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- Gamificação e a Utilização do Videojogo na EducaçãoPublication . Aparício, André Filipe Cardoso; Silva, Frutuoso Gomes Mendes daCom este projeto pretende-se explorar a utilização do videojogo no ramo do ensino e educação, pesquisando e estudando o tema a fim de desenvolver um projeto prático, procurando facilitar a criação de novos jogos com esta finalidade. Com a crescente utilização das novas tecnologias, principalmente por crianças cada vez mais de tenra idade, usar estas como meio educacional torna-se perfeitamente justificável, visto que os alunos do 1.º ciclo cada vez mais possuem pelo menos um dos seguintes dispositivos: tablet, smartphone ou computador, embora a sua utilização seja na sua esmagadora maioria para fins lúdicos, surge a questão: “Porque não utiliza-los também para fins didáticos?” Após rever as várias matérias lecionadas, entendeu-se que várias destas poderiam ser gamificadas em minijogos que poderiam ser utilizados como ferramenta didática, dinâmica e alternativa aos T.P.C. (trabalhos para casa) ou a exercícios práticos realizados em suporte papel, de maneira que as crianças tivessem gosto em fazê-los, ao contrário do que se verifica atualmente no ensino tradicional no qual estes se demostram enfadonhos e nada cativantes para as crianças desta faixa etária. Selecionou-se então uma das matérias revistas, o projeto destina às quatro operações fundamentais da matemática, matéria lecionada no primeiro ciclo, a alunos do 3.º e 4.º ano. Procurou-se recolher material teórico relativo aos temas “gamificação”, e “videojogo educativo” a fim de entender qual o ponto de situação do trabalho científico já realizado, e onde se procurou aprender mais para desenvolver um videojogo educativo corretamente desenhado. De seguida fez-se um estudo de mercado a fim de avaliar os produtos já existentes, e onde se procurou aprender com os erros e virtudes desses mesmos jogos. Por último desenvolveu-se um videojogo que foi inserido numa experiência de gamificação a fim de analisar a sua influência no desempenho dos alunos nas quatro operações fundamentais da matemática.
- Videojogos e BlockchainPublication . Macedo, Ruben José Ramos de; Elias, Herlander AlvesCom esta dissertação a nossa proposta é elaborar uma solução para o isolamento social, através da incorporação dos conceitos de joguificação e Blockchain. Para tal foi efectuada uma análise crítica dos temas relevantes de isolamento social, joguificação, jogo e blockchain. Através da análise crítica foi elaborada uma proposta de projecto que soluciona o problema abordado com a criação de uma aplicação descentralizada joguificada de procura e oferta de missões entre os seus utilizadores. Para melhor perceber o funcionamento da aplicação descentralizada proposta, foram criados flowcharts de utilização e um esboço da interface de utilizador. Através da solução proposta é possível que o problema do isolamento social seja atenuado e eventualmente solucionado.
- Doença CelíacaPublication . Lopes, Diogo José Martins; Pascoal, Maria Paula Guerreiro Chaves; Nunes, Paula Maria Brinca BorralhoA Doença Celíaca (DC) é uma doença inflamatória, autoimune, do trato gastrointestinal que afeta indivíduos geneticamente suscetíveis à presença de glúten na dieta Existindo relatos da Doença desde 250 a.C, apenas no decorrer dos dois últimos séculos surgiram abordagens diagnósticas e terapêuticas concretas com a introdução da biópsia para análise anatomopatológica e de dietas isentas de glúten. A DC encontra-se distribuída por todo o mundo, havendo zonas com maior incidência como a Escandinava. O número de casos é subestimado e está em crescimento, facto que deverá alertar os médicos para um maior empenho no despiste desta entidade que se pode manifestar de diversas formas: clássica, oculta ou atípica e até latente, obrigando ao diagnóstico diferencial com muitas outras doenças também relacionadas com a exposição ao glúten como a Alergia ao Glúten, a Sensibilidade ao Glúten Não Associada a Doença Celíaca, a Dermatite Herpetiforme entre outras. O desenvolvimento da DC envolve a interação entre suscetibilidade genética, exposição ao glúten e influências ambientais. Na sua patogénese estão envolvidos mecanismos de imunidade inata e da imunidade adaptativa com formação de autoanticorpos, como os dirigidos à TG2, e produção de citocinas pró-inflamatórias que desencadeiam uma resposta inflamatória provocando os danos na mucosa intestinal, responsáveis pela histopatologia típica da doença. Fatores genéticos envolvendo moléculas de apresentação de antigénios do complexo de Histocompatibilidade Humano são condições necessárias ao desenvolvimento da doença, estando atualmente a ser investigados aspetos epigenéticos que parecem desempenhar um papel mais importante do que o pensado inicialmente. A apresentação da doença nem sempre segue os padrões típicos de manifestações gastrointestinais como distensão e desconforto abdominal, diarreia ou obstipação devendo-se estar atento a pacientes oligossintomáticos ou com sinais tão pouco específicos como a osteoporose, como acontece na população adulta, onde se tem assistido a um aumento do número de casos. O diagnóstico definitivo é feito com base numa avaliação histopatológica do intestino delgado que apresentará alterações sugestivas da DC, contudo, abordagens mais conservadoras estão a implementar diretrizes que, em casos selecionados, poderão dispensar o uso de endoscopia e avaliação histopatológica combinando exames serológicos para pesquisa de antigénios/anticorpos e exames de genotipagem. Este tipo de abordagem utiliza-se, para já, na população pediátrica, estando a ser discutidas formas de ultrapassar a necessidade de endoscopia e biópsia em adultos. As alterações histológicas abrangem um largo espectro de aspetos morfológicos, com diversos graus de intensidade de lesão e diferente expressão clínica. Pode observar-se desde um ligeiro aumento do número de linfócitos intraepiteliais, linfocitose, a uma destruição maciça da arquitetura com atrofia completa das vilosidades e hiperplasia das criptas, passando por uma atrofia parcial com vilosidades encurtadas e aplanadas. O tratamento da DC, que se mantém inalterado desde o século passado, ainda se baseia numa dieta isenta de glúten. A necessidade de adesão a este tipo de dieta torna a intervenção de um nutricionista indispensável já que as quantidades calóricas desequilibradas existentes nos produtos manipulados sem glúten estão a levar ao aumento do número de casos de obesidade entre doentes celíacos. Atualmente estão a ser estudadas novas abordagens para o tratamento da DC como as terapias intraluminais e terapias imunossupressoras, que, têm tido alguns resultados positivos, estando ainda longe da aprovação do uso generalizado. Um melhor conhecimento da fisiopatologia da doença, nomeadamente de fatores epigenéticos, poderá permitir o desenvolvimento de fármacos capazes de atuar sobre os principais antigénios e/ou anticorpos envolvidos na patogénese da DC. Entre as complicações da DC encontra-se a Doença Celíaca Refratária, cuja prevalência varia de 0,3 a 10% dentro da população de doentes celíacos, podendo acarretar grande prejuízos na qualidade de vida, assim como um prognóstico mais reservado. Também o Linfoma de Células T associado a Enteropatia e a Jejunite Ulcerativa representam complicações raras, mas graves da DC. O futuro da DC, que verá um aumento de incidência nos próximos anos, passará pela descoberta de métodos de diagnóstico não invasivos que ultrapassem a necessidade de endoscopia e um melhor entendimento da fisiopatologia da doença que permita o desenvolvimento de metodologias de tratamento com uma melhor adesão por parte dos doentes.