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- Validação do questionário “Standardized Patient Evaluation of Eye Dryness” (SPEED) traduzido para língua portuguesaPublication . Ramalho, Eva Filipa Cardoso; Nunes, Amélia Maria Monteiro Fernandes; Soares, Ivo Miguel da Fonseca GravitoObjetivos: Este estudo teve como objetivo principal a validação clínica do questionário Standard Patient Evaluation of Eye Dryness versão portuguesa (SPEED-vp). O trabalho está dividido em duas partes. Primeiro foi avaliado o melhor o ponto de corte do SPEEDvp, e segundo foi estimada a prevalência da síndrome de olho seco (SOS) e a sua correlação entre sintomas e sinais clínicos. Metodologia: Num primeiro estudo foi efetuada a validação do questionário SPEED-vp como ferramenta de avaliação sintomática da SOS através do questionário standard Ocular Surface Disease Index (OSDI) (versão portuguesa). Foram considerados 182 sujeitos com idades compreendidas entre os 19 e os 96 anos. Todos os participantes preencheram os questionários SPEED-vp e OSDI. No segundo estudo foram considerados 101 sujeitos com idades compreendidas entre os 19 e os 88 anos. Neste estudo, os sujeitos preencherem o questionário SPEED-vp e realizaram a avaliação do estado lacrimal (Keratograph Oculus 5M). A prevalência da SOS foi determinada segundo os critérios de diagnóstico propostos pela TFOS DWES II (2017). Resultados: O primeiro estudo mostrou que o questionário SPEED-vp tem uma confiabilidade excelente (Alpha de Cronbach de 0,824) e similar ao questionário OSDI (Alpha de Cronbach de 0,835). A curva ROC (Receiver Operating Characteristic) , revelou que o ponto 8 é o melhor ponto de corte para o questionário SPEED-vp (sensibilidade de 71,2% e especificidade de 71%). O segundo estudo obteve uma prevalência de 51% para a SOS e destes, 51% apresentam a tipologia de SOS evaporativo, 35% apresentam SOS misto e 2% apresentam SOS com deficiência aquosa. Não se encontraram correlações entre sinais clínicos e sintomas. Conclusão: O questionário SPEED-vp é uma ferramenta fiável na quantificação de sintomas da SOS numa população de adultos portugueses de faixa etária ampla. A prevalência estimada da SOS (51%) foi semelhante em alguns estudos que utilizaram uma metodologia idêntica e superior em relação a estudos de meta-análise, como o estudo epidemiológico da TFOS DWES II (2017) (8,7% - 30,1%). À semelhança do que tem sido reportado em estudos semelhantes, não se encontraram correlações entre sintomas e sinais clínicos.