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- Literacia em ehealth dos portugueses: estudo exploratórioPublication . Cruz, Dídia Miranda; Alves, Helena Maria BaptistaA literacia em saúde tem sido apontada por muitos como a chave para a melhoria dos indícios de saúde (Direção Geral de Saúde [DGS],2012; Organização Mundial de Saúde [OMS], 2012; Norman & Skinner, 2006; Nutbeam, 2000). A literacia em saúde em linha (eHealth) é uma das vertentes da literacia em saúde que começam a ser estudadas neste âmbito, visando melhorar a capacitação das pessoas na gestão do seu processo de saúde-doença (Brandão, 2012; Loureiro, Mendes, Barroso, Santos, & Ferreira, 2012; Norman & Skinner, 2006). Esta temática poderá ter especial interesse também a nível económico (Data Angel Policy Research Incorporated, 2009), nomeadamente na gestão de unidades de saúde. Os objetivos deste estudo foram identificar o nível de literacia de utilizadores da internet portugueses e analisar a influência de algumas variáveis sociodemográficas e características laborais na literacia em eHealth. Para tal, realizou-se um inquérito constituído por duas partes: a) avaliação das características sociodemográficas, do nível de saúde e da utilização da internet; b) eHEALS. Participaram 408 indivíduos, divididos em três grupos, consoante o local de inquérito: internet (n=142), na rua (n=147) e em serviços de Consulta Externa de 2 unidades hospitalares da região centro de Portugal (n=119). Os resultados evidenciaram Literacia mediana em eHealth; que pessoas mais novas, com mais habilitações literárias e que preencheram o inquérito pela internet ou nos serviços de consulta externa apresentam maior literacia em eHealth. Verificaram-se correlações estatisticamente significativas para as variáveis idade, habilitações académicas, ter algum familiar com doença crónica, ser profissional de saúde e ainda correlação com maior frequência de uso da internet. Conclui-se assim, que existem algumas variáveis que influenciam a literacia em saúde da população portuguesa, que devem ser considerados no âmbito da gestão de unidades de saúde, nomeadamente para o desenvolvimento de programas de educação para a saúde e gestão da doença. Estas considerações estendem-se também aos profissionais de saúde, recurso essencial a uma medicina baseada na evidência e à promoção da capacitação dos utentes.