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- Índice de Gravidade para a Doença de Parkinson baseado em sintomas não motores por Mapas Auto-OrganizáveisPublication . Nery, Sabrina Beatriz Mendes; Gaspar, Pedro Miguel de Figueiredo Dinis Oliveira; Almeida, Kelson James; Magalhães, Bianca GonçalvesA Doença de Parkinson, um distúrbio neurodegenerativo progressivo que impacta o sistema motor, apresenta evidências de sintomas não motores manifestando-se até 10 anos antes dos sinais motores clássicos. Este contexto ressalta a importância da compreensão precoce desses sintomas não motores para a identificação e tratamento eficazes. Diante desse cenário, propõese neste trabalho o desenvolvimento de um índice de gravidade utilizando uma Rede Neuronal Artificial (RNA), treinada pelo algoritmo Self-Organizing Maps (SOM), utilizando o banco de dados FOX Insight, que fornece uma variedade de informações sobre a patologia. Após o préprocessamento dos dados, foram selecionados 41.892 questionários (pacientes), contendo 25 perguntas sobre os sintomas não motores, definidas em colaboração com um neurologista. Os sintomas foram examinados de forma individual e após o mapeamento foi realizada a divisão em quatro classes, representando diferentes estágios da doença. Esta abordagem visa fornecer uma ferramenta eficaz para classificação de pacientes com base nos seus sintomas não motores, possibilitando uma monitorização mais precisa e intervenções personalizadas ao longo da progressão da doença. A validação da ferramenta foi realizada utilizando dados de pacientes que responderam ao questionário em momentos espaçados, simulando consultas médicas. Este estudo alcançou com sucesso o objetivo de desenvolver um índice de gravidade da Doença de Parkinson baseado em sintomas não motores. Os resultados destacam a importância dos sintomas gastrointestinais e do trato urinário em diferentes níveis de gravidade, ressaltando a associação precoce dos sintomas urinários nos estágios iniciais da DP. A persistência do sintoma de dificuldade para dormir no grupo 3 sugere atenção especial nas fases iniciais da doença. Estes resultados realçam a relevância clínica e aplicabilidade prática do índice desenvolvido, embora seja necessário mais estudos com pacientes reais para validar essas conclusões.