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- Estratégias de Branding de Moda no contexto da pandemia do Covid-19Publication . Ferreira, Inês Sequeira da Silva Casanova; Miguel, Rui Alberto LopesEsta dissertação procura entender a evolução do setor da moda perante as advertências causadas pela pandemia da Covid-19, e de que modo o branding auxiliou as marcas de moda dentro do contexto da crise. Embora subsista inúmeros e divergentes desafios em tempos de incerteza, da mesma forma encontram-se oportunidades a ser conquistadas, nomeadamente numa indústria que tem a capacidade de se reinventar, motivo que levou este estudo a relacionar as ferramentas disponibilizadas pelo branding de moda. Os objetivos que se procuram levantar são: a evolução do setor da moda (fazendo levantamento de três espaços temporais, de modo a compreender de que forma a pandemia acelerou as tendências previstas); qual a importância do branding na forma como as empresas responderam à crise; as soluções encontradas para preservar o valor da marca face ao comportamento do consumidor; e por último, a relevância do branding na evolução da sustentabilidade na moda. Para obtenção destes resultados, o estudo recorreu a uma metodologia exploratória. O estudo foi divido em três períodos (antes da pandemia, durante e pós-pandemia), analisando o funcionamento das cadeias de abastecimento, o comportamento do consumidor, a sustentabilidade na moda e por fim, o branding e estratégias, seguindo de referências bibliográficas que procurou servir a discussão das soluções apresentadas.
- Avaliação da Ansiedade e do Consumo de Substâncias com Propriedades Ansiolíticas no Rendimento Académico nos estudantes da Universidade da Beira InteriorPublication . Sampaio, Ana Bárbara Carvalho; Rosado, Tiago Alexandre Pires; Alba, Maria Eugénia GallardoO presente documento, elaborado no âmbito da unidade curricular Estágio, incluída no plano de estudos do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, está dividido em 2 capítulos: o Capítulo I que demonstra a componente de investigação e os resultados dela obtidos relativamente a um tema do ramo das Ciências Farmacêuticas e o Capítulo II que aborda a experiência profissionalizante na vertente de Farmácia Comunitária. O primeiro capítulo aborda a temática da ansiedade e do consumo de substâncias com propriedades ansiolíticas e o seu impacto no rendimento académico dos estudantes da Universidade da Beira Interior. A prevalência da ansiedade nos estudantes do Ensino Superior, resultante de diversos estímulos de stress na sua vida quotidiana, encontra-se bem documentada não só em Portugal, como em todo o Mundo. Do mesmo modo, encontrase documentado o consumo de substâncias ansiolíticas, por parte de estudantes universitários com a finalidade de aliviar a ansiedade a que estão sujeitos. Desta forma, realizou-se um estudo observacional transversal através da aplicação de um inquérito online anónimo e confidencial, respondido por 429 estudantes da população dos 8400 alunos inscritos na UBI no ano letivo 2020/2021. Este teve por objetivo a recolha de informação sólida e empírica relativamente à presença de ansiedade e o perfil de consumo de substâncias com propriedades ansiolíticas, como é o caso de chás/infusões, suplementos e medicamentos, bem como o seu efeito no rendimento académico na população descrita em epígrafe. Adicionalmente tentou-se perceber os principais motivos que despoletam ansiedade, bem como os motivos que originam o consumo dessas substâncias; possíveis efeitos adversos resultantes do consumo das mesmas e, por fim, avaliar o conhecimento e atitudes dos estudantes em relação aos medicamentos ansiolíticos. Este mesmo inquérito online e inscrito na plataforma Google Forms, obteve aprovação por parte da Comissão de Ética (CE) da UBI no mês de janeiro do corrente ano 2021. Dos resultados obtidos fez parte a amostra dos 429 participantes, com uma maior percentagem de alunos do sexo feminino (72,5%), da faixa etária dos 18 aos 21 anos (52,9%) e da área das Ciências da Saúde (43,8%). O ciclo de estudos mais predominante foi o Mestrado Integrado (42,4%), sendo que o ano de curso mais prevalente foi o primeiro (27,3%). A ansiedade está presente em quase toda a amostra de estudantes inquiridos (95,1%), sendo que os mais afetados foram os participantes do sexo feminino (97,4%), a faixa etária dos 22 aos 25 anos (98,1%) e os alunos de 4º e 6º ano de estudos (100%) e de doutoramento (100%). A combinação maioritária referente aos motivos que despoletam esta emoção foi “Preocupação com o sucesso académico e Adaptação à vida universitária em termos de exigências, autonomia e responsabilidades” com 15,4% do total e a minoritária “Deslocação da residência de origem e Número de horas de sono insuficientes” com 0,2%. Na grande maioria, a influência da ansiedade no rendimento académico revelou-se negativa (76,9%) No que respeita ao consumo das substâncias com propriedades ansiolíticas abordadas neste estudo, as mais consumidas pelos participantes foram os chás/infusões (65,3%), comparativamente às restantes (32,9% para suplementos e 28,0% para os medicamentos). De uma forma geral, da análise resultante entre a associação das diversas variáveis sociodemográficas dos participantes e o consumo de substâncias ansiolíticas, concluiu-se que, de entre os dois sexos, é o feminino que possui uma maior percentagem de utilização dessas substâncias (71,7%, 38,3% e 30,5% para chás/infusões, suplementos e medicamentos, respetivamente). De todas as faixas etárias, é a dos 26 aos 29 anos que apresenta um maior grau de consumo de chás/infusões, suplementos e medicamentos (com 90,0%, 40,0% e 35,0%, respetivamente). Comparando as diversas áreas de curso, é a área de Artes e Letras que apresenta maior uso apenas de chás/infusões (71,4%) e suplementos (38,8%), uma vez que, para os medicamentos, é a área de Ciências da Saúde que detêm uma maior percentagem de respostas positivas (31,4%). Por último, no que concerne às atitudes e conhecimentos por parte dos estudantes da UBI relativamente aos medicamentos ansiolíticos, 96,7% considerou o aconselhamento fundamental para um bom uso de ansiolíticos, 62% relatou que podem ser causadores de dependência e/ou tolerância e 81,6% afirmou que a conclusão do tratamento deve ser feita gradualmente. Com isto, conclui-se que os alunos, quase na sua totalidade, estão cientes e bem informados no que diz respeito às temáticas destas substâncias. Finalmente, o segundo capítulo ilustra toda a experiência adquirida em todas as funções associadas à prática quotidiana do farmacêutico comunitário, visto como um agente promocional do uso racional do medicamento e de saúde e bem-estar geral da comunidade. Este estágio decorreu na Farmácia Moura, em Fafe, no distrito de Braga, tendo início a 1 de março e término a 9 de julho de 2021.