem às patologias mais incapacitantes nos adultos em idade ativa. A omalgia é a terceira causa mais comum de incapacidade musculo-esqueléticas seguida da lombalgia e cervicalgia, respetivamente. Objetivo: O objetivo deste trabalho é uma revisão sistemática mais atual sobre o tema, permitindo usar essa informação para ajudar no diagnóstico e terapêutica no contexto clínico atual e desenvolver com base na informação colhida, uma guideline de abordagem no caso de suspeita de rotura da coifa dos rotadores. Desenvolvimento: Tendo em conta esse objetivo, a metodologia passará pela pesquisa de artigos na PubMed com critério de seleção: língua portuguesa ou inglesa, o intervalo de tempo de publicação até 5 anos atrás, artigos de revisão. Este trabalho permitirá ter uma visão mais recente permitindo um diagnóstico precoce e assim um tratamento mais adequado. Conclusões: O conhecimento da fisiopatologia e da técnica relativa ao diagnóstico imagiológico e tratamento cirúrgico da síndrome do conflito subacromial e da doença da coifa dos rotadores sofreram uma evolução exponencial nos últimos anos, permitindo um melhor diagnóstico e um tratamento mais eficaz da patologia. Contudo, é evidente a controvérsia existente em torno da definição de síndrome do conflito subacromial, sua fisiopatologia e tratamento, dificultando a realização de estudos científicos, por falta de definição de critérios clínicos, imagiológicos e patológicos precisos e uniformes. Por outro lado, vários especialistas nesta patologia têm contribuido para a uniformização da abordagem destes doentes através da criação de algoritmos de diagnóstico bem como de critérios apropriados de utilização (AUC) que visam orientar a reparação cirurgica das roturas totais da coifa dos rotadores.
- Awareness, perception and usage of mobile applications for health and wellnessPublication . Calçada, Diogo Jose de Azevedo; Martins, Henrique Manuel GilIntroduction: Nowadays, health services face great challenge due to lack of staff and difficult accessibility. To fill this gap is necessary the patient involvement through the managing of his disease to not need more expensive treatments. With the development of smartphones and availability of wireless network, there is a possibility of mobile platforms to become a health care delivery vehicle. mHealth or mobile health was defined by Global Observatory for eHealth as a medical practice supported by mobile devices. These applications are seen as very useful tools in the prevention and management of the main mortality causes. As the empowerment of patients is a key element so that health services reach the majority of the population, mHealth applications (mHealth apps) should be positioned as one of the main health care delivery platforms. The purpose of this study is evaluate the awareness, perception and reported use of mHealth apps in the medical students in Portugal and in a convenience sample of portuguese citizens. Methodology: This study is a quantitative methodology. The focus of study was the population of medical students of portuguese medical schools and the portuguese population. Data collection was done through a questionnaire. Results: It was obtain 528 valid responses from medical students and 301 of the Portuguese citizens. In the sample of medical students, 65,6% (n=258) claimed that knew what was a mHealth app and 88,4% said they knew at least one mHealth app. In the sample of the portuguese population 62,9% (n=159) claimed that knew what was a mHealth app and 74,2% said they knew at least one mHealth app. The best known mHealth apps were about physical exercise – 86,0% in the medical students and 87,1% in the portuguese population. 79,4% (n=181) of the sample of medical students and 78,8% (n=93) of the sample of the portuguese population has used some mHealth app. The frequency of use of mHealth apps was high in both sample, with 64,9% of high frequent users (using at least three times per week) in the sample of medical students and 69,9% in the sample of the portuguese population. Dividing the mHealth apps on leading causes of death, it is found that, 39,2% (n=71) of the sample of medical students and 24,4% (n=20) of the sample of the portuguese population were using this subset of mHealth apps. Statistical significance was found between "being a medical student" and perception of mHealth apps (p=0,001) and the use of mHealth apps on the main causes of death (p=0,019). The association between age and mHealth apps perception was also statistically significant (p=0,030). A trend toward statistical significance between the level of education and the perception of mHealth apps (p=0.065) and between the age group and the use of mHealth apps (p=0.053) was also found. Discussion: The apps are a tool with great potential, little need for monetary investment or to teach how to use and the most important factor for its use is the mobile device. For now, the main engines of development of mHealth apps are private companies which may have led to the apps on exercise being the most popular mHealth apps (known and used). One can not exclude the possibility of using these apps in medical schools. As most of the work is done in the commercial field, the developers have focused on diseases typical of developed countries. Thus, the heart disease is one of the most studied and with more applications with HIV/AIDS. The perception may be influenced by other factors such as interaction with the environment, peers, purchasing power and predisposition for this type of technology. Almost all of those who know and have some perception of mHealth apps use them. Despite the high acceptance of new technologies among younger age groups, the monetary factor is only surpassed in age group [23; 28[. From the point that smartphone is acquired people tend to keep it all the time with them leading to a large number of high frequent users. Very few people use mHealth apps of the main causes of death. The large discrepancy between the use of mHealth apps and the use of this subset of mHealth apps raises the possibility that the questionnaire was not clear and/or the respondent was not familiar with the term. This possibility is also supported by the literature as there is a high acceptance and dissemination of health programs based on mHealth apps. Conclusion: There is a high level of awareness, perception, use and frequency of use of mHealth apps being the smartphone the key to use these tools. The mHealth apps seem to have applicability in the National Health System, but further studies are needed to assess if this option is cost-effective. Moreover, this technology can be a potential teaching platform in medical schools. It seems that the older age groups have some reluctance to use apps. Possibly the adaptation of existing apps to age group or use with support can dissolve this reluctance. A break between the use of mHealth apps and mHealth apps of the main causes of death was found. This information opens a window of intervention to the national health system in order to increase the use of this subset of mHealth apps. More studies are needed to uncover the true nature of this variable.