Repository logo
 
Loading...
Profile Picture
Person

Fonseca-Moutinho, José

Search Results

Now showing 1 - 3 of 3
  • Avaliação dos efeitos de um programa de exercício físico em mulheres sobreviventes de cancro da mama
    Publication . Antunes, Pedro; Esteves, Dulce; Moutinho, José Fonseca; O'Hara, Kelly; Brás, Rui; Nunes, Célia
    Por ano em todo o mundo, são diagnosticados cerca de 1.3 milhões de novos casos de cancro mama. Recentemente, o tratamento do cancro da mama obteve progressos substanciais, com consequente aumento de sobreviventes. No entanto, apesar dos benefícios destes tratamentos, o desenvolvimento de efeitos secundários é uma realidade, destacando-se a fadiga, a diminuição da aptidão física e da qualidade devida. Assim, por estes motivos, torna-se fundamental a criação de intervenções que reduzam ou atenuem os efeitos relacionados com a doença e o tratamento do cancro. Atualmente, a investigação que examina a potencialidade do exercício físico em sobreviventes de cancro da mama te conquistado um maior território no campo científico. A American Cancer Society refere que a inatividade deve ser evitada, sendo aconselhado o regresso às atividades básicas da vida diária o mais rápido possível. De facto, o exercício físico é revisto por vários estudos como u meio não farmacológico, eficaz e seguro na promoção da aptidão e funcionalidade física, na diminuição dos efeitos adversos da doença e dos tratamentos , sobretudo, na melhoria da qualidade de ida. Uma revisão quantitativa de 82 ensaios controlados, relacionados com intervenções de atividade física em sobreviventes de cancro, mostrou que o exercício físico é bem tolerado durante e após o tratamento, sendo estes resultados também suportados por uma roundtable do American College of Sports Medicine. Baseado netas evidencias e com o objetivo de avaliar os efeitos dos exercícios físico na aptidão física e na qualidade de vida em mulheres sobreviventes de cancro da mama foi criado o programa piloto MAMA_MOVE orientado especificamente para esta população. Neste estudo participaram 19 mulheres, com idade entre 30-75 anos e com confirmação clínica de cancro da mama com estágio I-III, tendo 11 constituído o grupo de intervenção e 8 o grupo de controlo. Durante 4 meses o grupo de intervenção realizou 3 sessões semanais de exercício físico aeróbio e de força muscular com intensidade moderada. O estudo abarcou 3 momentos de avaliação (inicial, decorridos 2 e 4 meses) tendo sido medido , em todas as participantes, indiretamente a força muscular dos membros inferiores pelo sit-stand test; a força e preensão; a capacidade aeróbia (VO2máx) e a qualidade de vida pelo EORT QLQ-C30. Em resposta ao treino realizado, foram verificadas no grupo de intervenção melhorias significativas no VO2máx (p <0.05) no sit-stand test (p<0.001) e na força de preensão do lado operado (p<0.05) e do lado não operado (p<0.001) não tendo existido qualquer efeito adverso derivado da prática do exercício físico. Foram ainda observadas melhorias significativas na qualidade de vida (p<0.001) e na funcionalidade física (p<0.001). Por outro lado, no grupo de controlo apenas foram constatadas modificações no sit-stand test (p<0.05). Desta forma, confirma-se que o exercício físico é um coadjuvante terapêutico seguro e eficaz na melhoria da aptidão física e da qualidade de vida me mulheres sobrevivente de cancro.
  • Effects of physical exercise on outcomes of cardiac (dys)function in women with breast cancer undergoing anthracycline or trastuzumab treatment: study protocol for a systematic review
    Publication . Antunes, Pedro; Esteves, Dulce; Nunes, Célia; Amarelo, Anabela; Moutinho, José Fonseca; Afreixo, Vera; Costa, Henrique; Alves, Alberto; Joaquim, Ana
    Cardiotoxicity is a known complication and one of the most adverse effects from the use of conventional treatments such as anthracyclines and trastuzumab in breast cancer (BC) care. This phenomenon has been associated with the restriction of therapeutic options and the increase of cardiovascular complications, which may compromise the survival of patients. Implementation of preventive strategies is an important approach for the management of this issue. Physical exercise has been proposed as a non-pharmacological strategy to counteracting cardiotoxicity. The aim of this protocol is to describe the rationale and methods for a systematic review of published randomized controlled trials (RCTs) that have analysed the effects of physical exercise on outcomes of cardiac (dys)function in women with BC undergoing neoadjuvant or adjuvant treatment containing anthracyclines and/or trastuzumab.
  • Health-related quality of life and physical fitness in breast cancer patients: the impact of a supervised physical exercise program in women with no exercise experience
    Publication . Antunes, Pedro; Esteves, Dulce; Nunes, Célia; Joaquim, Ana; Pimentel, Francisco; Moutinho, José Fonseca
    After breast cancer diagnosis (BCD), localized breast cancer (BC) patients are treated with curative intent by several therapeutic modalities. Despite the benefit of those therapies, the induction of side effects is acommon consequence affecting psychosocial and physiological outcomes. This quasi-experimental study compared physical fitness in recent-term (14–30 months; n= 11) and later-term (74–92 months; n= 8) BCD patients. After inclusion, recent-term BCD patients were engaged in asupervised exercise program and was explored its impact on physical fitness, health-related quality of life (HR-QOL) and fatigue. At baseline (M1) and after 8 (M2) and 16 weeks (M3) of this period, HR-QOL and fatigue were evaluated by the EORTC QLQ-C30 questionnaire and physical fitness through the estimation of maximum oxygen consumption (VO2max,ml.kg.min–1), handgrip force (kg) and sit-stand test. At baseline, women with later-term BCD have revealed better VO2max (p < 0.05) than recent-term BCD patients. There was asignificant time*group interaction for physical fitness outcomes and only the patients who have participated in the exercise program reported significant changes between baseline and at 16 weeks. The observed results demonstrated that performing regular exercise is associated with effective psychosocial and physiological recovery after BCD.