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- Renewable energy and greenhouse gas emissions from the waste sectors of European Union member states: a panel data analysisPublication . Domingos, Hélde Araujo; Faria, Alexandre Magno De Melo; Fuinhas, José Alberto; Marques, António CardosoIn the last two decades, there has been a rich debate about the environmental degradation that results from exposure to solid urban waste. Growing public concern with environmental issues has led to the implementation of various strategic plans for waste management in several developed countries, especially in the European Union. In this paper, the relationships were assessed between economic growth, renewable energy extraction and greenhouse gas (GHG) emissions in the waste sector. The Environmental Kuznets Curve hypothesis was analysed for the member states of the European Union, in the presence of electricity generation, landfill and GHG emissions for the period 1995 to 2012. The results revealed that there is no inverted-U-shaped relationship between income and GHG emissions in European Union countries. The renewable fuel extracted from waste contributes to a reduction in GHG, and although the electricity produced also increases emissions somewhat, they would be far greater if the waste-based generation of renewable energy did not take place. The waste sector needs to strengthen its political, economic, institutional and social communication instruments to meet its aims for mitigating the levels of pollutants generated by European economies. To achieve the objectives of the Horizon 2020 programme, currently in force in the countries of the European Union, it will be necessary to increase the share of renewable energy in the energy mix.
- Ensaios sobre o impacto do consumo de energias de origem fóssil e renovável, o crescimento económico e a tecnologia sobre o ambiente: uma abordagem com modelação ARDL e com dados de painelPublication . Domingos, Hélde Araujo; Manso, José Ramos Pires; Faria, Alexandre Magno de MeloA deterioração das condições ambientais tem sido relatada desde 1960 com o problema sendo relacionado às alterações climáticas a partir dos anos de 1990. Desde então, até o momento atual, o consumo de energia fóssil, o crescimento económico e o grande volume de resíduos sólidos tem sido fatores constantemente associados às emissões de gases de efeito estufa (GEE) e às alterações climáticas. Uma discussão proeminente e de primordial importância no desafio que é a mitigação das emissões de produtos/resíduos poluentes baseia-se na questão de como substituir a principal matriz energética tradicional da economia assente no consumo de combustíveis fósseis por outra em que fontes de energias mais limpas ganhem a primazia. O desafio desta investigação é identificar de que forma as diferentes estruturas económicas que têm estado na base das diversas fases de desenvolvimento económico e social têm integrado as políticas ambientais de redução das emissões de GEE sem prejudicarem o crescimento/desenvolvimento mormente através da integração nas respectivas funções de produção de cotas mais elevadas de energia elétrica renovável, por vezes impostas por organismos e entidades internacionais através de tratados como o Protocolo de Kioto e outros que se lhe seguiram e a pressionante União Europeia. Para responder a estas questões levaram-se a cabo, depois de uma intensa revisão da literatura científica, três ensaios em que o instrumental analítico fundamental foi a abordagem de dados em painel. No caso do primeiro ensaio a amostra de dados em painel compreende diversas variáveis – energéticas, macroeconómicas, tecnologia (abordada por uma proxy) de tendência determinística de oito países em vias de desenvolvimento da América do Sul referente ao período temporal 19802010; a amostra de dados em painel do segundo ensaio engloba 14 países desenvolvidos da organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sendo o período temporal de 1990-2011; o terceiro ensaio tem por base dados estatísticos anuais de 15 países da União Europeia (UE) que se iniciam em 1995 e terminam em 2012. Em consequência dos problemas de endogeneidade e a dependência seccional que se provou afectar os resultados e erros obtidos a partir da estimação dos modelos em causa nos dois primeiros ensaios, foi necessário recorrer à inclusão do mecanismo UECM ou de correcção do erro sem restrições (Unrestricted Error Correction Mechanism) após a estimação de um modelo autorregressivo com lags/desfazamentos/distribuidos - abordagem Autoregressive Distributed Lag (ARDL). No âmbito do terceiro ensaio, estimou-se um modelo adequado e testou-se a hipótese da Curva de Kuznets Ambiental (CKA) em que a variável dependente são as emissões de GEE especificamente do setor de resíduos e as variáveis explicativas o rendimento real per capita e os resíduos depositados em aterros sanitários, a tecnologia abordado por uma Proxy determinística e os consumos de energia de origem renovável (resíduos). Os resultados demostraram que há dependência seccional no caso dos dois painéis (América do Sul e OCDE); que há evidência de cointegração somente para o painel sul americano; que em ambos os painéis existe uma relação de causalidade entre a produção de energia elétrica, o crescimento econnómico e a poluição por emissão de CO2 no meio ambiente; que numa avaliação a longo prazo a produção de energia elétrica fóssil e o crescimento económico tem impactos positivos sobre as emissões de CO2; que as emissões de poluentes anteriores (defasadas um ano) têm efeitos negativos sobre as emissões correntes em ambos os painéis; que a energia elétrica de origem renovável reduz as emissões de CO2 no curto e longo prazo na América do Sul, enquanto, nos países OCDE com tecnologias mais eficientes sob o ponto de vista ambiental a eletricidade renovável reduz as emissões de CO2 no longo prazo. Já os mecanismos de correcção dos erros com os painéis da América do Sul e da OCDE revelaram ritmos de ajustamento ligeiramente diferenciados para ambos os painéis, 27% e 30%, respectivamente, de um período para o seguinte. Com base nos resultados descritos, recomenda-se aos países sul-americanos que mantenham a tendência de longo prazo da produção de energia elétrica de origem renovável e que reduzam gradualmente a parcela de eletricidade de origem fóssil, para além da adopção de tecnologias de maior ‘performance’ em termos da sua eficiência técnico-ambiental. Já aos países OCDE recomenda-se uma aposta decisiva no crescimento económico sustentável, com recurso a melhores e mais eficientes tecnologias sob o ponto de vista energético, sendo que uma maior aposta em fontes de energia renovável é a melhor estratégia para superar os desafios e alcançar os objetivos das metas traçadas para mitigar as alterações climáticas. Os resultados do modelo estimado com o painel de países europeus indicaram evidência empírica a favor da redução das emissões de GEE quando se recorre aos resíduos sólidos (lixo) como matéria-prima que alimenta as centrais de tratamentos, a par da redução da quantidade destes resíduos em aterros sanitários; já a eletricidade gerada nessas centrais causam impactos positivos sobre as emissões de GEE. A confirmação da hipótese CKA não teve o formato de uma CKA tradicional para o setor “resíduos” nos países da UE. Contudo, sugerem-se novas abordagens para identificar padrões nacionais que possam ser confrontados com o desempenho em relação às metas individuais de mitigação dos GEE de cada país.
