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Lucas do Nascimento, Carla Sofia

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  • Psicopatologia e qualidade de vida na endometriose
    Publication . Nascimento, Carla Sofia Lucas do; Simões, Maria de Fátima de Jesus; Silva, Carlos Fernandes
    A endometriose é uma doença crónica, inflamatória (Amaral et al., 2009) e debilitante que afeta sobretudo mulheres em idade reprodutiva (Beck et al., 2006). Não se conhecem valores definitivos no que diz respeito à incidência e prevalência, mas alguns autores consideram que cerca de uma em cada 10 mulheres pode ser portadora desta patologia (D. B. Santos et al., 2012). As portadoras de endometriose, independentemente da idade (Chapron et al., 2003), podem apresentar manifestações clínicas de intensidade variada (Nnoaham et al., 2009), composta por sinais e sintomas que, por vezes, podem indiciar outro tipo de patologia surgindo assim dificuldades no seu diagnóstico (Antunes & Martinho, 2015). Deste modo, estamos perante uma patologia que se caracteriza por apresentar um quadro sintomático diversificado do ponto de vista físico (Laganà et al., 2015) e muitas vezes psicológico (Sousa et al., 2015) que pode contribuir para uma perceção de baixa qualidade de vida (Facchin et al., 2015). Neste estudo debruçamo-nos sobre a análise do perfil psicopatológico e do impacto da endometriose na qualidade de vida da nossa amostra. Neste sentido, foi pedido às portadoras de endometriose que pertencem a um grupo fechado de facebook, que preenchessem um questionário online. O questionário era constituído por questões sociodemográficas, BSI, MOS-SSS e EHP-30. Os nossos resultados sugerem que aproximadamente um terço destas mulheres apresentam sintomatologia psicopatológica nos quais se destacam sintomas de depressão, somatização e ansiedade fóbica que tendem a ser correlacionados com o número de sintomas físicos, localização da endometriose e estado civil. As participantes parecem demonstrar boa perceção de suporte social que pode estar a funcionar como um fator protetor para a sintomatologia psicopatológica e para a qualidade de vida. Neste trabalho, os fatores que parecem estar a comprometer a qualidade de vida prendem-se com aspetos como a dor, o controlo e impotência face à mesma e à evolução da patologia, bem como a infertilidade. Após a discussão avançamos com uma proposta de retrato robot da mulher com endometriose pertencente à população.
  • Factores de risco para o surgimento de depressão pós AVC
    Publication . Nascimento, Carla Sofia Lucas do; Simões, Maria de Fátima de Jesus
    A depressão é considerada como sendo a patologia psiquiátrica mais frequente nos pacientes com AVC. A literatura apresenta alguns factores de risco que parecem estar associados ao surgimento da depressão pós AVC, tais como: a lateralidade, o prejuízo funcional, bem como a percepção de suporte social. Objectivos: analisar a existência de sintomatologia depressiva em utentes do C.H.C.B. com diagnóstico AVC há 3 meses, bem como a relação entre a localização do AVC, o género, o prejuízo funcional e a percepção de suporte social com a existência dessa mesma sintomatologia depressiva. Método: o estudo foi constituído por 47 participantes, de ambos os géneros, com diagnóstico de AVC há 3 meses, com idades compreendidas entre os 44 e os 89 anos. Todos os participantes foram avaliados com o Índice de Barthel, CES-D e MOS-SSS. Resultados: encontrámos diferenças significativas de sintomatologia depressiva com género (t=3,73 p≤0,001), com a lateralidade (t=-1,99; p≤0,026) e com a percepção de suporte social cuja dimensão apoio afectivo se revelou preditor de sintomatologia depressiva (p≤0,000). Conclusões: Os resultados deste estudo sugerem uma possível relação entre a localização hemisférica do AVC, o género e uma menor percepção de suporte social com o surgimento de sintomatologia depressiva pós AVC, na amostra em questão.