Browsing by Issue Date, starting with "2019-03-21"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- O efeito de um programa de força na condição física e nos aspetos técnico-táticos em jogadoras de basquetebol dos escalões de formaçãoPublication . Dias, João Miguel Barata; Marinho, Daniel Almeida; Neiva, Henrique PereiraO presente estudo foi realizado para conseguir obter resultados do impacto que o treino de força tem em escalões de formação na modalidade de basquetebol. O objetivo do estudo foi verificar o efeito de um programa de treino de força de 8 semanas nas capacidades físicas e técnico-táticas de jogadoras de formação da modalidade de basquetebol. Fizeram parte deste estudo 22 jogadoras de 2 equipas diferentes, da mesma associação distrital, sendo que 10 pertenciam ao escalão de sub16 e as outras 12 ao escalão de sub14. Foram separadas em Grupo de Controlo (GC; n =10) e em Grupo Experimental (GE; n =12). As participantes do GC tinham 14.4 ± 0.7 anos de idade, 57.7 ± 5.9 kg de peso, 1.61 ± 0.05 m de altura e 3.9 ± 2.0 anos de prática. Por sua vez as do GE tinham uma média de idades de 13.3 ±0.7 anos de idade, 53.3 ± 5.9 kg de peso, 1.62 ± 0.07 m de altura e 3.8 ± 1.5 anos de prática. Apenas o GE foi sujeito ao programa de treino de força, 30 minutos, 2 vezes por semana, durante 8 semanas. Ambos os grupos foram avaliados no momento inicial (pré-treino) e no momento final (pós-treino) relativamente à agilidade (t-teste), velocidade de corrida (sprint ¾), aptidão cardiorrespiratória (teste de vaivém), força dos membros inferiores (salto longitudinal) e superiores (lançamento da bola medicinal). Foi ainda usado o circuito técnico (Jr. Skills test) que pretendeu avaliar questões técnicas da modalidade (através dos fatores tempo e lançamentos convertidos/pontos obtidos). Os resultados demonstraram que existe uma diferença moderada entre os grupos relativamente ao T-Test (F (1, 19) = 2.83, p = 0.11, ?p2 = 0.13), sprint (F (1, 19) = 4.01, p= 0.06, ?p2 = 0.17) e vaivém (F (1, 19) = 2.63, p = 0.12, ?p2 = 0.12). Muito embora não sejam reportadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos no lançamento da bola medicinal, salto longitudinal e nas habilidades técnico-táticas, os valores tenderam a demonstrarem benefícios superiores com a implementação do programa de treino da força. Os resultados obtidos evidenciarem que as atletas pertencentes ao grupo experimental apresentaram benefícios superiores em alguns testes relativamente ao grupo de controlo. Assim, podemos referir que a implementação de um programa de treino de força consegue ter impactos positivos tanto nos níveis de força como em alguns aspetos técnico-táticos do jogo de basquetebol em jogadoras jovens.
