Browsing by Issue Date, starting with "2019-06-18"
Now showing 1 - 5 of 5
Results Per Page
Sort Options
- Interpreting Late Pleistocene Paleoenvironments through the geosites of the Estrela Geopark, Central PortugalPublication . Gomes, Hugo; Loureiro, Fábio; Cezar, Lucas; Castro, Emanuel; Vieira, GonçaloThe UNESCO Global Geoparks are territories whose geological relevance is the starting point for a territorial development strategy. As territories of the 21st century, we want them to be places of science, culture and education, through a holistic vision, which intends to establish strong connections between the geological and cultural heritage. In this context, the geodiversity of Estrela, the richness of its geosite’s diversity and the scenic character of its landscapes make this territory a unique geography, whose structured approach allows for a solid interpretation of the paleoenvironmental evolution of the Estrela Mountain. The Estrela Geopark, with 2,216 km2, centered on the highest mountain in mainland Portugal (1993 m), is a reference for glacial geomorphology in the southwest European context. The territory shows the most significant glacial, fluvioglacial and periglacial landforms and deposits in Portugal, some of them of international relevance. The Geopark shows a diversity of granites and metasedimentary formations, with evidences of contact metamorphism. The geological history of the Estrela Geopark dates back to the Neoproterozoic, with ages older than 650 Ma, represented by an extensive sequence of metasediments dominated by schists and greywackes. These were deformed by the Variscan orogeny, during which, intrusions of granite batholiths occurred. At the end of the orogeny, the relief was razed by erosive processes that extended until the Miocene, when Variscan faults were reactivated leading to the uplift of the Estrela as a pop-up structure. The summit plateau, showing an elevation close to 2000 m, was key for the development of Estrela’s glaciers during the Pleistocene. These were responsible for a remarkable set of glacial landforms and deposits that drive the geological relevance of the Estrela Geopark. The interaction of the Pleistocene glaciers with the geoheritage reflecting the long geological history of the territory, together with the current geomorphological dynamics, long history of human settlement resulting in rich land use features and traditions, lead to the high international relevance of the territory of Estrela, a UNESCO Global Geopark candidate. The Estrela Geopark inventoried and classified 124 geosites, 40% of them related to glacial and fluvioglacial phenomena and periglacial processes. These include glacial valleys, cirques, glacial overdeepenings, several types of moraines and till outcrops, glacial erratics, glacial polished surfaces, and fluvioglacial deposits. The joint interpretation of landforms and sediments, including the palinological record has been crucial for a better understanding of the paleoenvironmental evolution and significance of the Estrela and of its high sensitivity to climate variability and change as a consequence of its high plateau-dominated morphology, bounded by steep marginal scarps and deeply carved valleys.
- O conhecimento e grau de interesse dos estudantes da Universidade da Beira Interior em Suporte Básico de VidaPublication . Cruz, Ana Rita Leite; Lito, Pedro Filipe Roque Martins; Tjeng, RicardoIntrodução: O Suporte Básico de Vida consiste num conjunto de procedimentos que preconizam a forma como atuar perante uma vítima em paragem cardiorrespiratória. As manobras de reanimação cardiopulmonar são o pilar de sobrevivência em caso de paragem cardiorrespiratória. Aferiu-se que a dificuldade em realizar tais manobras resulta de falta de habilidade, confiança e medo de litígio. De forma a aumentar o número de pessoas que executam as manobras, deve investir-se na formação. As novas gerações correspondem a uma faixa etária de interesse, atendendo à facilidade de aprendizagem e a probabilidade de experienciarem uma situação de necessidade de prestação de socorro. Objetivos: Aferir o conhecimento dos estudantes da Universidade da Beira Interior em Suporte Básico de Vida. Analisar o seu interesse em obter formação e qual o melhor método. Analisar qual a relevância que atribuem à formação durante o ensino secundário. Método: Foi realizado um estudo observacional, através do desenvolvimento, aplicação e análise dos resultados de um questionário de autopreenchimento, aplicado entre janeiro e fevereiro de 2019. Resultados: Dos 427 estudantes da Universidade da Beira Interior, 57,6% já tinham realizado formação prévia de Suporte Básico de Vida, dos quais 98,4% afirmam ter confiança nos seus conhecimentos, ao contrário dos estudantes sem formação, dentro dos quais 70,2% referem ter poucos conhecimentos. Ao longo do inquérito, o grupo de estudantes com formação obteve melhores resultados que o grupo sem formação. Independentemente de formação anterior na área, 94,1% demonstraram interesse em realizar o curso gratuitamente e apenas 63,2% têm interesse em formação não gratuita, dentro dos quais 55,2% estariam dispostos a pagar até 20€. Do total de interessados em realizar o curso, 60,2% gostariam muito de ter aulas práticas, 28% aulas teóricas, 25,6% através de vídeos e 42% autoaprendizagem. 96,2% dos 427 inquiridos referem que gostariam de ter tido esta formação no ensino secundário e 98,3% considera que teria sido importante ter tido esta formação no ensino secundário. Conclusão: Os estudantes sem formação não têm capacidade para desempenhar a cadeia de sobrevivência. Os estudantes da Universidade da Beira Interior têm elevado interesse em realizar formação, independentemente do curso ou formações prévias. Há menos interesse em realizar formação se esta for paga. A tipologia que mais atrai os estudantes é a formação prática e gratuita. A formação em Suporte Básico de Vida é possível realizar-se nas escolas de Ensino Secundário. Por um lado, existe capacidade por parte dos professores em dar essa formação, e por outro, existe interesse dos alunos em recebê-la.
- Implicações Fetais e Pós-Natais da Depressão MaternaPublication . Costa, Andreia Filipa Maia e; Ferreira, Ana Sofia RodriguesA gravidez é um período de mudança na vida da mulher, na qual decorrem alterações físicas, psíquicas e sociais que podem ter consequências ao nível da sua saúde mental. Da mesma forma, a saúde mental materna influencia a forma como decorre a gravidez. A depressão durante a gravidez integra-se no grupo das doenças mentais perinatais. Estima-se que, em 2011, nove em cada 100 mulheres grávidas cumprissem os critérios para Perturbação Depressiva Major. Esta psicopatologia pode ter efeitos dramáticos tanto para a mulher, como para o seu filho, e apresenta-se com sintomas inespecíficos, alguns similares aos exibidos durante uma gravidez normal, sendo frequentemente desvalorizados. O feto é particularmente suscetível às alterações do meio onde se desenvolve. A existência de sintomatologia depressiva provoca alterações na grávida que podem ter consequências no desenvolvimento fetal, nomeadamente no que se refere ao sistema nervoso central. Estas alterações relacionam-se com circuitos envolvidos na resposta emocional e comportamental, podendo acarretar riscos para o feto e, posteriormente, para a criança. A presente dissertação tem como objetivo principal compreender as consequências da exposição a sintomatologia depressiva materna na descendência, particularmente no que se refere ao desenvolvimento neurológico, psicomotor, cognitivo e comportamental, aos padrões de sono e à ocorrência de cólicas do lactente.
- International meeting on paleoclimate: change and adaptationPublication . Reis, Rui Pena dos; Henriques, Maria Helena; Oosterbeek, Luiz; Rosina, Pierluigi; Alves, Eduardo Ivo; Garcia, Gustavo Gonçalves; João, PatríciaClimate is the planetary response of the atmospheric circulation to its changing composition, to the solar system configuration, to the Earth’s rotation and to the oceans’ and continents’ distributions. It displays, as a result, a restless moving pattern, expressed at a global scale by subsiding and uplifting convection cells. These changes have long been recognized and documented in geologic objects of all ages. In many rocks, different geologic features, fossil fragments and imprints, prehistoric remains and historic reports, there is a climate signal that can be analyzed and interpreted. All that information should be gathered in order to learn more about past climate changes. Lessons from the past support the view that deep change is the rule, not the exception, even where no reference is available, due to strongly contrasting extremes, chaotically defined by the whole ensemble of extra-planetary, external, and internal geodynamic controls. Science-based knowledge is crucial to face current challenges, which are focus for research within the UNESCO chair on Geoparks, Sustainable Regional Development and Healthy Lifestyles and the UNESCO chair on Humanities and Cultural Integrated Landscape Management, both partners in this international meeting, which has been organized by the Geosciences Centre and the Centre for Earth and Space Research of the University of Coimbra. This volume records the contribution of about seventy ongoing projects developed by research teams with a wide range of scientific backgrounds from different regions of the planet, who met at the University of Coimbra on the 18th-19th June 2019. The enriching discussions on paleoclimates in the Solar System, climate changes in geological time, climate memory in the geological record, climate changes and human adaptations throughout the Quaternary, and climatic events and human-environment interactions in the Holocene, indicate that the main objective underlying this initiative will have been fulfilled: to stimulate an observational attitude and to promote an open discussion on paleoclimatic signals in order to improve our look at the present and to ground future perspectives.
- Segurança do doente na UCIPublication . Moreira, Inês Filipa Garcia; Lito, Pedro Filipe Roque Martins; Branco, Vítor Alexandre Pereira Gonçalves; Patrão, Luis Manuel Ribau da CostaIntrodução: Ainda estamos longe de conhecer a realidade portuguesa relativamente ao que é a Segurança do Doente, sendo imperativo pensar em estratégias que fomentem a identificação de Eventos Adversos (EAs). A ICU Adverse Event Trigger Tool, desenvolvida pelo Institute for Healthcare Improvement (IHI) e publicada a janeiro de 2002, providencia um manual de instruções para uma revisão retrospetiva de processos clínicos, utilizando triggers que identificam possíveis EAs na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI). Esta ferramenta mede o nível de dano que pode ser experienciado na prestação de cuidados de saúde. Objetivos: Aplicação da ICU Adverse Event Trigger Tool do IHI na UCI do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) para identificar, medir e categorizar EAs. Métodos: Estudo retrospetivo e descritivo realizado na UCI do CHUCB. Da listagem de todos os processos clínicos que tiveram lugar entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2017, foram analisados os que tinham os seguintes critérios de inclusão: pacientes com idade superior a 18 anos, processos clínicos completos, com mais de 2 dias de internamento e com alta clínica naquele mesmo ano. A ICU Adverse Event Trigger Tool foi aplicada a cada processo clínico da amostra por dois revisores. O tratamento e análise de dados teve o auxílio do software estatístico IBM SPSS Statistics 25. Resultados: Foram analisados 118 processos clínicos. 48,3% dos pacientes que foram internados na UCI estiveram anteriormente no Serviço de Urgência. 26,3% dos pacientes analisados morreram na UCI. Um total de 81 triggers foram detetados em 41 pacientes e o número médio de triggers por paciente com triggers positivos foi de 1,98. Foram encontrados EAs em 39 processos clínicos. Os seis triggers com maior prevalência foram a Hemocultura Positiva, Intubação/Reintubação, Elevação dos níveis de azoto ureico sérico e/ou creatinina sérica duas vezes acima do valor basal, Pneumonia com início na UCI, Readmissão na UCI e Diálise de novo. Houve 10 tipos de triggers sem qualquer ocorrência. A maioria dos EAs são de categoria F. Existe uma correlação forte e significativa entre o número de dias de internamento, o número de triggers e o número de potenciais EAs. Conclusões: A ICU Adverse Event Trigger Tool é prática na deteção de triggers e na medição de EAs na UCI. No entanto, é fundamental a adaptação da ferramenta ao contexto nacional e do profissional de saúde. A avaliação dos Eventos Adversos que ocorreram no passado permite criar medidas de alerta e prevenção para a UCI do futuro.