Loading...
2 results
Search Results
Now showing 1 - 2 of 2
- Fatores que influenciam a procura de medidas associadas às políticas públicas de estímulo à inovaçãoPublication . Madeira, Maria Jose; Moura, Dulcineia Catarina; Duarte, Filipe; Carvalho, João; Kahilana, OrlandoEsta investigação visa contribuir para analisar o nível de envolvimento nas Políticas Públicas de estímulo à inovação, sob a influência da Cooperação e da Capacidade de Absorção, na expetativa de que se venha a repercutir em resultados pertinentes para a sua aplicação.Neste trabalho o objetivo consiste na análise da influência da Cooperação e da Capacidade de Absorção na procura dos benefícios provenientes das Políticas Públicas de estímulo à inovação, mais concretamente Apoio Financeiro Público da Administração Regional ou Local, da Administração Central e da União Europeia. Nesta sequência, a análise centra-se no estudo de empresas industriais e de serviços, localizadas no território português, no período 2008-2010, recorrendo aos dados obtidos através do CIS 2010. De acordo com o objetivo exposto coloca-se como questão principal, para a qual é necessário encontrar resposta: A Capacidade de Absorção e as fontes de informação e de Cooperação com diferentes tipos de parceiros têm impacto sobre a procura dos benefícios provenientes do apoio financeiro público? Assim, devido à escassa literatura sobre o impacto da Capacidade de Absorção e da Cooperação na procura de medidas de apoio associadas às Políticas Públicas, o estudo pretende ampliar um pouco mais o conhecimento sobre a matéria e contribuir ativamente para fomentar algum avanço na análise dos fatores que influenciam a inovação. Pretende- se, ainda, com este trabalho abrir caminho para estudos futuros, quer através de outras análises diferenciadas do objeto em investigação quer contemplando trabalhos mais alargados sobre a matéria.
- Atividades de inovação em curso ou abandonadas: fatores determinantes nas empresas portuguesasPublication . Duarte, Filipe Alexandre Pereira; Madeira, Maria José AguilarCada vez mais, os mercados, quer a nível nacional, quer a nível internacional, são mais exigentes. A concorrência agressiva e a elevada exigência por parte dos consumidores, fruto de uma globalização e de um fácil acesso à informação, despoletam desafios cada vez maiores às empresas, obrigando-as a uma inovação constante dos seus produtos e serviços para poderem fazer face às necessidades que a atual competitividade empresarial obriga, numa constante busca pela diferenciação com as empresas concorrentes. A presente investigação tem como objetivo analisar os principais determinantes que levam as empresas portuguesas a manterem em curso ou a abandonarem as suas atividades de inovação. Desta forma, a presente investigação foi desenvolvida com base num quadro teórico de diversas abordagens sobre inovação, relacionadas com o Investimento em atividades de I&D, as Barreiras e a Cooperação no âmbito da inovação, corroborado por um suporte empírico, que permitiu identificar e analisar as atividades de inovação, os fatores e as fontes de informação provenientes de várias formas de cooperação, que levam ao abandono ou à manutenção das atividades de inovação em curso. Testaram-se as hipóteses formuladas com os dados secundários obtidos através do Inquérito Comunitário à Inovação – Community Innovation Survey (CIS 2010), que é disponibilizado através do GPEARI/MCTES – Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais/Ministério da ciência, Tecnologia e Ensino Superior, referente ao período compreendido entre os anos de 2008 e 2010. A nível estatístico, o método de teste utilizado foi o modelo de regressão logística, onde foi possível analisar as relações existentes entre as diversas variáveis que se apresentaram. De uma forma genérica, os resultados obtidos demonstram que existe uma relação forte entre os determinantes em estudo, com as atividades de inovação que as empresas desenvolvem e que levam à tomada de decisão por parte das mesmas em manterem em curso os seus projetos ou de os abandonarem. Observou-se, assim, que as empresas que apostam num forte investimento em atividades de I&D realizadas dentro das empresas; que identificam e superam barreiras como custos com a inovação demasiado elevados; bem como recorrem a fatores de cooperação como as fontes de informação dentro da própria empresa ou do grupo a que esta pertence; conseguem manter em curso as suas atividades de inovação, não necessitando de as abandonar, tornando-se assim empresas mais competitivas e dessa forma possibilitando o crescimento das mesmas e responder cabalmente às exigências dos mercados.