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- A low power engine test standPublication . Novo, Carlos Andres; Brojo, Francisco Miguel Ribeiro ProençaThe engine test stand is a set of systems needed to identify, map, or optimize an engine. The complex task of the integration of those system requires many areas of expertise. This work tries to tackle that, aiming on three main points. One is provide a list of the set of transducers and measurements needed to test an engine. Second is to provide basic knowledge of the techniques needed to put to practice to achieve a data acquisition. And third the development of a dynamometer controller based on renewable energies, to be more precise, on wind energy harvesting. To conclude this work a transient analysis of the controller is listed.
- Estado de mal epilético: casuística de uma Unidade de Cuidados Intensivos não especializada em doentes neurocríticosPublication . Esteves, Bruno Filipe Oliveira; Branco, Vítor Alexandre Pereira GonçalvesO estado de mal epilético é uma emergência neurológica ocasionalmente diagnosticada e tratada fora do ambiente de unidades especializadas em cuidados neurocríticos e cuja abordagem por vezes requer a aplicação de procedimentos intensivos. Com este trabalho pretende-se descrever a casuística de estado de mal epilético num serviço de Medicina Intensiva polivalente, quanto a número de casos, demografia e comorbilidades dos doentes, forma de estado de mal, diagnóstico etiológico, métodos de monitorização e tratamento, assim como os resultados vitais e funcionais. Para o efeito, foi realizado um estudo transversal e retrospetivo englobando todos doentes adultos diagnosticados e tratados por estado de mal epilético na Unidade de Cuidados Intensivos do Centro Hospitalar Cova da Beira ao longo dos últimos 10 anos. Obtiveram-se dados referentes a 30 processos clínicos de doentes com idades compreendidas entre os 24 e 92 anos, sendo 70% deles do sexo masculino. Os principais fatores desencadeantes de estado de mal epilético identificados foram a lesão cerebral pós-anóxica (33.3%), as doenças cerebrovasculares (10.0%) e os distúrbios hidroeletrolíticos (10.0%). Em termos semiológicos, o estado de mal epilético convulsivo generalizado foi a forma de apresentação mais frequente, tendo ocorrido em 50% dos casos. Em 56.7% dos doentes a duração do episódio ictal foi superior a 60 minutos. Na abordagem direcionada à cessação da atividade epilética destacou-se uma elevada heterogeneidade na escolha das opções terapêuticas. De entre as diversas estratégias medicamentosas adotadas, verificou-se que os doentes a quem o diazepam foi administrado como primeira linha de tratamento, associado a outros fármacos antiepiléticos, apresentaram uma evolução clínica mais favorável quando comparados com os doentes a quem este medicamento não foi administrado. Por outro lado, a administração de fenitoína, sobretudo de forma isolada como primeira linha, esteve associada a pior prognóstico e a uma maior mortalidade. A percentagem de doentes refratários às duas primeiras linhas de tratamento foi de 40%. Constatou-se que o estado de mal epilético está associado a uma elevada mortalidade, estimada em 43.3% durante o internamento na Unidade de Cuidados Intensivos ou em 50% se considerado o intervalo até à alta hospitalar. Relativamente aos fatores de prognóstico, este estudo estabeleceu uma relação estatisticamente significativa entre o tipo de evolução clínica com a idade, etiologia e duração do estado de mal epilético. Apurou-se ainda que o indicador SAPS II (Simplified Acute Physiology Score), sobrestimou a mortalidade, ao passo que o indicador STESS (Status Epilepticus Severity Score) subestimou o prognóstico. Verificou-se também que os doentes permaneceram internados em média 11.6 dias na Unidade de Cuidados Intensivos e que a duração total do internamento hospitalar foi de 29.2 dias. Na sequência deste trabalho, deve ser equacionada uma reavaliação da abordagem de primeira linha a implementar nos casos de estado de mal epilético que dão entrada no Centro Hospitalar Cova da Beira e deve ser considerada a criação de um protocolo interno de forma a uniformizar os procedimentos.
- Estudo do valor prognóstico do Ki-67 em adenocarcinomas do colon e reto e sua correlação com o grau de diferenciação histológica, localização e prognóstico de pacientes com o respetivo tumorPublication . Alves, Ana Rita Vergílio; Muñoz Moreno, JavierIntrodução: Num mundo onde as neoplasias são cada vez mais causa de perda de qualidade de vida, ou até de morte, torna-se imprescindível o estudo do seu comportamento, tanto pelo interesse num diagnóstico precoce, como também no estabelecimento de um prognóstico. O Cancro Colorretal é a segunda neoplasia mais comum na Europa. O estadio do tumor, a classificação histológica, a presença/ausência de linfadenopatias e/ou metástases à distância, têm sido reconhecidos como factores de prognóstico. No entanto, estas características, por si só, não permitem prever na totalidade qual o resultado clínico final. Por esta razão, têm sido feitos esforços no sentido de tentar identificar novos marcadores moleculares que auxiliem, como factores de prognóstico isolados, ou em combinação com dados clínico-histopatológicos, a melhorar a previsão do desfecho e a determinar a abordagem terapêutica mais adequada. Um deles é o antigénio Ki-67, uma proteína expressa no núcleo das células durante todo o ciclo celular, com exceção da fase G0. A sua presença estritamente relacionada com o ciclo celular sugere o seu papel importante na regulação deste. Dos estudos até agora concretizados, a sua utilização como marcador de proliferação celular tem mostrado o seu reconhecimento como factor de prognóstico independente para o cancro da próstata, mama, entre outros. Contudo, no que concerne ao Adenocarcinoma Colorretal a literatura disponível revela resultados controversos quanto ao seu valor prognóstico. Objetivos: 1. Analisar a expressão imunohistoquímica da proteína Ki-67 e dos factores clínico-histopatológicos: “género”, “idade”, “prognóstico dos pacientes”, “grau de diferenciação histológica do tumor”, “localização do tumor” e “classificação TMN” de pacientes com Adenocarcinomas Colorretais. 2. Estudar o valor prognóstico da proteína Ki-67 em Adenocarcinomas Colorretais e a sua correlação com alguns parâmetros clínico-histopatológicos. Métodos: Foram estudados 35 pacientes com Adenocarcinoma Colorretal que foram submetidos a resseção cirúrgica do tumor com intenção curativa, entre janeiro de 2001 e janeiro de 2003, no Centro Hospitalar Cova da Beira. Nenhum recebeu terapia neoadjuvante, tendo sido depois sujeitos a um follow-up pós-operatório de 10 anos. As amostras foram processadas histologicamente, segundo o protocolo definido pela instituição anteriormente referida, para a marcação imunohistoquímica da proteína Ki-67. Foram depois classificadas de acordo com o “grau de diferenciação histológica do tumor”, e consideradas tanto a “intensidade” como a “percentagem” de células marcadas pela proteína Ki-67. Os dados foram analisados estatisticamente considerando-se um valor p<0,05 como estatisticamente significativo. Resultados: Foi encontrada correlação estatisticamente significativa (p<0,05) entre a “expressão imunohistoquímica de células marcadas pela proteína Ki-67” e o “prognóstico dos pacientes”. Contudo, não se verificaram resultados estatisticamente significativos entre a “expressão imunohistoquímica de células marcadas pela proteína Ki-67” relativamente à “localização do tumor” e “grau de diferenciação histológica do tumor”. Ao fim de 10 anos a mortalidade foi de 37,1%.
- Caracterização da utilização da ventilação mecânica não invasiva na Unidade de Cuidados Agudos DiferenciadosPublication . Araújo, Paula Sofia Santos; Branco, Vítor Alexandre Pereira GonçalvesIntrodução: A Ventilação Mecânica Não Invasiva tem sido usada cada vez mais na Insuficiência Respiratória Aguda e na Crónica Agudizada devido à sua eficácia. Por não ser necessário recorrer a invasão da via aérea, esta técnica evita todas as complicações a ela associadas sendo à partida, geradora de menor morbilidade e mortalidade, implicando menos custos comparativamente à Ventilação Mecânica Invasiva. As Unidades de Cuidados Intermédios por estarem dotadas da monitorização e recursos humanos necessários à vigilância contínua dos doentes constituem fator potenciador das vantagens desta técnica. Objetivo: Caracterizar a utilização da VMNI numa Unidade de Cuidados Intensivos Intermédios, neste caso a Unidade de Cuidados Agudos Diferenciados do Hospital Pêro da Covilhã, demonstrando a experiência durante um ano de atividade (de 1 de setembro de 2013 a 30 de setembro de 2014). Material e métodos: Estudo de carácter observacional, descritivo e retrospetivo. A colheita de dados foi feita diretamente nos processos clínicos (informáticos) dos doentes arquivados (base de dados) na instituição, tendo sido utilizado um formulário próprio, previamente testado. Foram analisados os dados epidemiológicos, clínicos e gasométricos. Os números dos processos foram disponibilizados pelo Gabinete de Estatística (GEPI) do HPC. Resultados: Num total de 174 doentes estudados, 22 (13%) foram ventilados de forma não invasiva. Destes excluíram-se 3 por falta de informações referentes à ventilação. Neste total de 19 doentes (11%), a maioria era do sexo masculino (n=11; 79,18%) e a média das idades apresentada era de 76,84 anos. A grande maioria dos doentes provinha do Serviço de Urgência (68,4%), seguindo-se as Enfermarias (21,1%) e a UCI (10,5%). As patologias que motivaram a Ventilação Não Invasiva foram, por ordem decrescente, a Pneumonia (n=15; 78,9%), a Insuficiência Cardíaca Descompensada (n=7; 36,8%), a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica Agudizada (n=6; 31,6%), o Edema Agudo do Pulmão (n=2; 10,5%), a Síndrome de Dificuldade Respiratória do Adulto (n=1; 5,3%), a Exacerbação da Asma (n=1; 5,3%), o Tromboembolismo Pulmonar (n=1; 5,3%) e, finalmente, a Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (n=1; 5,3%). Algumas comorbilidades foram frequentes, nomeadamente, a Hipertensão Arterial (n=12; 63,2%), a Insuficiência Cardíaca (n=9; 47,4%), a Diabetes Mellitus (n=8; 42,1%), a Anemia (n=8; 42,1%), e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (n=6; 31,6%). Quanto ao modo ventilatório utilizado, todos doentes foram tratados com Bi-level Positive Airway Pressure (BiPAP). O único tipo de interface doente/ventilador utilizado foi a máscara facial. Os doentes foram avaliados a nível gasométrico (pH, PaO2, PaCO2 e SatO2) e fisiológico (FR, FC, TA e SpO2), antes do início da ventilação e 24 horas após. Às 24 horas observou-se a melhoria das trocas gasosas e dos parâmetros fisiológicos na maioria dos doentes. A duração média da ventilação foi sobreponível com a média da duração do internamento, sendo 4,37 dias e 4,26 dias respetivamente. A taxa de mortalidade observada foi de 52,6% (n=10), sendo que 8 (42,1%) destes doentes não tinham indicação para ventilação invasiva e/ou tinham uma Ordem de Não Reanimar. Conclusões: Concluiu-se que a maioria dos resultados obtidos para os doentes em estudo estão de acordo com a literatura vigente. A Ventilação Não Invasiva demonstrou ter sido eficaz no que diz respeito aos parâmetros gasométricos e fisiológicos, no entanto verificou-se uma taxa de mortalidade significativa que poderá ser explicada pelas características da população (idade e comorbilidades) associada a uma percentagem elevada de Pneumonia (78,9%). Um estudo prospetivo neste âmbito seria uma alternativa que permitiria ultrapassar a maioria das dificuldades experienciadas neste estudo.
- Estudo do valor prognóstico do Bcl-2 em adenocarcinoma do colon e reto e sua correlação com os graus de diferenciação e localização do respetivo tumorPublication . Nurdin, Aliya Nurala Madatali; Muñoz Moreno, JavierObjectivo: Analisar a imunoexpressão do marcador tumoral bcl-2 no cancro do cólon e reto, a sua localização e grau de diferenciação e correlacionar com o prognóstico clínico-patológico. Métodos: Foram estudados 30 pacientes com adenocarcinoma do colon e reto, submetidos à resseção cirúrgica do tumor no Centro Hospitalar Cova da Beira no período compreendido entre 2001 a 2003. As peças cirúrgicas foram analisadas segundo técnicas de marcação imunohistoquímica para a proteína bcl-2, classificadas em adenocarcinoma bem, moderadamente ou pouco diferenciado, de acordo com a presença de padrão glandular. Os dados obtidos foram analisados pelos teste não paramétrico Teste U de Mann-Whitney para verificar a relação entre o prognóstico e percentagem de células positivas para o bcl-2 e os testes de ?2 e de Cramer para as variáveis localização do tumor e relação com o prognóstico e grau de diferenciação e relação com o prognóstico. Os dados foram analisados através do Pacote de Software para ciências Sociais (SPSS), versão 22.0®, e um valor-p inferior ou igual a 0,05 foi considerado significativo em todos os testes estatísticos. . Resultados: A expressão imunohistoquímica do bcl-2 foi positiva em 16 tumores (53%) e negativa em 14 (47%). Verificamos a existência de uma correlação estatisticamente significativa entre a percentagem de células marcadas para bcl-2 e o prognóstico do paciente (p=0,002). Não foi encontrada correlação entre o grau de diferenciação do adenocarcinoma ou a localização e o prognóstico do paciente (p=0,292 e p=0.563 respetivamente). Conclusões: A expressão imunohistoquímica do bcl-2 está associada ao prognóstico clinico-patológico do paciente, sendo que uma maior expressão do marcador confere um melhor prognóstico ao paciente. Relativamente ao grau de diferenciação e localização do adenocarcinoma não foi encontrada correlação significativa com o prognóstico do paciente.