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- Theoretical contact zones between Translation Studies and Iberian StudiesPublication . Cao Míguez, Ana BelénThis chapter aims to discuss, from a theoretical point of view, some points of intersection between translation studies and Iberian studies, by resorting to Mary Louise Pratt’s concept of contact zone (Pratt, 1991) to do so. Since the chapter is an attempt to provide a rationale for its author’s interest in translation as contact zone between Iberian literatures and cultures, it will try to display a few reasons why the relevance reached by translation in Iberian Studies (Pérez Isasi & Gimeno Ugalde, 2019) appears not only advantageous but also logical. In order to evince that standpoint, the chapter will consider, on the one hand, Iberian Studies calling for not to overlook peninsular heterogeneity, as well as asymmetries, power struggles, tensions, and conflicts involved in the relations between cultures within Iberian geocultural space. On the other hand, the chapter will keep in view the specific nature of the translative interaction, and namely the way, so particular and contradictory, of reception of the Other that it entails.
- Ormeloxifeno: Interesse ContracetivoPublication . Vasconcelos, Joana Caldeira Valverde de Azeredo; Moutinho, José Alberto FonsecaIntrodução: O acesso a métodos contracetivos modernos, seguros e eficazes é fundamental para a saúde e o bem-estar global dos indivíduos, para além do sustentável desenvolvimento dos países. O Governo da Índia introduziu no seu plano nacional de saúde um novo método contracetivo, oral e não hormonal, o ormeloxifeno, em que o esquema de dosagem é de toma semanal. Objetivos: Avaliar o nível de evidência atual sobre o ormeloxifeno como método contracetivo seguro e eficaz. A análise foi realizada em função de quatro parâmetros: mecanismo de ação, eficácia contraceptiva, farmacocinética, segurança e possíveis reações adversas associadas. Métodos: Foi feita uma pesquisa bibliográfica em diversas bases de dados, incluindo as indianas. Apenas se incluíram estudos do ormeloxifeno como método contracetivo em humanos. Resultados: Os resultados incluíram ensaios clínicos, guidelines, relatórios anuais e complementada com o recurso a artigos de revisão e bibliografia relevante para o tema. Dos estudos incluídos, quatro analisaram o mecanismo de ação, a farmacocinética em mulheres saudáveis foi avaliada por 10 estudos e nas mulheres em aleitamento materno por 6 estudos. A eficácia contracetiva foi reportada em 11 artigos, dos quais 3 são estudos observacionais e 1 é retrospetivo. Os efeitos secundários, relatadas nos vários artigos, revelam uma diversidade de possíveis reações. Como contraceção de emergência, é analisado em apenas num estudo. Discussão: O ormeloxifeno como método contracetivo atua criando um desfasamento entre a maturação do endométrio e do zigoto, impossibilitando a implantação. Visto que possui uma longa meia-vida (cerca de 7 dias), é possível um esquema de toma semanal. Possui lenta/moderada absorção e é amplamente distribuído pelos tecidos. Nas mulheres em aleitamento materno os resultados mostraram que é seguro. A eficácia contracetiva mostrou alguma variação entre os diversos estudos, com um índice de Pearl de 0.83 a 4.2. As reações adversas foram diversas e discrepantes entre os estudos. No entanto, a mais frequente foram irregularidades do ciclo menstrual, com ciclos de longa duração, e hemorragia prolongada. Conclusão: Dada toda a incerteza e diversidade dos efeitos adversos e da eficácia contracetiva dos estudos, além do mecanismo de ação por esclarecer adequadamente, é demonstrada uma falta de evidência para que seja possível retirar conclusões significativas, e por isso qualquer tipo de recomendação como contracetivo eficaz e seguro. Assim, é necessário, mais investigação, alem de que os estudos devem ser mais robustos, com maior tamanho da amostra, tempos de seguimento e diversidade da amostra