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- O Foral da Covilhã (1510)Publication . Soares, Filipe Alexandre Castela; Osório, Paulo José Tente da Rocha SantosO Foral Manuelino da Covilhã é um livro que se encontra à Guarda do Arquivo Municipal. Este projeto de investigação de dissertação, do 2.º ciclo do Mestrado em Ciências Documentais, da Universidade da Beira Interior, intitulado O Foral da Covilhã (1510): Edição, Estudo e Glossário, apresenta uma explicação modernizadora, simples e de fácil interpretação, do documento em estudo. A investigação está demarcada em três momentos diferenciados. No primeiro momento introduz-se um enquadramento histórico, linguístico e cultural dos forais novos, manuelinos ou forais quinhentistas, importante para estudo da história dos municípios portugueses, destacando-se a edição facsimilada que nos permite uma leitura fiel aos escritos originais. Numa segunda parte, faz-se uma transcrição e interpretação do foral da Covilhã, com uma alusão aos factos evidenciados no documento. Por fim, é elaborado um glossário elucidativo do léxico próprio deste tipo de documentos do século XVI, que torna mais acessível a interpretação de toda esta investigação.
- O Sonho no Texto Poético de Expressão PortuguesaPublication . Gil, Célia Maria Brás; Pereira, Reina Marisol TrocaParto, nesta viagem pelo mundo do sonho, embarcada no livro, aquele que nos conduz inevitavelmente ao prazer, à imaginação, à compreensão de si mesmo e dos outros e à escrita. Abordo a importância da leitura, destacando o encanto e a magia do livro que nos permite sonhar, imaginar, criar e fruir, constituindo, ao mesmo tempo, fonte de aquisição de conhecimentos, que permite aos leitores tornarem-se cidadãos críticos e interventivos. E é em casa que, desde muito cedo, se deve estimular o gosto pela leitura. À escola compete dar continuidade a essa motivação e contribuir para a formação de leitores questionadores, atentos, reflexivos e competentes. Termino o primeiro capítulo com a importância da leitura na edificação do sonho motivador, criador e transformador, bem como da importância do sonho para o ato de escrever. Nesta viagem, ouso deitar um olho ao passado para reencontrar a infância, um paraíso perdido recuperado por muitos poetas, com o intuito de reencontrar a felicidade; o amor idealizado, num passado, onde os poetas se inspiram para enfrentar as agruras do presente; a coragem de um povo de navegadores, que ousou sonhar e partiu em busca de um novo império; mas também a desilusão e a inutilidade do sonho, provocada pelo desencanto e desilusão presentes pela não concretização dos sonhos. Com um pé no presente, congratulo os poetas que enalteceram o poder do sonho, edificador, motivador e que nos faz prosseguir nesta viagem, que é a própria vida; os poetas que cantaram sentimentos que motivam o sonho, especialmente o amor, que continuará a ser a grande alavanca do sonho; mas também os que cantaram o desmoronar dos sonhos, a sua ilusão efémera e a desilusão do eu poético a quem, às vezes, o sonho abandona. Não poderia deixar de lançar uma asa no futuro para contemplar os poetas que acreditam nos sonhos futuros, e, ainda, aqueles para os quais o sonho é fuga, é irrealidade, é ludíbrio e morte.
