Loading...
7 results
Search Results
Now showing 1 - 7 of 7
- Parâmetros para a composição de betões auto-compactáveisPublication . Nepomuceno, Miguel; Oliveira, Luiz Antonio Pereira de; Lopes, Sérgio Manuel RodriguesO artigo descreve a segunda etapa de um estudo mais alargado relativo à metodologia da composição de betões auto-compactáveis. Na primeira etapa produziu-se um número significativo de argamassas com propriedades reológicas adequadas à obtenção de BAC e resistências à compressão entre os 25 MPa e os 95 MPa. As argamassas diferiram entre si pelo facto de possuírem diferentes razões entre os volumes absolutos de materiais finos e de agregados finos (Vp/Vs) e por conterem misturas binárias de materiais finos que combinaram os cimentos (CEM I 42,5R e CEM II/B-L32,5N) com as adições (cinzas volantes, fíler calcário e fíler granítico) em diferentes percentagens de substituição. Em comum, as argamassas apresentavam aproximadamente o mesmo comportamento no estado fresco, avaliado em termos de área de espalhamento relativa (Gm) e velocidade relativa de escoamento (Rm). Na segunda etapa produziram-se 60 betões utilizando diferentes razões entre os volumes absolutos de argamassa e de agregados grossos (Vm/Vg) e foram avaliadas as suas propriedades no estado fresco e no estado endurecido. Os resultados obtidos permitiram avaliar a relação entre os parâmetros de cálculo da mistura, a reologia (avaliada pelos ensaios de espalhamento e de fluidez), a auto-compactabilidade (avaliada pela Caixa-L) e a resistência à compressão dos betões auto-compactáveis.
- Otimização de betões auto-compactáveis para diferentes restrições ao escoamentoPublication . Nepomuceno, Miguel; Oliveira, Luiz Antonio Pereira de; Franco, Rui Miguel CalaçaO presente artigo descreve um estudo experimental que teve como objetivo otimizar a metodologia para composição de betões auto-compactáveis proposta por Nepomuceno et al., tendo em vista a sua aplicação a elementos de betão armado com restrições conhecidas, em termos do espaçamento livre entre varões. O programa experimental incluiu a adequação do ensaio da caixa L, introduzindo diferentes níveis de restrições, R1 (34 mm), R2 (64 mm), R3 (94 mm) e R4 (sem restrições). Foram produzidos quatro betões auto-compactáveis com diferentes volumes de agregados grossos, mas com a mesma resistência média à compressão (55±2 MPa) e as mesmas propriedades de escoamento, avaliadas pelo ensaio de espalhamento e de fluidez no funil V. Cada uma das quatro misturas foi submetida ao ensaio da caixa L para as quatro restrições diferentes. A partir dos resultados obtidos desenvolveu-se um modelo de cálculo que permite quantificar a dosagem máxima de agregados grossos que é possível incorporar face a restrições identificadas nas peças a betonar em termos de espaçamento livre entre varões. Os resultados mostraram que para estruturas com taxas de armaduras menos exigentes é possível aumentar o volume de agregados grossos da mistura e continuar a verificar o critério de auto-compactabilidade no ensaio da caixa L para a restrição correspondente, com H2/H1 igual ou superior a 0,80.
- Metodologia para a composição de betões auto-compactáveisPublication . Nepomuceno, Miguel; Oliveira, Luiz António Pereira de; Lopes, Sérgio Manuel RodriguesNo presente trabalho são revistos alguns dos principais métodos de estudo da composição de betões auto-compactáveis, com especial incidência nos métodos propostos por Okamura et al., pela JSCE, pelo CBI e pelo LCPC. São também abordados os aspectos relativos ao desenvolvimento, aos materiais constituintes, às propriedades do betão fresco e endurecido e ainda à produção e manuseamento do material. A revisão efectuada permitiu observar que os métodos propostos por Okamura et al. e pela JSCE são os mais generalizados pela sua simplicidade, mas apresentam algumas limitações inerentes, associadas à dificuldade em optimizar e modelar as misturas com vista à obtenção de um qualquer valor médio especificado para a resistência à compressão do betão na fase de estudo da composição. Em resultado da apreciação efectuada, entendeuse adequado investigar a possibilidade de se delinear uma nova abordagem ou introduzir novos parâmetros para o cálculo da composição dos betões auto-compactáveis que permitissem responder a algumas dessas limitações, admitindo como ponto de partida o método proposto por Okamura et al.. A proposta a desenvolver deveria assentar em procedimentos de cálculo expeditos, cuja primeira e fundamental abordagem seria suportada por ensaios em argamassas, como propôs Okamura. Analisadas as propostas de diferentes autores, foi definido um intervalo de variação para cada um dos parâmetros que caracterizam o escoamento das argamassas (Gm e Rm), conducente à obtenção de betões auto-compactáveis. Para cada família de materiais finos (i.e., para cada associação de materiais finos), as dosagens de superplastificante e de água de amassadura que conduziram aos parâmetros Gm e Rm pretendidos, foram determinados por estudos experimentais em argamassas adoptando uma metodologia que difere ligeiramente daquela proposta por Okamura et al.. Foram introduzidos novos parâmetros para quantificar as dosagens de agregados finos (Vp/Vs) nas argamassas e de agregados grossos (Vm/Vg) nos betões e fizeram-se variar estes parâmetros abaixo e acima dos valores correspondentes propostos por Okamura et al., por forma a avaliar uma possível optimização das misturas, principalmente através da redução do volume de pasta. Finalmente, foram analisados os parâmetros que melhor se adequaram ao controlo da resistência à compressão das argamassas e, indirectamente, ao controlo da resistência dos betões. A análise efectuada foi direccionada unicamente para os betões do tipo finos (solução mais corrente) e apenas foram avaliados os aspectos físicos e mecânicos do seu comportamento. Foram efectuados estudos em argamassas e betões utilizando associações binárias e ternárias de materiais finos, que combinaram dois tipos de cimentos (CEM I 42,5R e CEM II/B-L 32,5N) e quatro adições: fíler calcário, cinzas volantes, sílica de fumo e fíler granítico. O fíler granítico utilizado, proveniente de desperdícios industriais, foi testado a título experimental como adição, com resultados promissores. Sob condições idênticas de escoamento, o fíler granítico revelou consumos de superplastificante idênticos àqueles obtidos com as cinzas volantes e fíler calcário (reconhecidamente úteis na produção de betões auto-compactáveis), enquanto que a sílica de fumo revelou consumos excessivos de superplastificante, quer em termos absolutos, quer comparativamente às restantes adições. Os resultados obtidos foram satisfatórios e culminaram com a apresentação de uma proposta para o estudo do betão auto-compactável do tipo finos, a qual facilita a optimização da mistura e permite estimar, na fase de estudo da composição, a resistência à compressão do betão.
- Metodologia de previsão da auto-compactabilidade de betões na fase argamassaPublication . Nepomuceno, Miguel; Oliveira, Luiz A. PereiraO trabalho apresenta um estudo experimental conduzido como base metodológica para a previsão da composição de um betão auto-compactável a partir da manipulação racional de alguns parâmetros definidos na fase argamassa. Com esse objectivo uma série de argamassas foram produzidas em laboratório com propriedades reológicas semelhantes, e adequadas para a obtenção de betões auto-compactáveis, mensuradas através dos ensaios de espalhamento (slump flow) e de fluidez (v funnel). Os teores de água e de superplastificante foram determinados experimentalmente para cada argamassa. Diferentes percentagens de materiais finos foram incorporadas como substituto parcial do cimento, constituindo misturas binárias. Cada mistura resulta da combinação de um dos dois tipos de cimento utilizados (CEM II/B-L32,5N e CEM I 42,5R) com uma das três adições minerais seleccionadas: fíler calcário, fíler granítico e cinza volante. Cada mistura binária de materiais finos foi combinada em cinco diferentes proporções em volume com o agregado fino (Vp/Vs). As argamassas foram ensaiadas à compressão na idade de 28 dias e os resultados obtidos foram relacionados com a razão água/cimento, a percentagem de materiais de substituição e o parâmetro Vp/Vs. As análises revelaram a pertinência dos parâmetros propostos para a previsão e obtenção simultânea, na fase argamassa, da auto-compactabilidade e da resistência à compressão requeridas ao betão auto-compactável.
- Estudo comparativo de adições para betões auto-compactáveisPublication . Nepomuceno, Miguel; Oliveira, Luiz Antonio Pereira de; Lopes, Sérgio Manuel RodriguesO artigo descreve a análise comparativa dos resultados obtidos em argamassas adequadas à produção de betões auto-compactáveis quando se utilizaram associações binárias e ternárias de materiais finos, que combinaram, em diferentes percentagens de substituição, dois cimentos e quatro adições: fíler calcário, cinzas volantes, sílica de fumo e fíler granítico. As misturas binárias de materiais finos combinaram os cimentos (CEM I 42,5R e CEM II/B-L32,5N) com as adições de cinzas volantes, fíler calcário e fíler granítico. As misturas ternárias de materiais finos combinaram a microssílica com cada uma das restantes adições e com o cimento (CEM I 42,5R). Para cada mistura de materiais finos foram produzidas argamassas com diferentes razões entre os volumes absolutos de materiais finos e de agregados finos (Vp/Vs). As dosagens de água (Vw/Vp) e de superplastificante (Sp/p%) foram ajustadas experimentalmente até que todas as argamassas apresentassem aproximadamente o mesmo comportamento reológico, avaliado em termos de área de espalhamento relativa (Gm) e velocidade relativa de escoamento (Rm). O estudo permitiu avaliar a influência das adições nas dosagens de água e superplastificante necessárias à obtenção das propriedades reológicas adequadas. Adicionalmente, foi possível correlacionar, para diferentes razões Vp/Vs, a resistência à compressão das argamassas com a razão água/cimento e a percentagem de substituição do cimento pela adição.
- Influência de adições de resíduos no comportamento reológico da fase argamassa de betões auto-compactáveisPublication . Oliveira, Luiz Antonio Pereira de; Nepomuceno, MiguelEstudos recentes comprovam a eficiência das metodologias de dosagem baseadas na fase argamassa de betões auto-compactáveis. A adequação das propriedades reológicas na fase argamassa tem sido potencialmente reveladora do comportamento final da fase betão. Nas misturas onde as propriedades de auto-compactabilidade são asseguradas com o uso de volume significativo de material fino, tem-se recorrido comumente à incorporação de cinza volante ou outros tipos de adições, não necessariamente pozolânicas. Alguns investigadores têm-se ocupado em viabilizar a reciclagem de resíduos urbanos e industriais para a produção de pós e a sua incorporação como componente do betão auto-compactável. Desta forma, este artigo apresenta os resultados de um estudo experimental, no qual se verificou a influência da incorporação de resíduos, tais como: cinza de biomassa e pó de vidro nas propriedades reológicas da fase argamassa de betões auto-compactáveis. Esta verificação foi realizada comparativamente com um fíler calcário industrial e uma mistura padrão sem adição. As propriedades reológicas foram avaliadas através de ensaios empíricos e por reometria. As percentagens de substituição do cimento pela adição foram de 0%, 20% e 40%. A correlação dos resultados obtidos pelos ensaios empíricos e pela reometria possibilitaram constatar que a adição de pó de vidro é significativamente favorável ao comportamento reológico desejado às misturas. Para um padrão de auto-compactabilidade definido à priori foi possível ajustar um modelo reológico que representa o comportamento observado em cada mistura.
- Propriedades do betão auto-compactável com incorporação de agregados finos recicladosPublication . Pinto, Hugo; Oliveira, Luiz Pereira de; Nepomuceno, MiguelEste estudo teve como objectivo analisar o impacto nas propriedades do betão auto-compactável (BAC) resultante da incorporação de agregados finos reciclados em substituição parcial dos agregados finos naturais. O programa experimental realizado envolveu, numa primeira fase, a produção e ensaio de 11 misturas binárias com percentagens sucessivamente crescentes de agregados finos reciclados. Posteriormente, foram ainda produzidas e ensaiadas 6 misturas ternárias para o mesmo efeito. Nas misturas binárias, a percentagem de substituição do agregado fino natural por agregado fino reciclado variou desde os 0% (mistura de referência) até aos 50% em incrementos de 5%, enquanto nas misturas ternárias a percentagem de substituição do agregado fino natural por agregado fino reciclado variou desde os 0% (mistura de referência) até aos 50% em incrementos de 10%. O estudo permitiu concluir que as argamassas com incorporação de agregados finos reciclados constituem um material viável e com potencialidades de utilização na indústria da construção, desde que sejam ponderados os ajustes necessários ao seu desempenho.