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- Estudo de prevalência de Trichomonas vaginalis numa população feminina de risco: relação com a microscopia e diagnóstico molecularPublication . Teixeira, Sofia Gonçalves; Pestana, Paula Cristina de Jesus Gouveia; Gaspar, Carlos Alberto da SilvaEste relatório de estágio foi elaborado como parte integrante da Unidade Curricular Estágio, e está estruturado em três capítulos que descrevem a minha experiência profissionalizante nas áreas de Investigação, Farmácia Hospitalar e Farmácia Comunitária. O capítulo 1 refere-se ao meu trabalho de investigação centrado na Trichomonas vaginalis, um parasita protozoário urogenital responsável pela tricomonose, comumente conhecida pelo nome anterior tricomoníase, uma infeção sexualmente transmissível, prevalente em todo o mundo. Devido à natureza inespecífica dos sintomas da tricomonose, o diagnóstico clínico é insuficiente. Os aspetos clínicos mais característicos como o aspeto em framboesa ou em morango do epitélio vaginal e do colo uterino e o corrimento vaginal espumoso são raros, pelo que exames laboratoriais são essenciais para um diagnóstico preciso. É importante compreender as características dos testes de diagnóstico disponíveis para garantir que este seja adequado e assim promover um tratamento eficaz. O presente estudo, conduzido no CICS-UBI, divide-se em duas partes. A primeira foca a otimização de uma técnica da PCR com base num protocolo padrão e num conjunto de primers desenvolvidos pelo grupo de trabalho do CICS-UBI, enquanto a segunda parte aplica essa metodologia para investigar a prevalência do parasita a 209 amostras de DNA extraído de exsudatos vaginais em uma população feminina de risco elevado de aquisição da parasitose. As amostras positivas pela técnica da PCR são comparadas com os resultados disponibilizados pela técnica de microscopia em preparação a fresco. A prevalência da T. vaginalis encontrada nesta população, por microscopia em preparação a fresco foi de 0,96%, enquanto pela técnica da PCR observada foi de 7,66%. Os resultados em relação ao diagnóstico pela T. vaginalis, demonstraram uma baixa concordância entre o ensaio PCR e a microscopia em preparação a fresco (Kappa de Cohen = 0,2088). Através deste estudo, foi possível avaliar a infeção por T. vaginalis em mulheres de um grupo de risco e confirmar que a prevalência neste grupo específico é de facto maior que a população em geral. Para além disso, foi avaliada um bom desempenho dos primers para a deteção da infeção por T. vaginalis e a técnica da PCR utilizada através do protocolo padrão otimizado apresentou bons valores de sensibilidade e especificidade para o diagnóstico desta infeção. O Capítulo 2 descreve as competências e conhecimentos alcançados no estágio curricular em Farmácia Hospitalar nos Serviços Farmacêuticos do CHUCB, que decorreu no período de 3 de outubro a 25 de novembro de 2022, sob orientação da Drª Olímpia Fonseca. Por último, o capítulo 3 relata as atividades e conhecimentos adquiridos durante o meu estágio curricular em Farmácia Comunitária na Farmácia São Cosme na Covilhã, entre 28 de novembro de 2022 a 17 de fevereiro de 2023, sob orientação do Dr. Carlos Tavares.
- Ansiedade Generalizada e Adição ao Trabalho em Trabalhadores no Setor Social e ComunitárioPublication . Silva, Ana Carolina Proença Monteiro; Costa, Vitor Manuel Valente da; Cunha, Ana IsabelA ansiedade generalizada tornou-se uma preocupação emergente entre os trabalhadores do setor social e comunitário, o que possibilita a ocorrência de fenómenos como a adição ao trabalho. O presente estudo tem como objetivo compreender a relação existente entre a ansiedade generalizada e a adição ao trabalho em trabalhadores do setor social e comunitário, tendo em conta variáveis sociodemográficas, como o género e a carga horária. Foi utilizada uma amostra de 181 trabalhadores, com idades compreendidas entre os 21 e os 75 anos (M = 41; DP = 10.3), que preencheram as versões portuguesas da Generalized Anxiety Disorder (GAD-7) e da Dutch Work Addiction Scale (DUWAS). Os resultados indicam que os trabalhadores deste setor apresentam níveis de ansiedade considerados mínimos (34.8%) e médios (34.3%). Além disso, verificou-se a existência de diferenças significativas nos níveis de adição ao trabalho em função da carga horária. No que concerne ao género, não foram encontradas diferenças significativas. Foi encontrada uma correlação positiva estatisticamente significativa entre a ansiedade generalizada e a adição ao trabalho. A ansiedade generalizada apresenta-se como uma variável explicativa da adição ao trabalho. São discutidos os resultados e apresentadas as implicações teóricas e práticas.
