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- Potencial terapêutico do exercício físico na Doença de ParkinsonPublication . França, Ângela Magda dos Santos; Baltazar, Graça Maria FernandesA Doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente. Dado que o envelhecimento é o principal fator de risco desta patologia, a sua incidência tende a aumentar, em paralelo com o envelhecimento da população mundial. Do ponto de vista fisiopatológico, caracteriza-se pela degenerescência dos neurónios dopaminérgicos presentes na substância nigra, uma região do sistema nervoso central cuja função é essencial para a coordenação motora. Assim, esta patologia cursa, sobretudo, com uma série de sintomas motores, sendo os principais o tremor de repouso, rigidez, bradicinesia e a instabilidade postural. Contudo, sintomas não motores estão também presentes, tais como distúrbios do sono, alterações de humor, alterações sensoriais e declínio cognitivo. Esta patologia é uma doença crónica, sendo o seu tratamento apenas sintomático e não curativo. A terapêutica consiste, fundamentalmente, na administração de fármacos que colmatam a deficiência de dopamina a nível central, visando a minimização dos sintomas motores. Porém, com a toma continuada da medicação, o efeito terapêutico vai diminuindo e surgem efeitos secundários não desejáveis, tais como flutuações na resposta motora e discinesias. Por estas razões, a fim de melhorar a qualidade de vida destes doentes, torna-se crucial encontrar outras estratégias, sobretudo não farmacológicas e que controlem também os sintomas não motores. Atualmente, os diversos estudos desenvolvidos têm demonstrado que a prática de exercício físico pode constituir uma opção eficaz para o tratamento das doenças relacionadas com o envelhecimento como é o caso da Doença de Parkinson.
