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- Identificação das Competências Nucleares no Mestrado Integrado em Medicina da FCS-UBI: A Perspetiva dos DocentesPublication . Forreta, Mariana Isabel Alves; Neto, Isabel Maria Fernandes; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deIntrodução: O desenvolvimento de competências ao longo do curso de Medicina é um pilar fulcral para ambas a formação pré-graduada e graduada. No que concerne à educação prégraduada, torna-se premente a constante revisão do quadro em que se organiza o ensino médico, por forma a dar resposta às constantes mudanças e desafios vividos. Neste sentido, foram redigidos vários documentos que enumeram e dividem as competências que um médico deve ter, quer no final da sua formação pré-graduada, como ao longo da sua carreira. O mais recente documento do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP) constitui um guia orientador para a formação pré-graduada dos médicos em Portugal. Nele, estão elencadas as características e competências essenciais que o mesmo deve possuir no final da sua formação. Objetivo: Avaliar a perceção dos docentes quanto ao desenvolvimento das competências nucleares, ao longo do currículo, pelos estudantes de Medicina da Faculdade Ciências da Saúde da Universidade da Beira-Interior, tendo como referencial o documento do CEMP. Metodologia: O público alvo deste trabalho foi constituído pelos 48 docentes responsáveis pelas unidades curriculares/ blocos do 1º ao 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina da Universidade da Beira Interior. Foram excluídos os docentes que não são responsáveis por unidades curriculares/ blocos do curso. Foi aplicado um questionário constituído pelas competências do documento do CEMP e em que se questionava os docentes a que nível (básico, intermédio ou avançado) elas são desenvolvidas na unidade curricular/ bloco de que são responsáveis. Após a recolha dos dados, foram calculadas as frequências absolutas e relativas através do programa Microsoft ExcelÒ. Resultados: Observou-se que, de acordo com a perspetiva dos docentes, nos anos não clínicos (1º-3º anos) as competências são desenvolvidas a um nível básico-intermédio, enquanto nos anos clínicos (4º-6º anos) estas têm uma maior tendência para ser atingidas a um nível intermédioavançado. É sobretudo no 6º ano de curso que existem competências a ser desenvolvidas a um nível avançado, de entre elas as competências clínicas gerais (80%), trabalho em equipa (80%) e o desenvolvimento académico (85,7%). Não obstante, há ainda competências a ser adquiridas a um nível intermédio neste mesmo ano de curso, como a capacidade de liderança (100%) e provedor do doente (75%). Conclusão: As sete competências nucleares, definidas pelo CEMP, são desenvolvidas com o programa curricular vigente na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior. No entanto, há competências que são adquiridas apenas a um nível intermédio, o que demonstra haver espaço para melhoria do ensino para que elas sejam atingidas a um nível avançado. Perspetivas futuras: Torna-se fundamental a realização de estudos futuros nas restantes faculdades de Medicina do país, para compreender se as sete competências estão a ser adquiridas com o programa curricular vigente nas mesmas.
