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- Estudo das alterações da função visual em idosos e prevalência de degenerescência macular relacionada com a idade no distrito da GuardaPublication . Rebelo, Simão Pedro Pereira; Teixeira, Eduardo Jorge MerujePropósito: Com o aumento da idade várias alterações ocorrem na função visual, levando ao seu declínio. A degenerescência macular relacionada com a idade é uma patologia que potencia esse declínio, espera-se que o número de pessoas no mundo com DMRI sofra um aumento até 2040, constituindo um grave problema de saúde pública. Importa assim conhecer o estado da função visual do idoso, a prevalência da DMRI e quais as consequências auto-percepcionadas na qualidade de vida dos indivíduos com mais de 55 anos. Objetivos: Este trabalho tem como objetivos determinar da prevalência bruta e ajustada ao sexo, à idade e à área de residência, da DMRI e dos seus estados e determinar a prevalência de indivíduos com função visual alterada, assim como a causa dessa alteração. Analisou-se ainda a influencia da alteração da função visual na qualidade de vida. Métodos: A amostra foi recolhida entre os residentes no distrito da Guarda e que habitualmente são clientes duma ótica localizada na cidade da Guarda. A classificação da presença e do tipo de DMRI foi feita através dos critérios do ICGS-ARM. Para categorizar a função visual foram ainda recolhidos os seguintes dados: acuidade visual, sensibilidade ao contraste, estado da visão cromática e campo visual central. Os dados foram analisados através de métodos descritivos, as variáveis categóricas através de frequências e as continuas através de media e desvio padrão. Através do teste Chi-quadrado (?2), testes anova (T) o coeficiente de Contingência V de Cramer (V) analisou-se a relação entre as variáveis do estudo. Resultados: Foram incluídos no estudo 97 indivíduos com idade media de 65 ± 8 anos. A prevalência bruta foi de 27.8% (95% IC: 27.3%-28.2%) com as formas avançada e precoce responsáveis por 13,4% (95% IC: 12.6%-14.2%) e 14.4% (95% IC: 13.7%-15.1%) dos casos, respetivamente. A DMRI exsudativa e DMRI não-exsudativa foram responsáveis, respetivamente, por 3.1% (95% IC: 2.4%-3.7%) e 10.3% (95% IC:9.7%-10.9%) dos casos. A idade foi definida como um fator de risco associado ao desenvolvimento da doença. 85.57% dos participantes apresentam ausência de deficiência visual. Dos testes que caracterizam a função visual a sensibilidade ao contraste foi o que se apresentou mais alterado (27.8%). Foram classificados 35.1 % dos participantes com função visual alterada, tendo função visual uma relação fraca com a DMRI. Conclusões: Globalmente a prevalência da DMRI na amostra estudada é inferior à maioria dos resultados para a região da europa ocidental. O resultado da prevalência de DMRI avançada é superior a outros estudos.
