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- O errar na aprendizagem da língua portuguesaPublication . Peel, Misleine; Beites, P. D.; Oliveira, L. R. P. F. deNossa proposta consiste na discussão do conceito de aprendizagem da norma padrão da língua portuguesa, refletindo basicamente sobre desvios e erros no ambiente da Educação Fundamental. Em relação às experimentações cotidianas da sala de aula, entendemos que o errar e o desviar de trajetos impostos pelo sistema podem ser usados como procedimentos cartográficos para a aprendizagem da normatividade grama- tical. Muitos dos que passam pelo processo de escolarização não conseguem se manifestar de forma crítica, normativa e autônoma nas suas vivências cotidianas dos aspectos sociais e políticos; percebemos que muitas vezes esses problemas advêm da ausência de afetos positivos no ambiente educacional, e, a partir disso, desenvolvemos as seguintes questões de investigação: Como o erro afeta os sujeitos em processo de aprendizagem da língua portuguesa? Como a relação afetiva com a língua portuguesa pode reterritorializar a aprendizagem, transformando-a em uma potência positiva? Por que alguns desvios em relação à norma padrão não são percebidos pelos utentes linguísticos? Para encontrar respostas, promovemos um agenciamento entre os seguintes autores: Spinoza, Nietzsche, Deleuze, Guattari, Freire e Sen, dentre outros; almejando encontros e intercessores rizomáticos sobre a aprendizagem e sobre o errar enquanto cartografias de trajetos afetuosos e efetivos de um sujeito livre.
- Erros em esquemas de demonstração com números complexosPublication . Beites, P. D.; Branco, Maria Luísa; Costa, CecíliaAs produções escritas de estudantes podem ser objeto de análise com vista à investigação e ao ensino. Neste trabalho, um dos poucos sobre erros e números complexos, analisam- se as produções, elaboradas por estudantes do ensino superior, para uma tarefa de demonstração de um caso particular da identidade do paralelogramo. Num trabalho que pode dar pistas para a prática letiva de professores do ensino secundário e do ensino superior, procura-se classificar os esquemas de demonstração nessas produções, identificar os erros neles cometidos e relacionar estas duas vertentes de análise. A natureza da investigação é qualitativa, recorrendo à análise de conteúdo empregando, por um lado, critérios prévios de categorizações de esquemas de demonstração e, por outro, critérios novos de categorizações de erros. Constatou-se que os estudantes utilizaram, principalmente, esquemas de demonstração de convicção externa, incluídos numa subcategoria nova designada por não válidos no universo, e esquemas de demonstração dedutivos, incluídos num nível novo que se caracteriza por discernimento incipiente da compreensão da tarefa, do contexto matemático, de hipóteses e tese, e dos conhecimentos prévios a mobilizar. Os erros dominantes nas produções estão relacionados à compreensão dos conceitos de linearidade de uma função e de módulo de um número complexo, apresentando-se possíveis explicações para os mesmos. Apesar de não se identificar uma relação propriamente significativa entre os esquemas de demonstração produzidos pelos estudantes e os erros cometidos, obteve-se material para construção e discussão de questões conceituais no âmbito do tópico números complexos.