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- O impacto da falência dos pais na vergonha e intenção empreendedora dos filhosPublication . Gonçalves Junior, Elifas; Rodrigues, Ricardo José de Ascensão Gouveia; Sá, Elisabete Sampaio deEste estudo buscou identificar a influência da falência da empresa dos pais na intenção empreendedora dos filhos. A falência tem repercussões psicológicas, sociais e econômicas. As teorias do comportamento planejado, aprendizagem e marginalidade formaram a principal base teórica. Analisaram-se duas variáveis causais: vergonha e trauma diante das óticas psicológica e sociológica. A variável dependente foi intenção empreendedora. Personalidade e filhos de pais falidos e não falidos foram variáveis de controle. Estigma e modelos mentais, variáveis intervenientes. A investigação é quantitativa e transversal. Na análise estatística utilizou-se análise fatorial confirmatória e modelo de equações estruturais. A amostra é não probabilística, constituida por pessoas alfabetizadas dos 5 continentes e 33 países, tendo maior predominância de respostas oriundas do Brasil e Portugal. O questionário constituiu-se de questões abertas (identificação e indicação de outras pessoas ― Bola de Neve) e fechadas (sim/não e de múltipla escolha ― escala de Likert de cinco pontos). Usou-se métricas específicas para cada variável: trauma, intenção empreendedora, personalidade, vergonha interna, externa, vicária e induzida, esta última mediu a intenção empreendedora de filhos de pais não falidos. A coleta de dados on-line foi realizada por média socais, aliada a 11 instituições de ensino superior. As descobertas implicam repercussões sociais, psicológicas, econômicas e educacionais. Entre os resultados destaca-se a vergonha da falência dos pais como redutor da intenção empreendedora dos filhos. Entre as recomendações, há duas que merecem realce. A primeira, conectasse ao ensino do empreendedorismo: as organizações educacionais devem discutir as implicações da falência e não apenas estratégias, táticas e operações relacionadas ao lucro e/ou sucesso empresarial. A segunda é baseada na revisão teórica: as instituições de saúde, bem como desenvolvedores de políticas públicas, devem estabelecer grupos de estudos para aprofundar o saber alusivo às enfermidades relacionadas à falência dos empresários.