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- A oxidação alílica na posição 4 de esteroides na preparação de potenciais compostos bioativosPublication . Jesus, Mafalda Martins de; Silvestre, Samuel Martins; Alba, Maria Eugénia GallardoO presente relatório de estágio, inserido na unidade curricular intitulada “Estágio”, do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, representa como o culminar de uma formação técnico-científica, ao longo de um ciclo de cinco anos. Neste contexto, foram realizados dois estágios referentes às componentes de farmácia comunitária e hospitalar em adição a um trabalho de investigação na área dos esteroides substituídos por um grupo hidroxilo na posição alílica C-4. O primeiro capítulo, referente à componente de investigação laboratorial, foi desenvolvido no Centro de Investigação em Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, sendo intitulado “A oxidação alílica na posição 4 de esteroides na preparação de potenciais compostos bioativos”. A oxidação alílica de esteroides é uma importante via de obtenção de produtos bioativos. No que diz respeito a esteroides resultantes de oxidações na posição 4, os mesmos têm sido poucos estudados. Assim, neste âmbito, os objetivos deste trabalho foram a síntese de ?5-esteroides 4?-hidroxilados, a partir dos substratos como o colesterol, diosgenina e desidroepiandrosterona, no sentido de efetuar estudos sobre a sua atividade biológica e o desenvolvimento de uma metodologia analítica que facilite a sua identificação em amostras biológicas. O estudo da atividade biológica e desenvolvimento de metodologia analítica foram aplicados quer aos substratos, quer aos compostos sintetizados. Neste contexto, foi possível a síntese dos compostos supramencionados com rendimentos de reação moderados a baixos. A partir dos estudos de citotoxicidade celular dos compostos sintetizados, bem como dos seus percursores, nas linhas celulares HepaRG e HepG2, concluiu-se que a introdução de um grupo hidroxilo diminui a sua atividade antiproliferativa. O desenvolvimento de dois métodos analíticos, por HPLC-DAD, permitiu a separação e identificação dos compostos em estudo e poderá ter futura aplicabilidade em estudos com estes compostos, nomeadamente metabólicos. O segundo capítulo deste relatório aborda a componente de estágio em farmácia comunitária, a qual decorreu na farmácia São Cosme, na Covilhã, sob a orientação do Dr. Carlos Tavares. Neste capítulo são referenciadas as diversas responsabilidades e atividades atribuídas ao farmacêutico comunitário, bem como algumas particularidades alocadas ao enquadramento legal e financeiro desta componente. O terceiro capítulo, no âmbito da componente de estágio em farmácia hospitalar, decorreu sob orientação da Dra. Olímpia Fonseca, nos Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar Cova da Beira. Neste âmbito, esta parte do relatório pretende dar enfoque às principais áreas de atuação farmacêutica bem como os aspetos legais inerentes às mesmas, num contexto de farmácia hospitalar.
- Modelos de Negócio em Farmácia ComunitáriaPublication . Jesus, Mafalda Martins de; Alves, Helena Maria BaptistaA vantagem competitiva de uma empresa é na atualidade associada ao conceito Modelo de Negócio. A aplicação deste conceito não se restringe apenas à área de gestão e estratégia de empresas, podendo observar-se a sua descrição no setor da saúde, particularmente em farmácia comunitária. Em adição à componente dos cuidados de saúde, a farmácia comunitária surge como uma empresa estrategicamente orientada para a obtenção de lucro, de forma sustentada. A evolução deste mercado a nível legislativo, financeiro e económico bem como as exigências do consumidor fez com que a prática tradicional deixasse de corresponder às necessidades. Novos modelos de negócio emergiram com especial destaque para os modelos integrados. Em Portugal, a maioria das farmácias comunitárias tem a sua prática diária inserida num grupo. No entanto, algumas ainda operam segundo um modelo de negócio individual. Perceber qual das duas dinâmicas de gestão é mais vantajosa torna-se relevante para o sucesso do negócio farmácia. Assim, o presente estudo visa caracterizar os dois modelos, individual e integrado, estabelecendo as vantagens e desvantagens dos mesmos. Para a concretização da investigação, recorreu-se a um método de pesquisa qualitativa, com recurso a entrevistas. A amostra estudada é de 14 entrevistados que trabalham em diversas funções associadas à farmácia comunitária. Os entrevistados responderam a um guião de perguntas que refletem os nove componentes do Modelo de Negócios Canvas. Neste sentido, verificou-se que a melhoria da capacidade de negociação é intrínseca a modelos integrados. Apoio na gestão de categorias, na aquisição de produtos SOS e esgotados, campanhas de Marketing e Merchandising são também alguns dos recursos proporcionados às farmácias através da integração num grupo. O auxílio nestas tarefas proporciona uma melhor gestão de tempo ao proprietário, diretor técnico ou farmacêutico, tendo como implicação prática maior dedicação no atendimento ao balcão. A perda de individualidade e a impossibilidade de escolha dos parceiros são apontados como alguns dos pontos negativos decorrentes da transição de um modelo individual para um modelo integrado.