Browsing by Issue Date, starting with "2020-02-01"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Pessoas que sofrem de hipertensão arterial: implicações na atividade médica das diferenças entre os controlados e os não controladosPublication . Martins, Ricardo; Santiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares; Reis, Maria Teresa; Roque, Ana Carolina; Pinto, Mariana; Simões, José Augusto Rodrigues; Rosendo, InêsObjetivos: Comparar características clínicas, de atividade médica e de caracterização familiar e social entre populações sofrendo de hipertensão arterial segundo estejam ou não controladas. Metodologia Estudo observacional em amostra aleatória por ordem alfabética e representativa com reposição em população de cuidados de saúde primários de 25 médicos especialistas em medicina geral e familiar de três unidades de cuidados de saúde primários no centro de Portugal, em 2018, pela análise dos registos clínicos informáticos das pessoas com a classificação ICPC‐2 de hipertensão arterial. Estudaram‐se variáveis epidemiológicas, clínicas, familiares, sociais e de atividade médica terapêutica. Realizou‐se estatística descritiva e inferencial. Resultados Num universo de 8750 pessoas com a classificação hipertensão arterial estudou‐se uma amostra de n = 387 (tamanho calculado para IC 95% e margem de erro de 5% em n = 369). Hipertensão arterial não controlada em 56,1% da amostra, significativamente mais frequente em quem vive só (p = 0,024), vive em família nuclear (p = 0,011), em situação de mais baixa classificação social (p = 0,018), com prescrição concomitante de AINE (p = 0,018). O risco cardiovascular calculado é não significativamente mais elevado no não controlo (p = 0,116). A inércia terapêutica não se verifica em número de associações e em número médio de medicamentos (p = 0,274) não se verificando igualmente diferença para as restantes variáveis estudadas. Viver só, pertencer a famílias com mais baixa classificação social e viver em família nuclear representam 9,6% da responsabilidade de não haver controlo. Conclusões A atividade médica no ambiente de medicina geral e familiar, e não só, deve assim aliar as competências terapêuticas com as habilidades de estudo individual e social para a melhoria do controlo da HTA em Portugal.
- Vascular mechanisms of testosterone: the non-genomic point of viewPublication . Lorigo, Margarida; Mariana, Melissa; Lemos, Manuel C.; Cairrão, ElisaTestosterone (T) is the predominant endogenous androgen in the bloodstream. At the vascular level, T presents genomic and non-genomic effects, and both effects may overlap. The genomic actions assume that androgens can freely cross the plasma membrane of target cells and bind to nuclear androgen receptors, inducing gene transcription and protein synthesis. The non-genomic effects have a more rapid onset and may be related to the interaction with protein/receptor/ion channels of the plasma membrane. The key T effect at the vascular level is vasorelaxation, which is primarily due to its rapid effect. Thus, the main purpose of this review is to discuss the T non-genomic effects at the vascular level and the molecular pathways involved in its vasodilator effect observed in in vivo and in vitro studies. In this sense, the nuclear receptor activation, the influence of vascular endothelium and the activation or inhibition of ion channels (potassium and calcium channels, respectively) will be reviewed regarding all the data that corroborated or not. Moreover, this review also provides a brief update on the association of T with the risk factors for cardiovascular diseases, namely metabolic syndrome, type 2 diabetes mellitus, obesity, atherosclerosis, dyslipidaemia, and hypertension. In summary, in this paper we consider the non-genomic vascular mode of action of androgen in physiological conditions and the main risk factors for cardiovascular diseases.