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- Centro Histórico de Viseu, Viseu Novo, SRUPublication . Marques, Susana Raquel Nunes; Martins, Ana Maria Tavares Ferreira; Gonçalves, Jorge Humberto GasparNo decorrer dos anos, todas as cidades se defrontam com os mesmos desafios, como preservar o património arquitetónico, como reabilitar o centro histórico sem denegrir a identidade do local e incentivar os privados a investir nos seus próprios imóveis para não haver uma degradação dos mesmos. Os centros históricos são como a identidade da cidade, o que se tem vindo a perder ao longo dos anos, devido ao abandono e envelhecimento dos mesmos. Os centros históricos são datados como a área mais antiga e central da cidade, que têm entrado na decadência a nível económico, social e residencial. Pretende-se a identificação dos seus problemas, os objetivos pretendidos com a reabilitação e as soluções viáveis para renovar estas áreas por parte da Câmara Municipal de Viseu, juntamente com a Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) Viseu Novo, para dar uma nova vida ao centro histórico e promovê-lo para habitação de faixas etárias mais jovens, para eventos culturais e outros. Esta dissertação, parte da análise da contextualização da cidade de Viseu, com particular incidência na análise do trabalho feito pela SRU, inserindo-se na zona histórica da cidade de Viseu, com recurso aos Sistemas de Informação Geográficos (SIG), tendo como objetivo a sua inventariação de modo a permitir sínteses e conclusões, que permitam a elaboração da proposta sugerida pela SRU Viseu Novo. Atendendo às necessidades da SRU Viseu Novo, foi proposta a reabilitação de um edifício localizado no centro histórico de Viseu de modo a acolher um hostel. Para este efeito, serão identificadas as necessidades, feita a contextualização do edificado e de casos de estudo que possam contribuir para uma resposta adequada ao que foi proposta.
- Estudo do impacto dos detritos nas cavidades de erosão junto de pilares de pontesPublication . Dias, Ana Josefa Pinto; Fael, Cristina Maria SenaAs erosões localizadas que ocorrem junto às fundações de pontes, dos seus pilares e encontros, e as forças hidrodinâmicas induzidas pelas cheias, ou pela acumulação de detritos na sua face de montante, estão entre as principais causas de vulnerabilidade destas infraestruturas viárias. Se, por um lado, o conhecimento atual, no que concerne à caracterização do processo erosivo e da quantificação das cavidades de erosão, teve grandes avanços nas últimas décadas; por outro lado, o efeito da acumulação dos detritos junto dessas estruturas não acompanhou essa evolução. O presente trabalho de dissertação, de cariz essencialmente experimental, visa estudar o efeito das características geométricas dos detritos (forma e dimensões) acumulados a montante de pilares cilíndricos na profundidade máxima das cavidades de erosão. O trabalho experimental foi realizado no Laboratório de Hidráulica Fluvial e das Estruturas da Universidade da Beira Interior. Foram considerados detritos de forma triangular e retangular, flutuantes à superfície do escoamento ou depositados no leito, para condições de escoamento sem transporte sólido generalizado. Os resultados obtidos foram comparados com os compilados de outros autores e com as formulações existentes na literatura, nomeadamente, as de Melville e Dongol (1992), Lagasse et al. (2010a) e Rahimi et al. (2017). Essa análise permitiu concluir que as dimensões e a forma dos detritos têm um efeito claro no padrão das cavidades de erosão e na sua profundidade máxima; as caixas de detritos retangulares conduziram a valores mais elevados da profundidade máxima de erosão comparativamente aos detritos de forma triangular. Verificou-se que a diferença entre as profundidades máximas das cavidades de erosão obtidas experimentalmente e as avaliadas através das equações propostas por Lagasse et al. (2010a) não foi significativa.
- Edifícios de energia quase nula no contexto do regulamento português: um estudo de casoPublication . Macedo, Andreia Sofia Carrilho Sequeira de; Nepomuceno, Miguel Costa SantosO conceito de edifício de energia quase nula (nZEB) foi introduzido pela Diretiva Europeia 2010/31/EU, relativa ao desempenho energético dos edifícios. A ideia de construir edifícios nZEB surgiu em consequência da necessidade de reduzir a dependência energética da União Europeia (UE), reduzir o consumo de combustíveis de origem fóssil e as emissões de gases com efeito de estufa, permitindo à UE cumprir os compromissos internacionais assumidos quanto à redução de emissões e à sua contribuição para a mitigação das alterações climáticas. A referida Diretiva prevê que a partir de 2020, ou final de 2018 no caso de edifícios de entidades públicas, todos os edifícios novos sejam nZEB. Contudo, em Portugal, ainda não estão definidos os requisitos para os nZEB. Existem, no entanto, algumas sugestões para tais requisitos, como aquela proposta por S. Attia et al.(2017) para os países do sul da Europa. Neste contexto, na presente dissertação foram analisadas, mediante um caso de estudo, as alterações necessárias para implementar os nZEB, adotando como referência os requisitos de desempenho térmico e energético sugeridos por S. Attia et al.(2017). O caso de estudo analisado na presente dissertação consistiu numa moradia unifamiliar isolada, localizada numa zona climática I2-V3, e projetada à luz do REH para uma classe energética A+ utilizando o “Roadmap 2016”. Estudaram-se várias medidas de melhoria isoladas a incorporar no edifício e analisou-se o seu impacto na redução das necessidades energéticas. Posteriormente, essas medidas foram combinadas entre elas para se perceber quais as que teriam mais impacto na redução das necessidades energéticas. Para além das necessidades energéticas, houve dois pontos que foram analisados e tiveram uma importância significativa na escolha das medidas a aplicar no edifício, a percentagem de energia renovável no edifício e as emissões de CO2 do mesmo, optando assim pela melhor combinação entre estes três parâmetros. O estudo realizado permitiu identificar medidas que podem ser aplicadas em edifícios semelhantes, localizados na mesma zona climática, ou mesmo em outras zonas climáticas, bastando apenas adaptar às necessidades energéticas do edifício. Concluiu-se neste estudo que, com pequenos ajustamentos, os valores sugeridos S. Attia et al.(2017) não serão difíceis de alcançar se a referência for colocada ao nível dos edifícios da classe energética A+ definida atualmente no REH usando o “Roadmap 2016”. Para além dos limites das necessidades energéticas, tais como aqueles sugeridos por S. Attia et al.(2017), existem outros limites que têm que ser estabelecidos, principalmente no que diz respeito às emissões de CO2 e ao limite mínimo de energia fornecida por fontes renováveis. Estes aspetos terão de ser avaliados observando o nível ótimo de rentabilidade, como sugere a Diretiva 2010/31/EU.