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- Tratamento da Espondilolistese no Atleta AdolescentePublication . Abreu, Eduarda Filipa Olim; Nunes, Jorge Fernando PonA espondilolistese consiste na translação de uma vértebra sobre a seguinte, em direção anterior ou posterior e geralmente a nível de L5-S1. Nos adolescentes atletas é uma patologia para a qual ainda não existe um algoritmo de tratamento, o que se traduz numa abordagem distinta por parte de cada médico quando confrontado com estes casos. A incidência verifica-se aumentada neste grupo em particular, dado que praticam atividades que implicam movimentos de hiperextensão, tendo como consequência a manifestação mais acentuada de dor lombar. Caso não seja tratada, a espondilolistese torna-se uma patologia com manifestações incapacitantes para o adolescente atleta. Para uma otimização da decisão terapêutica, a espondilolistese é classificada em vários graus, o que permite reconhecer quais serão aqueles com maior probabilidade de progressão. Para todos os graus de espondilolistese, é recomendado iniciar o tratamento conservador. Quando não se observam resultados positivos, após um período mínimo de seis meses de tratamento, é considerado o tratamento cirúrgico. A escolha varia entre artrodese in situ (geralmente sem redução) para os casos menos graves, ou quando associada a espondilólise, uma reconstrução da lesão na pars é o mais indicado, porque permite mobilidade deste segmento da coluna. Relativamente aos casos que apresentem graus de deslize superiores a 50%, sintomas neurológicos que afetem a qualidade de vida ou progressão da espondilolistese, é geralmente necessário o tratamento cirúrgico. As técnicas de fusão com fixação e estabilização têm apresentado bons resultados a longo prazo, no entanto são procedimentos complexos, com possíveis complicações, pelo que a decisão de qual a melhor técnica cirúrgica deve ser bem ponderada e esgotados todos os recursos conservadores previamente a esta decisão. Todavia, são necessários mais estudos, com follow-up a longo prazo que comparem a melhor abordagem terapêutica realizada nesta população, de modo a diminuir o tempo de recuperação e permitir um retorno ao desporto de forma saudável e segura.
- Tendinopatia do Tendão RotulianoPublication . Albuquerque, Fernando Miguel Pina de; Nunes, Jorge Fernando PonA tendinopatia do tendão rotuliano é uma lesão comum em certas modalidades, que obriga a um afastamento temporário da competição e pode mesmo levar ao fim precoce da carreira de um atleta. O diagnóstico é essencialmente clínico e os exames imagiológicos disponíveis têm pouca correlação com a clínica, apesar de indivíduos com alterações imagiológicas parecerem estar mais suscetíveis ao desenvolvimento da lesão. Os fatores de risco e a fisiopatologia inerentes a esta patologia ainda não são bem compreendidos, o que leva a que haja inúmeras opções terapêuticas. Essencialmente de caráter degenerativo, o tratamento conservador com exercício excêntrico, tem sido considerado de primeira linha, e mesmo com este, o regresso à competição não é um dado adquirido. O último recurso é o tratamento cirúrgico, utilizado apenas se o tratamento conservador não for eficaz. Com esta dissertação pretende-se, assim, elaborar uma revisão bibliográfica atualizada sobre a tendinopatia do tendão rotuliano, apresentando dados científicos recentes sobre a sua etiologia, epidemiologia e fisiopatologia. Perceber quais as possíveis complicações que poderão decorrer desta lesão e, por fim, analisar os tratamentos existentes, bem como, dar a conhecer novas modalidades terapêuticas que estejam a surgir.