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- Exacerbação de AsmaPublication . Ferreira, Luísa Leite Lacerda; Correia, António José Simões dos Reis MartinsIntrodução: A Asma é uma das doenças crónicas mais comuns em todo o mundo, afetando aproximadamente 300 milhões de pessoas. Apesar da prevalência estável nos países desenvolvidos, a incidência tem vindo a aumentar nos países em desenvolvimento. Para além de potencialmente grave, exerce um impacto substancial nos sistemas de saúde e na sociedade. O maior ónus está associado às crises asmáticas (exacerbações), muitas vezes, preveníveis. As exacerbações, além de serem uma importante causa de internamento hospitalar, provocam sofrimento e diminuição da qualidade de vida do doente, seus familiares e grupos de pertença. Objetivos: Esta revisão bibliográfica pretende rever e atualizar bases teóricas sobre exacerbação de asma e alguns dos factores desencadeantes, capacitar os doentes para a identificação do agravamento da sua doença e sistematizar a terapêutica para a autogestão da exacerbação, assim como, definir ações preventivas desses episódios. Materiais e métodos: Foram pesquisados artigos científicos dos últimos cinco anos, disponíveis em bases de dados reputadas, maioritariamente, PubMed. Esta revisão da literatura médica foi baseada apenas em estudos, nas línguas portuguesa e inglesa, realizados na espécie humana, sendo ainda complementada com fundamentação teórica. Desenvolvimento: A exacerbação de asma corresponde ao agravamento do estado crónico de obstrução, inflamação e espessamento das vias áreas. O não cumprimento da terapêutica de controlo e a exposição a vários factores desencadeantes foram identificados como os principais responsáveis por estes episódios. Sintomas como pieira, dispneia, aperto torácico e tosse podem estar presentes, mas é através da medição do PEF (débito expiratório máximo instantâneo) que o doente identifica o agravamento da sua asma. Cada doente deve cumprir a terapêutica de controlo, ser capaz de identificar e tomar medidas preventivas em relação aos seus desencadeantes, bem como, estar apto para a autogestão do agravamento da sua doença, de acordo com o plano individual de ação. Conclusão: Ao longo desta revisão bibliográfica foi reforçada a necessidade da educação dos doentes acerca da doença. Para que esta aprendizagem seja efetiva, é necessário que inclua explicação teórica da doença, com esclarecimento dos benefícios da terapêutica de controlo, demonstração e avaliação da técnica inalatória e que seja elaborado um plano de ação individual, idealmente, escrito. A aquisição deste conhecimento por parte do doente, reflete-se numa melhor técnica de execução das inalações, maior adesão à terapêutica e consequentemente uma melhor autogestão, com menos exacerbações da doença.