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- O valor preditivo do serótipo IgA dos fatores reumatóides para artrite erosiva em doentes com artrite reumatóidePublication . Pereira, Ana Isabel Fernandes; Pessoa, Cláudia Cristiana de Carvalho Vaz; Inês, Luís Pedro Bolotinha de SousaIntrodução: A artrite reumatóide é uma das mais comuns desordens musculosqueléticas inflamatórias crónicas. Á medida que a doença avança, ocorrem danos tecidulares, com destruição da cartilagem e do osso, levando ao aparecimento de erosões articulares irreversíveis que ditam o prognóstico destes doentes. O valor dos diferentes serótipos do fator reumatóide no prognóstico da artrite reumatóide ainda é uma questão em debate. E o serótipo de imunoglobulina A do fator reumatóide, em particular, não é habitualmente pesquisado na prática clínica. Tendo em conta estes aspetos e o facto de serem determinados os diferentes serótipos do fator reumatóide no laboratório da Unidade Local de Saúde da Guarda, considerou-se pertinente realizar este estudo, visando avaliar o valor preditivo da imunoglobulina A do fator reumatóide no aparecimento de artrite erosiva. Materiais e métodos: Estudo observacional transversal de doentes com diagnóstico de artrite reumatóide, observados consecutivamente em consulta hospitalar de Reumatologia na Unidade Local de Saúde da Guarda, de abril a agosto de 2017. Os parâmetros analisados incluíram: sexo, idade, duração da artrite reumatóide desde o diagnóstico, hábitos tabágicos, seropositividade para fator reumatóide imunoglobulina A, para fator reumatóide imunoglobulina M e para anticorpo anti-péptido citrulinado cíclico, presença de erosões articulares em radiografia de mãos e pés. Aplicou-se análise univariada e multivariável de regressão logística, tendo como variável dependente a artrite erosiva e como variáveis independentes os fator reumatóide imunoglobulina M, fator reumatóide imunoglobulina A, anticorpo anti-péptido citrulinado cíclico, juntamente com as co-variáveis potencialmente confundentes, com cálculo de odds ratio para erosões e intervalos de confiança a 95%. Resultados: Foram incluídos no estudo 86 doentes. A regressão logística univariada mostrou associação positiva significativa dos fator reumatóide imunoglobulina A, fator reumatóide imunoglobulina M e anticorpo anti-péptido citrulinado cíclico com a artrite erosiva. Nas análises multivariadas para cada marcador serológico, ajustando para o sexo, idade à data de diagnóstico, duração da doença à data da radiografia e hábitos tabágicos, os odds ratio (OR) para artrite erosiva associados aos fator reumatóide imunoglobulina A, fator reumatóide imunoglobulina M e anticorpo anti-péptido citrulinado cíclico foram, respetivamente: OR =2,42 (IC95%: 0,72-8,07; p=0,152); OR =3,54 (IC95%: 1,16-10,83; p=0,027); OR =4,13 (IC95%: 1,33-12,82; p=0,014). Verificou-se que o fator reumatóide imunoglobulina M, o fator reumatóide imunoglobulina A e o anticorpo anti-péptido citrulinado cíclico estão fortemente associados entre si (teste qui-quadrado com p<0,001 para qualquer das associações). Conclusões: Com este estudo conclui-se que o serótipo imunoglobulina A do fator reumatóide não demostrou valor preditivo independente para artrite erosiva. E que dada a forte associação entre os marcadores analisados, particularmente entre o fator reumatóide imunoglobulina A e o fator reumatóide imunoglobulina M, não se recomenda a determinação do fator reumatóide imunoglobulina A na prática clínica corrente.
- Avaliação da sensibilidade e especificidade da histeroscopia diagnóstica relativamente à análise histopatológicaPublication . Freire, Inês Santos; Meyer, Jayson WilliamIntrodução: A histeroscopia é um procedimento seguro no estudo da cavidade intrauterina, a ser realizada na primeira fase do ciclo menstrual. Os avanços tecnológicos contribuíram para a sua maior aceitação como exame complementar de diagnóstico e terapêutica. É considerada o “gold standard” na abordagem de diversas lesões benignas e as suas indicações têm-se multiplicado. Pretende-se avaliar a sensibilidade e especificidade da histeroscopia, identificar as principais indicações para a sua realização e as patologias mais frequentes, por faixa etária e estado menopáusico. Metodologia: Estudo retrospetivo de 1038 histeroscopias realizadas no Centro Hospitalar Cova da Beira, entre o mês de janeiro de 2012 e maio de 2017. Na análise estatística foram utilizados os softwares SPSS® e MedCalc®. Resultados: A idade média das pacientes é de 54,75±13,69 anos, variando dos 20 aos 96 anos. Observou-se que 61,0% das pacientes estava na pós-menopausa e 39,0% na pré-menopausa. A indicação mais prevalente para histeroscopia foi o diagnóstico e tratamento de patologia uterina suspeita por outra técnica (53,4%; n=697). Obteve-se um exame bem-sucedido em 93,4% dos casos. O endométrio atrófico (30,8%; n=575) foi o achado histeroscópico mais comum. Comparou-se o diagnóstico histeroscópico com o resultado histológico em 742 casos. O diagnóstico histopatológico mais frequente foi o pólipo endometrial (51,2%; n=380). A hiperplasia endometrial predomina nas faixas etárias menores (= 59 anos) e, como o pólipo endometrial, na pós-menopausa. As neoplasias foram detetadas em idades superiores a 50 anos e na pós-menopausa. A especificidade do exame é elevada (87,3%-99,9%) e a sua sensibilidade é significativa na maioria dos achados. Discussão: A principal indicação para a histeroscopia não corresponde ao descrito na literatura, onde a hemorragia uterina anormal é a motivação primária para a sua realização. O insucesso do exame (6,6%; n=68) associa-se a dor (48,5%; n=33) e a estenose cervical (33,8%; n=23), estando de acordo com outros trabalhos. Os diagnósticos histeroscópicos diferem de outros estudos, provavelmente devido à média de idades superior na nossa investigação. A sensibilidade e especificidade podem ter sido influenciadas pela simplificação de relatórios anatomopatológicos e pela não confirmação histológica de todos os achados. Os valores obtidos no caso da neoplasia corroboram os resultados encontrados noutros estudos. Conclusões: A histeroscopia é um exame seguro e útil com bons resultados, embora não 100% sensível. O estudo deu resposta aos objetivos propostos. Sugere-se fazer uma investigação prospetiva com critérios definidos com o patologista, com confirmação anatomopatológica de todos os achados histeroscópicos e com uma amostra maior.
- Utilidade da aplicação de um questionário baseado nos critérios modificados ACR (American College of Rheumatology) na identificação de pacientes com fibromialgiaPublication . Lopes, Mário António Moreira; Pessoa, Cláudia Cristiana de Carvalho Vaz; Inês, Luís Pedro Bolotinha de SousaIntrodução: A Fibromialgia (FM) é uma síndrome clínica de etiologia desconhecida, caracterizada pela presença de dor musculoesquelética crónica generalizada. O diagnóstico é fundamentalmente clínico, com critérios que incluem outros sintomas somáticos. Em 1990 o American College of Rheumatology (ACR) elaborou critérios de classificação que foram aceites pela comunidade científica. Estes critérios e as posteriores revisões efetuadas em 2010 e 2016 contribuíram para a homogeneização do diagnóstico impulsionando os estudos sobre FM. Estes critérios apresentam as seguintes escalas: Índice de dor generalizada (WPI), Escala de gravidade de sintomas (SSS) e Escala de severidade fibromiálgica (FSS). 0bjetivo: Avaliar a validade/utilidade da aplicação de um questionário baseado nos critérios ACR mais recentes para o diagnóstico de FM, com o intuito de considerar a sua utilização nos cuidados de saúde primários. Método: Foi realizado um estudo observacional e transversal, entre novembro de 2017 e fevereiro de 2018, através da aplicação e análise dos resultados de um questionário de autopreenchimento. Foram inquiridos 50 pacientes com diagnóstico prévio de FM realizado por um reumatologista e 100 pacientes com critérios para outras doenças reumatológicas que não FM (total de 150 doentes). Foi pedido o preenchimento de uma segunda via do questionário, a ser realizado num período máximo de 3 dias. Resultados: O questionário apresentou uma especificidade e sensibilidade de 84 e 68 por cento, respetivamente, para o diagnóstico de FM. Se for considerado, para a FSS, um cut-off igual ou superior a 12, obtém-se uma especificidade e sensibilidade de 72 e 88 por cento, respetivamente, para o diagnóstico de FM. Para um cut-off igual ou superior a 13, a especificidade e sensibilidade são de 78 e 82 por cento, respetivamente. O índice kappa de 0,65 demonstra concordância moderada entre o diagnóstico de FM estabelecido pelo questionário preenchido em consulta e o diagnóstico estabelecido pela 2ª via do questionário. Conclusão: Os resultados foram insatisfatórios no que diz respeito ao valor discriminativo entre o diagnóstico clínico de FM e outras causas de dor reumatológica crónica. Avaliar a FSS parece ser mais útil do que aplicar os limites numéricos específicos dos critérios ACR. Considera-se, no entanto, a possibilidade do questionário poder ser utilizado no rastreio de pacientes com FM nos cuidados de saúde primários, com a utilização de um ponto de corte igual ou superior a 12/13 para a FSS. A reprodutibilidade moderada obtida evidencia a vantagem do preenchimento do questionário na presença de um auxiliar, que não o clínico.
- Multipatologia: interferência das opções dos doentes no controlo da doençaPublication . Quelhas, Mariana Bessa; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro de; Gama, Jorge Manuel dos ReisCom a emergência da multipatologia e da polifarmacoterapia, verifica-se um comprometimento da adesão terapêutica, o que, por vezes, exige que os doentes priorizem alguma das suas doenças de forma a terem recursos financeiros, de tempo e psicológicos para lidarem com as patologias que os atingem. Neste estudo, pretende-se: avaliar se a opinião dos doentes com multipatologia em relação às suas doenças tem influência no controlo das mesmas; e se estas relações se verificam tanto em doentes seguidos a nível hospitalar, como em doentes seguidos pelos Cuidados de Saúde Primários. Foram alvo deste estudo os doentes que tivessem pelo menos duas das três doenças seguintes: Diabetes Mellitus tipo 2, Hipertensão Arterial e Dislipidemia; e também, que fossem seguidos ou nas Consultas Externas de Medicina Interna, no Hospital Pêro da Covilhã, ou no Centro de Saúde da Covilhã, pela especialidade de Medicina Geral e Familiar. A partir de informação fornecida pelos médicos assistentes sobre o número de doentes que preenchiam os critérios de inclusão, previamente referidos, foram selecionados 33 doentes a nível hospitalar e 30 doentes seguidos a nível dos Cuidados de Saúde Primários. Estes foram, posteriormente, abordados, no sentido de responderem a uma entrevista, que consistia numa série de perguntas que pretendiam avaliar a opinião dos doentes em relação às suas doenças. No fim de cada entrevista, os médicos assistentes consultaram o processo dos doentes, verificando a existência, ou não, de controlo, para cada uma das patologias em estudo. Ao comparar os resultados obtidos através das entrevistas (opinião dos doentes sobre as suas patologias) com o grau de controlo das mesmas, encontrou-se uma associação estatisticamente significativa entre o incómodo causado diariamente pela Diabetes Mellitus tipo 2 aos doentes e o controlo desta (teste do qui-quadrado, p=0,002). Na Hipertensão Arterial, encontrou-se uma associação entre a existência de sintomas associados a esta doença e o controlo da mesma (teste exato de Fisher, p=0,024) e entre o tempo despendido com as doenças Diabetes Mellitus tipo 2 e Hipertensão Arterial e o controlo da Hipertensão Arterial (teste exato de Fisher, p=0,029). Na Dislipidemia não se encontrou qualquer associação estatisticamente significativa entre as diferentes variáveis analisadas. De realçar que não houve diferenças significativamente estatísticas entre os dados referentes aos doentes seguidos no Hospital e aos doentes seguidos no Centro de Saúde, para qualquer das doenças estudadas. As associações estatisticamente significativas encontradas, com a amostra deste estudo, foram contra a hipótese inicialmente formulada, de que a doença priorizada pelos doentes estaria melhor controlada que as restantes. Adicionalmente, não foi possível observar relações significativamente estatísticas compatíveis com a priorização dos doentes de alguma das suas doenças. Para corroborar os dados obtidos neste estudo e para que seja possível fazer uma análise inferencial para a população com multipatologia da Covilhã, propõe-se uma amostra de maiores dimensões, preferencialmente aleatória entre os doentes com multipatologia da região da Covilhã.
- Determinação do grau de exposição da população da Beira Interior ao agente zoonótico Rickettsia conoriiPublication . Almeida, Renato José Gonçalves de; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro de; Brancal, Hugo Gonçalo Monteiro Silva Aguiar; Gouveia, PaulaIntrodução: A Febre da Carraça ou Febre Escaro-Nodular é provocada pela Rickettsia conorii, uma bactéria pleiomórfica, cocobacilar de pequenas dimensões e intracelular obrigatória. O modo de transmissão ao ser-humano é pela picada da carraça. Em Portugal estima-se que a Febre da Carraça seja endémica de Norte a Sul do país, com maior incidência nos meses de Verão. Este foi um estudo retrospectivo dos doentes diagnosticados serologicamente num período de 12 anos (2006-2017) no Serviço de Patologia Clínica do Centro Hospitalar da Cova da Beira Objetivos: Avaliar o grau de exposição de seres humanos ao parasita em causa, através do banco de dados do Serviço de Patologia Clínica do Centro Hospitalar da Cova da beira. Averiguar se os casos diagnosticados como Febre da Carraça estão associados a critérios clínicos de diagnóstico, esclarecer qual a incidência por idade e meio ambiente e comparar os resultados obtido com outros estudos efetuados em Portugal. Métodos: Trata-se de um estudo retrospetivo, analítico e observacional. Foram recolhidos dados dos resultados das serologias, realizadas no Serviço de Patologia Clínica o Centro Hospitalar Cova da Beira, para identificação de Rickettssia conorii. Resultados: Para efetuar o diagnóstico serológico da febre da carraça, é recomendável efetuar duas colheitas separadas duas a três semanas, no entanto tal não se verificou para a maioria dos casos estudados. Os resultados obtidos revelaram que maior número de casos está associado a pessoas mais velhas e a meios rurais. Não foram identificados casos em crianças e não se observaram diferenças estatisticamente relevantes no que diz respeito ao género. Relativamente ao diagnóstico clínico, observou–se que apenas uma percentagem de 21,9% apresentava a tríade clássica. Conclusão: Os dados recolhidos neste estudo são semelhantes aos encontrados noutros estudos efetuados em Portugal, com exceção do grupo das crianças que a nível nacional são uma faixa etária bastante atingida Este tipo de estudo é muito importante, pois apesar das zoonoses estarem mais controladas a nível nacional, Portugal continua a ser um dos países a nível europeu com maiores taxas de incidência de Rickettsioses. Achou-se que era mais relevante salientar que perante a urgência do tratamento e para evitar complicações o diagnóstico deve ser sobretudo clinico, no entanto como foi demonstrado, é importante o diagnóstico laboratorial, para confirmar/ excluir diagnóstico, daí a importância das duas colheitas separadas 2-3 semanas, o que na maior parte das situações não se verifica.
- Avaliação do consumo de AINEs em doentes com Artrite Reumatóide e Espondilite Anquilosante no controlo da dorPublication . Silva, Adriana Maria Madeira e; Abreu, Pedro Miguel Martins de Azevedo; Fernandes, Ana Paula André Martins; Rocha, Ana Carolina dos Santos SilvaIntrodução: Os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) são eficazes no alívio sintomático da artrite reumatóide (AR), espondilite anquilosante (EA) e outras condições inflamatórias. Estando o uso de AINEs a ser generalizado, devem averiguar-se os seus efeitos adversos para serem aplicados com segurança em doentes reumáticos, incluindo os com AR e EA. A escolha farmacológica deve, assim, ser personalizada, tendo em conta a eficácia, a potencial toxicidade com outra medicação, o custo e os efeitos adversos de cada paciente. Objetivos: Este estudo foi desenvolvido com o propósito de avaliar o consumo de AINEs, relacionando-o com a dor, na população de doentes com AR e EA seguidos na Unidade de Reumatologia de Castelo Branco (UR-CB). Materiais e Métodos: Estudo observacional retrospetivo em 135 doentes seguidos na UR-CB, de março/2011 a abril/2017. Os dados foram recolhidos a partir dos processos clínicos. DAS28, BASDAI e ASDAS e EVA foram os instrumentos utilizados para a avaliação da atividade da AR, da EA e da dor, respetivamente. Utilizou-se o software SPSSv24.0 para a análise estatística dos dados. Nas inferências para a população com AR e EA seguida na UR-CB, considerou-se o nível de significância de 5%. Resultados: Os doentes observados com AR são principalmente mulheres com idade superior a 60 anos e com duração da AR superior a 10 anos, enquanto os pacientes com EA são, em maior percentagem, homens com idades entre 40-50 anos e com duração da EA entre 3-5 anos. A maioria dos doentes com AR apresenta-se em remissão e sem dor/dor ligeira. Da mesma forma, quanto à EA, a maioria dos doentes apresenta atividade ligeira e ausência de dor/dor ligeira. Em relação à medicação, em ambas as doenças, os AINEs são os fármacos mais consumidos, embora DMARDs, corticosteróides e biológicos também contribuam para o controlo destas patologias reumáticas, especialmente da AR. Relativamente ao estudo CV e GI associado aos AINEs, apenas 5,5%, 2,7% e 1,4% dos doentes com AR foram submetidos a endoscopia digestiva alta (EDA), cateterismo cardíaco e internamento em Cardiologia, respetivamente. Na EA, apenas 22,2% foram submetidos a EDA. Da análise estatística, apurou-se ainda que são mais os doentes que consomem AINEs do que os que não tomam (AR: p=0,000 e EA: p=0,0215) e que a dor está associada às escalas de atividade da AR (DAS28-PCR: p=0,001 e DAS28-VS: p=0,000) e da EA (ASDAS-PCR: p=0,048 e ASDAS-VS: p=0,009). Conclusão: Na UR-CB, a AR e a EA encontram-se bem controladas: remissão/atividade ligeira, ausência de dor/dor ligeira e poucos efeitos adversos CV e GI, sendo os AINEs os fármacos mais consumidos. Existem associações significativas entre dor-DAS28 e dor-ASDAS.