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- Intervenções baseadas no humor na criança hospitalizadaPublication . Melo, Francisca Figueiredo Lopes Gomes de; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins; Correia, Paula Cristina Moreira AntunesIntrodução: A doença é um importante fator de stress para a criança e o ambiente hospitalar pode agravar a sua experiência, sendo possível mobilizar recursos e estratégias para a ajudar a lidar com a hospitalização e evitar problemas com a mesma. Dentro destas estratégias encontram-se as intervenções não farmacológicas, nomeadamente as baseadas no humor, tais como a Clown Therapy (CT) que recorre aos Medical Clowns (MC). As suas skills de comunicação e empatia são usadas como complemento ao corpo clínico da equipa pediátrica para se reduzir o potencial impacto da experiência de dor e hospitalização. Objetivos: Esta dissertação pretende analisar a evidência científica sobre as intervenções baseadas no humor na criança hospitalizada e o seu impacto na criança, equipa hospitalar e pais e/ou cuidadores da criança. Pretende-se, também, retirar ilações e discutir a inclusão deste tipo de terapêutica não farmacológica nos Cuidados de Saúde Hospitalares, e a possibilidade de vir a ser considerada, futuramente, pelo médico em Portugal, como uma opção terapêutica complementar efetiva e viável. Metodologia: Foi efetuada uma revisão integrada de literatura a partir da pesquisa de artigos sobre a temática nas bases de dados Pubmed, b-on e Science Direct. Foram incluídas dissertações de mestrado e doutoramento, publicadas em português, inglês e espanhol, cujo texto integral estivesse disponível. A pesquisa foi complementada com a procura de referências bibliográficas que constavam nos artigos disponíveis. A revisão foi efetuada entre setembro de 2018 e fevereiro de 2019. Resultados: Algumas das investigações revistas obtiveram resultados claros e consistentes, em relação ao impacto deste tipo de intervenções, enquanto outras apresentaram resultados não tão consistentes, sendo sinalizada a fraca robustez metodológica de algumas investigações e a escassez de estudos realizados no contexto hospitalar. A redução do stress e da ansiedade foi constatada na totalidade dos estudos revistos. A dor, nalguns dos estudos revistos, apresentou uma redução, sendo a intervenção dos Medical Clowns uma distração para a criança enquanto está a ser submetida a procedimentos invasivos. Noutras investigações os resultados não foram consensuais. As emoções positivas, tanto em estudos qualitativos como quantitativos, revelaram um aumento com a intervenção dos Medical Clowns. Destacam-se os resultados positivos quando é avaliada secreção de cortisol e de endorfinas na criança com os Medical Clowns. Conclusão: A Clown Therapy permite atenuar e neutralizar implicações afetivas negativas que podem estar associadas ao processo de doença e à hospitalização. O facto de a Clown Therapy poder contribuir para que a criança lide de forma mais adaptativa com o processo de doença e hospitalização, o seu potencial de custo-efetividade e a redução da necessidade de medicação psicotrópica e analgésica, alertam para a importância de se pensarem em políticas consistentes e formação do staff hospitalar neste tipo de intervenção. É, contudo, necessária investigação mais consistente de monitorização e avaliação das intervenções para se solidificar a evidência científica e para se sensibilizarem médicos e restantes profissionais de saúde para as intervenções baseadas no humor com os Medical Clowns e sua implementação no contexto de saúde.
- Caraterização Clínica e Cognitiva de Pessoas Idosas Institucionalizadas com Diagnóstico de Diabetes Mellitus Tipo 2Publication . Pipa, Maria Teresa de Sá Ferreira Loureiro; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins; Lemos, Manuel Carlos Loureiro deIntrodução: O envelhecimento é uma fase do ciclo vital com marcadas diferenças interindividuais, no estado de saúde física e cognitiva, sendo uma etapa em que existe uma elevada prevalência de patologias. Entre as doenças crónicas não transmissíveis, a diabetes mellitus tipo 2 (DM2) evidencia-se como sendo uma importante causa de morbilidade e mortalidade, particularmente entre os idosos. A DM2 tem sido indicada como um importante fator de risco para comprometimento cognitivo na velhice. Objetivos: Este estudo enquadrou-se no projeto “ICON – Desafios Interdisciplinares em Neurodegenerac¸ão” (em curso no Centro de Investigação em Ciências da Saúde da UBI) e teve como objetivos: caraterizar o nível clínico e sociodemográfico de um grupo de pessoas idosas institucionalizadas em lares da 3ª idade com diagnóstico de DM2; avaliar o estado cognitivo dos participantes; averiguar se existem diferenças a nível cognitivo entre participantes com diferentes características clínicas; analisar se existem diferenças ao nível da hemoglobina glicada entre idosos com e sem défice cognitivo (DC). Métodos: Participaram no estudo 61 indivíduos com diagnóstico de DM2 (14 homens, 47 mulheres, idade média 82,0 ± 7,0 anos, intervalo 65-97 anos), residentes em lares da Beira Interior. Foram avaliados através do “Mini-Mental State Examination” e da “Global Deterioration Scale”, tendo sido recolhidos os dados relativos ao índice de massa corporal, hemoglobina glicada, avaliações médicas, diagnósticos e medicação. Resultados: Relativamente à medicação, 95,1% tomavam fármacos hipoglicemiantes (8,2% insulina e 86,9% antidiabéticos orais) e 4,9% faziam apenas dieta. Apenas 20 doentes (32,8%) apresentaram, pelo menos, um registo de hemoglobina glicada nos 6 meses anteriores ou posteriores à data da avaliação cognitiva, através do Mini Mental State Examination. Os resultados não revelaram diferenças estatisticamente significativas do valor médio da hemoglobina glicada entre o grupo com e sem DC (6,84 ± 1,15 vs. 6,55 ± 0,50, teste de Mann-Whitney, U=16,0, p=0,801). Conclusão: Esta investigação alerta para a complexidade, os desafios e as barreiras relacionadas com a população idosa institucionalizada com DM2, nomeadamente a falta de registos atuais da hemoglobina glicada e a possível ausência de registo de complicações microvasculares.
- Estratégias de Tolerância a Falhas em Computação Móvel na NuvemPublication . Catumbela, Euclides; Prata, PaulaApesar de os periféricos móveis possuírem cada vez mais capacidade de computação e armazenamento, a ligação da computação móvel com a computação na núvem (cloud) é também, cada vez mais, forte. Aplicações móveis que processem ou partilhem grandes quantidades de dados usam a nuvem para superar a limitação de recursos imposta por smartphones e tablets. Estes sistemas trazem novos desafios em termos de tolerância a falhas. Por um lado funcionam com baterias cuja carga tem duração limitada e por outro lado, a mobilidade do utilizador pode dificultar a obtenção de conectividade contínua e com largura de banda invariável como seria desejável. Neste trabalho propomos e avaliamos mecanismos de tolerância a falhas para dois tipos de falhas comuns em computação móvel na nuvem: Falha da carga da bateria e falhas na ligação à rede.