Faculdade de Ciências
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Browsing Faculdade de Ciências by Subject "17ß-Estradiol"
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- O Efeito da Soja e do Tamoxifeno nas células MCF-7Publication . Simões, Carolina de Moura Ferreira Barros; Granadeiro, Luiza Augusta Tereza Gil BreitenfeldO cancro da mama continua a ser a doença com maior taxa de morte nas mulheres um pouco por todo o Mundo. O tratamento para o cancro da mama dependente de estrogénio passa pela administração de compostos que interfiram nos mecanismos de ação desta hormona. Assim o tamoxifeno, sendo um modulador seletivo do recetor de estrogénio, é o fármaco mais utilizado, mas compostos naturais como a soja têm vindo a ganhar destaque como adjuvante. Os fitoestrogénios ligam-se aos recetores de estrogénio e assim exercem efeitos benéficos, tanto anticancerígenos no caso do cancro da mama, como em doenças como a osteoporose e doenças cardiovasculares bem como na diminuição dos sintomas associados à menopausa. Os estudos efetuados tiveram como objetivo determinar a citotoxicidade da soja na presença de 17ß-estradiol e tamoxifeno em células de carcinoma humanas MCF-7. Para tal efetuamos os estudos em células MCF-7 em que analisámos diferentes concentrações dos compostos referidos. Os efeitos foram analisados passadas 48 horas de incubação e após recuperação pelo ensaio MTT. Foi observada uma variação entre os valores após 48 horas e a recuperação no caso dos compostos utilizados como tratamento, o tamoxifeno e o extrato de soja, e por isso a sua administração deve ser alvo de especial atenção. A toma do tamoxifeno também deve ser acautelada porque os efeitos desde fármaco na viabilidade celular dependem dos valores de estradiol presentes, logo cada caso deve ser avaliado individualmente.
- Efeito do Estradiol e do Desregulador Endócrino Bisfenol-A na Via do Paladar do Plexo CoroidePublication . Maltez, Maria Duarte; Gonçalves, Isabel Maria Theriaga Mendes Varanda; Tomás, JoanaO plexo coroide (CP) é uma estrutura altamente vascularizada localizada nos ventrículos do cérebro, envolvida numa grande variedade de funções cruciais no sistema nervoso central (SNC), não sendo só responsável pela produção do líquido cefalorraquidiano (CSF) mas também pela vigilância da sua composição química. A via de transdução do paladar deteta alguns tipos de moléculas, avaliando deste modo a composição química de fluidos, não apenas na cavidade oral, mas também em tecidos extra-orais, tais como: trato respiratório, trato gastrointestinal, testículos, queratinócitos, rins, tiroide e cérebro. Numa análise de microarrays de cDNA, o nosso grupo de investigação descreveu recentemente o envolvimento das hormonas sexuais na regulação de diversas vias de sinalização no CP, nomeadamente na via de transdução de sinal do paladar. Os desreguladores endócrinos (DE) são compostos exógenos que estão disseminados no ambiente e influenciam a homeostasia, o desenvolvimento e a proliferação celular, mimetizando ou inibindo a ação das hormonas endógenas ou alterando a regulação do sistema endócrino, causando efeitos adversos para a saúde. No grupo dos DEs que são químicos sintéticos, o composto estrogénico bisfenol A (BPA) é um dos mais abundantes no meio ambiente. O objetivo do presente estudo é analisar o efeito do 17-ß-estradiol (E2) na expressão dos genes envolvidos na via de transdução do paladar ex vivo e in vivo, bem como o efeito do BPA nesta via de sinalização. Nos estudos ex vivo utilizaram-se CPs de ratos Wistar Han recém-nascidos e foram aplicados estímulos de: i) E2 (0.1, 1, 10 e 100 nM) durante 6 horas, com e sem um pré-tratamento de 90 minutos com fulvestrant (ICI; 100 nM), um antagonista dos recetores de estrogénio (ERs); ii) BPA (10, 25, 50, 75 e 100 nM) durante 6 horas. O estudo in vivo foi efetuado em ratos Wistar Han fêmeas ovariectomizadas (OVX) com dois meses de idade. O efeito do E2 e do BPA nos níveis de mRNA foi analisado por PCR em tempo real do produto da transcrição reversa (RT-qPCR). Os ensaios ex vivo revelaram que o E2 regula negativamente a expressão de todos os genes analisados e, corroborando estes resultados, os testes in vivo mostraram que existe um aumento da expressão de todos os genes em ratos OVX em comparação com o controlo. No seu conjunto, os nossos resultados comprovam o estudo prévio de microarrays transcritómicos, de que a via do paladar é regulada por hormonas sexuais, e esclarecem o mecanismo molecular envolvido, onde, o pré-tratamento com ICI bloqueia o efeito do E2, indicando o envolvimento dos ERs. Por outro lado, os resultados do efeito do BPA mostram que este DE afeta a expressão dos genes da via de sinalização do paladar, revelando uma curva de expressão génica dose-resposta não monotónica. Os resultados deste estudo sugerem que a via de transdução do paladar no CP é regulada não só por hormonas endógenas mas também por compostos exógenos, tais como o BPA. Assim, podemos afirmar que o background hormonal e a exposição ambiental ao BPA parecem interferir na expressão dos componentes da via do paladar no CP, podendo afetar a vigilância química do CSF pelo CP, com possíveis consequências na homeostasia do SNC.
- Evaluation of the antioxidant action of the G protein-coupled estrogen receptorPublication . Bernardino, Ana Carolina de Matos; Baltazar, Graça Maria FernandesThe brain is characterized by a high metabolism and contains several easily oxidizable substances such as amines and lipids, resulting in exposure to high levels of oxidative stress. In Parkinson's disease (PD), oxidative stress has been shown to be correlated with lipid peroxidation, inflammation, mitochondrial dysfunction and aggregation of a-synuclein (asyn). This demonstrates that oxidative stress can be one of the triggers of Parkinson's disease, as it is capable of inducing a series of pathogenic mechanisms characteristic of the disease, contributing to its progression. In this sense, the identification of mechanisms that help reducing oxidative stress may be an interesting strategy for controlling the progression of the disease. Since 17ß-estradiol exerts neuroprotective functions and has proved beneficial effects on several mechanisms such as neuroinflammation, excitotoxicity, among others, we assessed whether the selective activation of the G protein-coupled estrogen receptor (GPER), characterized by being involved in rapid non-genomic actions of 17ßestradiol, can exert a neuroprotective effect associated with the modulation of oxidative stress. With this objective, we developed an in vivo study with mice injected with 6-OHDA, which were later submitted to subcutaneous or intranasal treatment with the GPER agonist, G1. We evaluated how the selective activation of the receptor can contribute to the reversion of oxidative stress. To this end, several behavioral tests were performed to evaluate motor function, such as Grip Test, Rotarod and Open Field Test, and relative mRNA levels of antioxidant enzymes were measured by real-time PCR (RT-PCR). From the behavioral tests, it was possible to conclude that the 6-OHDA-injection was not capable of affecting motor behavior, since the results obtained with the Rotarod test, and the total distance travelled obtained with the Open field Test did not present significant differences. On the other hand, it was possible to observe that the parameters related with anxious behavior were increased in animals injected with 6-OHDA, when compared with the control group. Therefore, it can be concluded that the toxin had no effect at the level of motor behavior, but induced changes in non-motor domains. Regarding the expression of antioxidant enzymes, although not significant, an increase in the mRNA levels of Gpx4 and Nrf2 was observed in 6-OHDAinjected mice. This increase suggests a protective mechanism aiming to limit oxidative stress. However, further studies are needed to confirm this hypothesis. Our results have shown effects exercised by the G1, when administered by the two delivery approaches. However, it was not possible to conclude whether the two types of G1 delivery have an antioxidant effect in the presence of a dopaminergic insult. In this sense, further studies would be necessary to confirm whether GPER activation is capable of modulating oxidative stress and whether this effect is related to its currently recognized neuroprotective effects.