Loading...
46 results
Search Results
Now showing 1 - 10 of 46
- Getting away with murder: why do criminals succeed and detectives fail in neo-noir films?Publication . Mancelos, João deIn classic film noir, villains and femmes fatales were nearly always punished for their crimes and transgressions. The Production Code demanded poetic justice, according to the ethical and moral principles of the forties and fifties. However, neo-noir films take a more realistic approach to life: on one side, the thug gets away with murder, proving that “good things happen to bad people”; on the other side, the tough police detective or private-eye, like Philip Marlowe or Sam Spade, was replaced by more humanized characters — morally ambiguous men or women who deal with existential issues and sometimes fail to catch the criminal. In this paper: a) I give evidence of how neo-noir film directors creatively use time and space to generate an atmosphere of insecurity and fear; b) I present and examine several examples of criminals who succeed and detectives who fail; c) I analyze the moral implications of these changes. In order to do so, I resort to several neo-noir films; to the work of specialists in film studies; and, of course, to my personal opinion.
- O escritor convida o leitor para uma dança: a arte de elaborar parágrafos iniciais numa narrativa ficcionalPublication . Mancelos, João deNuma narrativa literária, como cativar o interesse do leitor desde o início? Existem diversas técnicas que a Escrita Criativa coligiu a partir da análise cuidada de uma grande variedade de obras. Neste artigo, o meu objetivo principal é descrever, exemplificar com excertos de textos literários nacionais e estrangeiros, comentar e problematizar o uso das estratégias que podem fazer a diferença entre um bom e um mau parágrafo inicial.
- Real power is in compassion: an unpublished interview with Joy HarjoPublication . Mancelos, João deAn interview with Native American poet Joy Harjo, on ecocriticism, feminism and post-colonialism.
- How to Murder a Young and Beautiful Woman: Death in Edgar Allan Poe’s Gothic TalesPublication . Mancelos, João deIn Edgar Allan Poe’s short stories there is a morbid obsession with the death of women. It is easy to identify these narratives, since their title corresponds, invariably, to the names of the victims: “Berenice”, “Ligeia”, “Eleonora”, “Annabel Lee”, “Morella”, etc. Uncommon names for stories where the macabre and the improbable play a leading role, and the relationship between the living and the dead is frequently an incestuous one. In this paper, I analyse the aesthetic and biographical reasons behind this phenomenon, resorting to some celebrated stories from the Gothic writer, and to the work of several specialists in Poe’s literary production.
- Old spells, magic herbs and frightening creatures: the curandera in Rudolfo Anaya’s bless me, ultimaPublication . Mancelos, João deThe curandera, “the woman who heals”, is a recurring figure in the novels of the most celebrated Mexican American writer, Rudolfo Anaya. Ultima, Ismelda, Lucinda Córdova, and Lorenza Villa are characters inspired by the traditional curandera, who resorts to herbs and old spells in order to cure patients, both physically and mentally, since diseases are approached from a holistic perspective. In this paper I will concentrate solely on Ultima, the most memorable curandera in Anaya’s fiction. First, I briefly analyze the folkloric and social value of this figure in the Southwestern communities. Secondly, I exemplify how Ultima: a) Involuntarily causes a clash between witchcraft and Catholicism; b) Resorts to her deep knowledge of curative plants and to the art of nagualismo (the capability of transforming herself into an animal); c) Performs a healing ritual according to the tradition. In order to do so, I resort to: the novel Bless me Ultima; the work of Mexican American folklorists; the opinion of several specialists in the fiction of Anaya; an excerpt from an unpublished interview the author granted me.
- Pelo jardim de Eugénio de Andrade: o significado de árvores, flores e frutos na sua poesiaPublication . Mancelos, João deA obra de Eugénio de Andrade (1923-2005) é rica em alusões a diversas árvores, frutos, flores, e folhas de erva. Neste artigo, examino esta curiosa recorrência na poesia eugeniana, realçando: a) o significado simbólico e a ressonância mítica de certas plantas; b) a associação destes vegetais às idades do ser humano; c) a ligação intertextual com plantas mencionadas em obras de outros autores. O meu objetivo é provar que os elementos vegetais na obra do escritor português não só refletem uma paixão telúrica, como também apresentam um significado endoliterário e exoliterário, e cultural.
- O avesso da alma: a dignificação do corpo em Eugénio de Andrade e em Walt WhitmanPublication . Mancelos, João deNeste artigo, analiso e exemplifico as estratégias usadas para dignificar o corpo em Walt Whitman e em Eugénio de Andrade, numa abordagem comparativa. Ambos os poetas: a) Denunciam os preconceitos sexuais nas respetivas épocas; b) Defendem o direito às diferentes opções sexuais; c) Exaltam o ser humano na sua unidade, contestando a dicotomia que opõe o corpo ao espírito; d) Rejeitam o conceito de pecado original e reconstroem, na sua poesia, uma espécie de paraíso na terra. Na minha análise, recorro não apenas à poesia, mas também às reflexões sobre literatura de ambos os autores, e sirvo-me de estudos de diversos ensaístas reputados.
- Cultos e culturas na América: Inquérito à nacionalidade de DeusPublication . Mancelos, João de“God is so much American”, um slogan dos anos 20, continua a ser atual. Deus não é americano por ser entendido, pelos mais conservadores, como um elemento da trindade White Anglo-Saxon Protestant, mas porque o caleidoscópio cultural da nação se estende a uma multiplicidade de crenças, sejam elas religiões ou seitas. Assim, Deus é Buda, Deus é Cristo, Deus é Alá, Deus é o Grande Espírito. Este fenómeno, conhecido como polipiety, é um elemento incontornável da singularidade da nação. Se Deus é americano, não menos verdade é que o americano é também de Deus, desde os Puritanos — o povo eleito — até aos nossos dias.
- "Dar novos mundos ao mundo": A retórica dos Descobrimentos portugueses e do Programa Espacial Norte-americano"Publication . Mancelos, João deNeste ensaio, comparo a retórica dos Descobrimentos portugueses com a do Programa Espacial Norte-americano, com o objetivo de detetar semelhanças, diferenças e relações. Para tanto, contrasto o texto de Crónica da Descoberta e Conquista da Guiné, de Gomes Eanes de Zurara (1453), com o discurso Address at Rice University on the Nation’s Space Effort, proferido pelo presidente norte-americano John Fitzgerald Kennedy, na Universidade de Rice, em 12 de setembro de 1962. Invoco ainda a opinião de diversos historiadores, antropólogos, políticos, cientistas e escritores.
- 'Walt Whitman e os pássaros': a presença do autor de Leaves of Grass num texto de Eugénio de AndradePublication . Mancelos, João deEugénio de Andrade homenageou Walt Whitman, de forma implícita e explícita, em diversos textos. Desses, “Walt Whitman e os Pássaros” é um dos mais conseguidos, pela riqueza de imagens e capacidade evocativa. Neste artigo, proponho-me analisá-lo, numa perspetiva intertextual, desvendando as relações que tece com a obra e a vida de um dos mais marcantes poetas de todos os tempos. O meu objetivo é mostrar como Eugénio homenageia Whitman, com conhecimento profundo do seu trabalho literário e biografia, de forma imaginativa e sensível. Para tanto, recorro à obra de ambos os autores, a bibliografia crítica e, naturalmente, à minha opinião.