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- Perfil do idoso com sintomas depressivosPublication . Correia, Catarina João Albuquerque; Santos, Vitor Manuel dosA depressão, em pacientes idosos, tem-se revelado um problema comum, que interfere, por vezes, de forma decisiva, na sua qualidade de vida. Este problema tem sido alvo de diversos estudos, que apontam para a existência de uma relação entre a idade avançada e a patologia depressiva, patologia esta, que se apresenta uma forma singular nos idosos. Este trabalho tem como objetivo contribuir para o estudo dessa singularidade, através da análise de algumas variáveis, que podem ajudar a caracterizar o perfil do idoso com sintomatologia depressiva (indivíduos mais de 65 anos de idade), em pacientes do Centro de Saúde da Covilhã e da Unidade de Saúde Familiar BRIOSA (Centro de Saúde Norton de Matos – Coimbra). Os dados foram recolhidos através de um questionário, a 366 pacientes idosos, que aceitaram participar no estudo. O questionário é constituído por duas partes: uma primeira parte que contempla o conjunto de variáveis em estudo e uma segunda parte onde foi aplicada a Escala de Depressão Geriátrica, com 30 itens. A análise dos resultados deste estudo, permite destacar alguns fatores que contribuem para a construção do perfil do idoso com sintomatologia depressiva, na amostra estudada. Local residência, sexo, idade, peso, estado civil, nº de filhos, proximidade com os filhos, agregado familiar e ocupação de tempos livres, revelaram-se fatores importantes.
- Aleitamento materno: prevalência e fatores envolvidos no seu abandonoPublication . Vieira, Inês Regina Ferreira; Meyer, Jayson William; Oliveira, José António Martinez Souto deIntrodução: O aleitamento materno é essencial para a saúde do bebé. É o alimento mais completo e que melhor se adequa a todas as necessidades nutricionais durante os primeiros 6 meses de vida do recém-nascido. Apesar das recomendações do aleitamento exclusivo até aos 6 meses de idade, formuladas pela OMS, a União Europeia tem uma das prevalências mais baixas de aleitamento materno exclusivo para a duração recomendada. De facto, a prevalência da amamentação nos primeiros meses é bastante alta mas diminui acentuadamente ao longo do tempo. Assim, este tema reveste-se de uma grande importância para tentar perceber e posteriormente adereçar os motivos que levam ao seu abandono. Objetivos: Avaliar a prevalência do aleitamento materno e identificar os principais fatores que levam ao seu abandono. Mais concretamente, pretende-se verificar se questões como a idade da mãe, o grau de escolaridade materna, o número de horas de trabalho e o rendimento contribuem para o abandono prematuro do aleitamento, bem como a prevalência da amamentação pós-parto e verificar se há diferenças na amamentação entre duas unidades assistenciais das Regiões Norte e Centro. Metodologia: Foi aplicado um questionário a puérperas quando da consulta de revisão do puerpério no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Pêro da Covilhã e na USF de São João de Ovar, integrado no ACES do Baixo Vouga. Os dados foram recolhidos entre Janeiro e Abril de 2015. A amostra total deste estudo é composta por 83 puérperas. Resultados: Verificou-se que a prevalência da amamentação nas primeiras horas de vida do bebé é bastante elevada (98.8%). Das hipóteses testadas, o grau de escolaridade materna, o número de horas de trabalho e o rendimento não apresentaram correlação estatisticamente significativa com o abandono do aleitamento. Por outro lado, a idade mais jovem da mãe provou ter influência na duração do mesmo. Além disso, aquando da aplicação do questionário, 16% das mães já não amamentava. Não foram observadas diferenças significativas na prevalência da amamentação entre as Regiões Norte e Centro. Conclusões: Apesar da alta prevalência do aleitamento nas primeiras horas de vida do bebé, algumas mães já tinham deixado de amamentar quando da consulta de revisão puerperal e várias faziam-no em regime não exclusivo. Estes dados não seguem as recomendações da Organização Mundial de Saúde. È necessário uma maior intervenção e educação das mães referente a este assunto, de forma a melhorar as taxas de continuidade da amamentação.
