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Farinha, Margarida Alves

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  • Violência nas Relações de Intimidade: a Relação com a Saúde Mental em Estudantes Universitários(as)
    Publication . Farinha, Margarida Alves; Pires, Ana Carla Seabra Torres; Carvalho, Paula Susana Loureiro Saraiva de; Ferreira, Dário Jorge da Conceição
    Objetivo: Este estudo avalia a relação entre a violência nas relações de intimidade (VRI) e a saúde mental, em estudantes da Universidade da Beira Interior (UBI), em Portugal. Mais concretamente, analisa as crenças e as atitudes relativas à VRI, em situações de vitimação e de perpetração, e a relação com a ansiedade, a sintomatologia depressiva e o auto-conceito. Método: A amostra é constituída por 519 estudantes da UBI, incluindo 350 mulheres, 164 homens e 5 pessoas que se identificam com o género não binário, com uma média de idades de 21.56 (DP=3.66), sendo a maioria estudantes de licenciatura (53.2%). Foi divulgado um protocolo online que incluía um Questionário Sociodemográfico, a Escala de Crenças sobre Violência Conjugal, o Inventário de Violência Conjugal, o Generalized Anxiety Disorder 7–item, o Patient Health Questionaire–9 e o Inventário Clínico de Auto-Conceito. Resultados: Verificou-se uma baixa tolerância face às crenças de VRI e uma baixa prevalência de VRI, nas situações de vitimação e de perpetração. Os resultados demonstraram uma associação significativa entre ter filhos e ser vítima de VRI e entre o estado civil e a vitimação. Adicionalmente, verificaram-se correlações positivas entre atitudes, e crenças de VRI, com ansiedade e sintomas depressivos, e correlações negativas com o auto-conceito. Por fim, o estado civil e a sintomatologia depressiva demonstraram-se significativos nas situações de vitimização e perpetração, enquanto o auto-conceito demonstrou-se apenas significativo na vitimização. Conclusões: Este estudo destaca a necessidade de intervenções educacionais e de apoio nas instituições de ensino superior (IES) para combater a VRI, promovendo a saúde mental e a desmistificação de crenças prejudiciais.