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- Integração de usabilidade no paradigma de IoT em telesaúde: Automatização ao serviço da usabilidadePublication . Romeiro, Carlos Manuel Bernardes; Araújo, Pedro José Guerra deDurante os últimos anos os países desenvolvidos têm sofrido um shift demográfico fomentado pelo aumento da população idosa e pela redução da taxa de natalidade. A proeminência destes fatores nas sociedades atuais despoletou desafios de natureza societal, técnica e económica em várias áreas de atuação. Nessas áreas, destaca-se a área de saúde pela sua sensibilidade e relevância para o quotidiano de utilizadores com necessidades especiais (pessoas idosas, deficientes motores, entre outros). Nesse sentido, para mitigar os desafios impostos nos sistemas de saúde, têm-se adotado tecnologias de informação e comunicação para o dimensionamento de soluções dedicadas, que visam satisfazer necessidades específicas – os ecossistemas AAL (Ambiente de Vida Assistida). Apesar do seu atual estado de desenvolvimento, enfrentam múltiplos desafios relacionados com a autonomia, robustez, segurança, integração, interação humano-computador, armazenamento de dados e usabilidade, que condicionam a sua aceitação junto dos principais intervenientes [1][2][3][4]. O foco do desenvolvimento desta tipologia de ecossistemas sobre o paradigma tecnológico fomentou o desenvolvimento de aplicações específicas centralizadas sobre a mitigação de lacunas técnico-científicas [5][6][7][8], e é apontado como um dos motivos para os seus atuais níveis de adesão. A maximização da sua introdução no mercado impõe que o seu dimensionamento se centralize sobre o utilizador final, em termos de design, requisitos funcionais e não funcionais; e contemple o contexto de integração e continuidade de cuidados inseridos num sistema complexo, por contabilização da diversidade multidimensional dos utilizadores, da natureza das tarefas, do contexto de utilização e das plataformas tecnológicas [5]. Neste contexto, a usabilidade e a utilidade percecionada adquirem um papel de destaque, devido à sua estreita relação com o público-alvo. A necessidade crescente a nível empresarial de minimização do tempo necessário à colocação de produtos no mercado tem motivado a colocação da usabilidade do produto dimensionado em segundo plano [9][10][11]. Fator que aliado à morosidade do processo de análise e ao número de dependências, existência de profissionais na área, de utilizadores finais disponíveis para testar os protótipos dimensionados, entre outras, inviabiliza um estudo extensivo da usabilidade do produto antes, durante e após o seu desenvolvimento. No sentido de mitigar as lacunas identificadas no processo em termos de tempo de execução e dependências explícitas, visar-se-á dotar equipas de desenvolvimento de uma ferramenta que analise o produto dimensionado em tempo real ao nível das linhas orientadoras definidas na literatura. Para quantificar as linhas orientadoras especificadas, impor-se-á a sua parametrização baseada na informação existente na literatura. Nesse sentido, a tese visa compilar os parâmetros necessários a quantificar as linhas orientadoras definidas na literatura: Jakob Nielsen, Gerhardt‐Powals, Shneiderman, Weinschenk e Barker, e Tognazzini. Através da parametrização definir-se-á a base para traduzir linhas orientadoras em lógica a utilizar no dimensionamento de uma ferramenta de análise de usabilidade em tempo real das interfaces. Ferramenta que conferirá aos intervenientes diretos no ciclo de desenvolvimento, os programadores, uma forma objetiva de analisar a usabilidade do produto dimensionado sem requerer a intervenção de entidades externas a título inicial.