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- Análise do Sinal Eletroencefalográfico e dos Índices de Conforto Térmico: Caso PráticoPublication . Marques, Ana Catarina Silva; Pires, Luis Carlos Carvalho; Gouveia, Ana Isabel Antunes Dias RodriguesO conforto térmico é definido como uma condição mental que expressa a satisfação com as condições térmicas e que é avaliada de forma subjetiva pelo indivíduo. A sensação de conforto térmico depende de alguns parâmetros como a temperatura do ar, temperatura média radiante, velocidade do ar e humidade relativa. No entanto, quando estes parâmetros atingem valores extremos para o ser humano podem acarretar problemas fisiológicos, torna-se assim pertinente avaliar de que forma é que o conforto térmico influencia o sinal eletroencefalográfico (EEG), a frequência cardíaca e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo analisar e relacionar a resposta eletroencefalográfica, a frequência cardíaca e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), e os índices de conforto térmico, nomeadamente o índice PMV (Predicted Mean Vote), PPD (Predicted Percentage Dissatisfied) e WBGT (Wet Bulb Globe Temperature), assim como analisar as respostas fisiológicas à aclimatação. Desta forma, adotou-se uma metodologia de ensaio que consistiu na realização de duas sessões com ambientes térmicos diferentes, uma com um ambiente quente e outra com um ambiente confortável, que contaram com a participação de cinco voluntários. Os resultados do presente estudo indicam que as condições térmicas, caracterizadas através dos índices de conforto térmico calculados neste estudo, como sejam os índices de PMV, PPD e WBGT, tiveram alguma influência na amplitude do EEG, na frequência cardíaca e na VFC. Verificou-se que amplitudes mais elevadas das ondas Alfa, Beta e Gama, e das métricas cognitivas Engagement e Attention Control foram predominantes na sessão em que os índices de conforto térmico indicavam um ambiente térmico confortável. O mesmo aconteceu com a variabilidade da frequência cardíaca. No que diz respeito à amplitude da onda Delta, e à frequência cardíaca, estas apresentaram valores superiores quando os índices de PMV, PPD e WBGT indicaram desconforto, correspondendo, neste caso, a um ambiente quente. Em relação à atividade da onda Teta e da métrica cognitiva Mental Attentiveness, não se conseguiu observar uma relação com os índices de conforto térmico. Quanto à aclimatação, confirmou-se que foi diferente nos dois ambientes e a resposta à aclimatação foi mais oscilatória no ambiente confortável. Espera-se assim, que este projeto, possa contribuir para o conhecimento e compreensão do tema em estudo, e ainda incentivar a continuação de trabalhos nesta área.