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- Plasmid purification by using a new naphthalene tripodal supportPublication . Santos, Tiago; Proença, Z.; Queiroz, João; Tomaz, C. T.; Cruz, CarlaThe aim of this work was to employ a new naphthalene tripodal support for the isolation of supercoiled (sc) isoform of plasmid (pDNA) from a native sample. This support is for the first time synthesized and used in pDNA purification. The naphthalene tripodal ligand was synthesized and characterized to assess its purity and subsequently immobilized onto an epoxy-activated Sepharose CL-6B, using mild conditions and resulting in a ligand density of 0.32 mmol naphthalene tripodal/g derivatized Sepharose CL-6B. The complete characterization of naphthalene tripodal Sepharose CL-6B support was performed by High Resolution Magic Angle Spinning (HR-MAS) NMR spectroscopy, scanning electron microscopy (SEM) and elemental analysis. The affinity was measured by SPR biosensor between naphthalene tripodal ligand immobilized on the surface and sc pVAX1-LacZ and the KD was 8.65 10 8 ± 1.0 10 8 M in 10 mM Tris-HCl pH 8.0, at T = 25 C, indicating a high affinity. For comparison reasons, the affinity ligand 3,8-diamino-6-phenylphe nanthridine (DAPP) was also immobilized on the chip surface and the KD for sc pVAX1-LacZ is lower than with naphthalene tripodal. Saturation transfer difference-nuclear magnetic resonance spectroscopy (STD-NMR) experiments showed that the interactions between the naphthalene tripodal–Sepharose CL-6B and DAPP-Sepharose supports and the 50-mononucleotides are mainly hydrophobic and p-p stacking. The isolation of sc pDNA isoform was achieved with low salt concentrations, using 95 mM NaCl in binding step and 550 mM NaCl in elution step at T = 4 C and pH 8, thus reducing the economic and environmental impact.
- O Impacto da Adenoamigdalectomia nas Perturbações Comportamentais de Crianças com Distúrbios Respiratórios Obstrutivos do SonoPublication . Pinto, Joana Filipa Ferreira; Teles, Rafaela da Cruz Vieira VelosoIntrodução: As crianças com Distúrbios Respiratórios Obstrutivos do Sono (DROS) podem apresentar sintomas comportamentais similares àqueles da Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA): hiperatividade, impulsividade e falta de atenção. Este quadro clínico pode levar a diagnósticos erróneos de PHDA, com consequente instituição de terapêutica farmacológica a longo prazo. Em idade pediátrica, a hipertrofia adenoamigdalina (HAA) é a principal causa dos DROS; por isso, a adenoamigdalectomia (AVA) pode resolver este quadro clínico. Objetivo: Esta monografia pretende avaliar o papel da AVA nas perturbações comportamentais dos DROS infantis. Metodologia: O conjunto de artigos incluídos nesta revisão sistemática foi obtido com recurso à base de dados eletrónicos PubMed. A pesquisa foi restrita à bibliografia publicada nos últimos quatro anos e utilizou as seguintes expressões: (“adenotonsillectomy” [Title/Abstract] OR “sleep-disordered breathing” [Title/Abstract] OR “obstructive sleep apnea” [Title/Abstract]) AND (“behavior” [Title/Abstract] OR “ADHD” [Title/Abstract]). Resultados: Todos os estudos concluíram que, após a realização da AVA, como modalidade terapêutica para os DROS em crianças com HAA, ocorria melhoria do comportamento, denotada objetivamente por alterações correspondentes nos instrumentos de avaliação comportamental (Nível de Evidência IB). Os benefícios comportamentais da cirurgia verificaram-se precocemente e mantiveram-se por, pelo menos, um ano (Nível de Evidência III). Não se identificou nenhuma característica individual do paciente que influenciasse o efeito da cirurgia no comportamento (Nível de Evidência IB). Conclusão: A AVA está associada a melhoria das perturbações comportamentais dos DROS da criança (Grau de Recomendação A), pode prevenir sequelas cerebrais irreversíveis e evitar o recurso a terapia médica prolongada.
- Rastreio Auditivo Neonatal Universal no CHCB, uma análise retrospetiva (2011-2016)Publication . Diogo, Sofia Andreia Pimenta; Cerejeira, Rui António Soares; Duarte, VanessaIntrodução: A audição desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da linguagem e cognição. A perda auditiva limita a aquisição de competências linguísticas durante a fase crítica do desenvolvimento psicomotor e tem uma prevalência de 1-3/1000 nascimentos. O Rastreio Auditivo Neonatal Universal (RANU) permite a deteção precoce de hipoacusia, possibilitando uma intervenção atempada. Em Portugal, está recomenda a implementação de programas de RANU, seguindo os preceitos do Joint Comitee on Infant Hearing (JCIH). Todas as crianças devem ser testadas até aos 30 dias de vida e no caso de perda auditiva confirmada, a intervenção deverá ter início até aos seis meses. Objetivo: Avaliação da implementação do RANU realizado no Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) nos últimos 5 anos e o seguimento a longo prazo das crianças de risco. Materiais e Métodos: Estudo retrospetivo por revisão dos processos clínicos de todos os recém-nascidos (RN) internados no Departamento de Saúde da Criança e da Mulher, submetidos a avaliação audiológica inicial por otoemissões acústicas (OEA), complementada em fases subsequentes por potenciais evocados auditivos do tronco cerebral (PEATC). Foram analisadas as avaliações periódicas (AP). Estudo relativo ao período entre 1 de janeiro de 2011 e 1 de dezembro de 2016. Resultados: O rastreio auditivo é constituído por 3 fases segundo o binómio “passa”/“refere”. Foi aplicado a 3237 (95,1%) de um total de 3402 RN. Na primeira fase, aplicaram-se OEA antes da alta hospitalar, 15 RN (0,5%) não passaram e 165 (5,1%) não puderam ser avaliados, a maioria por falta de comparência (65,5%). Nas fases subsequentes foram aplicadas OEA e PEATC. Apenas 1 RN foi encaminhado à terceira fase. O índice de falsos positivos foi de 0%. O fator de risco (FR) mais frequente foi a história familiar de surdez (49,0%). 568 RN (16,7%) necessitaram de cuidados intensivos (CI) e 28 de cuidados diferenciados. Das 290 crianças acompanhadas em AP, apenas 100 (34,5%) não apresentaram intercorrências. Discussão e Conclusões: A implementação do RANU cumpriu com os indicadores de qualidade referidos pelo JCIH. Não se identificaram casos positivos no final das 3 fases do rastreio. Verificou-se um maior número de RN que necessitaram de CI relativamente ao que é referido pela JCIH. No entanto, não foi identificado nenhum caso de perda auditiva confirmada pelo RANU, e todas as crianças que concluíram as AP tiveram alta. As faltas de comparência mostraram ser a intercorrência mais frequente. De forma a melhorar o programa de rastreio do CHCB propõe-se a reorganização das fases de rastreio, a reformulação da Folha de Codificação dos FR, a adoção das guidelines da JICH relativamente à avaliação das crianças que necessitam de CI e entrega de um folheto informativo aos cuidadores no momento do rastreio.