Loading...
2 results
Search Results
Now showing 1 - 2 of 2
- Isolamento, cultura e caracterização de células musculares lisas derivadas da artéria cerebral média de ratoPublication . Quelhas, Patrícia Alexandra Silveira; Baltazar, Graça Maria Fernandes; Oliveira, Maria Elisa Cairrão RodriguesEmbora o cérebro represente apenas 2% da massa corporal do ser humano consome cerca de 20% da energia do organismo. Este apresenta um armazenamento de energia limitado, tornando o correto funcionamento do suprimento sanguíneo de grande importância, pois é este que fornece todo o oxigénio e glucose necessário ao desempenho das suas funções. A irrigação sanguínea cerebral é feita a partir das duas artérias carótidas internas e das artérias vertebrais. Uma das artérias mais importantes é a artéria cerebral média, que deriva da carótida interna e recebe cerca de 60 a 80% do fluxo sanguíneo proveniente da mesma. Os principais componentes das artérias são as células musculares lisas, consideradas as principais reguladoras do tónus vascular, do diâmetro dos vasos sanguíneos, pressão sanguínea e do fluxo sanguíneo. A sua principal função é a contração e o seu mediador principal o cálcio. Tendo em consideração o enorme impacto social e económico que as doenças cerebrovasculares têm na sociedade ocidental é da maior importância desenvolver modelos experimentais que facilitem o estudo destas patologias. A informação atualmente disponível sobre o funcionamento das artérias cerebrais, e sobre as células que as constituem, é bastante escassa. Assim, o principal objetivo deste trabalho foi desenvolver um modelo in vitro de células musculares lisas derivadas da artéria cerebral média de rato. Foram recolhidos explantes da artéria cerebral média de rato os quais foram aderidos a placas de cultura revestidas com colagénio. A partir destes explante foram obtidas células com morfologia típica de células musculares. Estas células expressavam a proteína a-actina, característica do fenótipo contrátil. Para além disso as células presentes na cultura não expressaram marcadores endoteliais. Para avaliar a funcionalidade destas células foi analisada a resposta aos agentes contráteis, serotonina e noradrenalina e ao agente relaxante, nitroprussiato de sódio, através da técnica de Plannar Cell Surface Area. Os resultados obtidos indicaram que as células se mantinham funcionais in vitro, contraindo em resposta à serotonina e noradrenalina e relaxando em resposta ao nitroprussiato de sódio. Assim, em conjunto os dados obtidos indicam que a cultura implementada pode ser utilizada como modelo para caracterização e estudo do comportamento funcional da artéria cerebral média, bem como estudos da interação entre o sistema vascular e neuronal.
- Adenosine inhibits human astrocyte proliferation independently of adenosine receptor activationPublication . Marcelino, Helena; Nogueira, Vanda Cristina Simões; Santos, Cecilia; Quelhas, Patricia; Carvalho, Tiago; Gomes, João Fonseca; Tomás, Joana; Diógenes, Maria José; Sebastião, Ana M; Cascalheira, JoséBrain adenosine concentrations can reach micromolar concentrations in stressful situations such as stroke, neurodegenerative diseases or hypoxic regions of brain tumours. Adenosine can act by receptor-independent mechanism by reversing the reaction catalysed by S-adenosylhomocysteine (SAH) hydrolase, leading to SAH accumulation and inhibition of S-adenosylmethionine (SAM)-dependent methyltransferases. Astrocytes are essential in maintaining brain homeostasis but their pathological activation and uncontrolled proliferation plays a role in neurodegeneration and glioma. Adenosine can affect cell proliferation, but the effect of increased adenosine concentration on proliferation of astrocytes is not clarified and was addressed in present work. Human astrocytes (HA) were treated for 3 days with test drugs. Cell proliferation/viability was assessed by the MTT assay and by cell counting. Cell death was evaluated by assessing lactate dehydrogenase (LDH) release and by western blot analysis of αII-Spectrin cleavage. 30µM-Adenosine caused a 40%±3% (p < .05, n = 5) reduction in cell proliferation/viability, an effect reversed by 2U/ml-adenosine deaminase, but unchanged in the presence of antagonists of any of the adenosine receptors. Adenosine alone did not induce cell death. 100µM-Homocysteine alone caused 16%±3% (p < .05) decrease in HA proliferation. Combined action of adenosine and homocysteine decreased HA proliferation by 76%±4%, an effect higher (p < .05) than the sum of the effect of adenosine and homocysteine alone (56%±5%). The inhibitory effect of adenosine on HA proliferation/viability was mimicked by two adenosine kinase inhibitors and attenuated in the presence of folate (100µM) or SAM (50-100µM). The results suggest that adenosine reduces HA proliferation by a receptor-independent mechanism probably involving reversal of SAH hydrolase-catalysed reaction.