Loading...
1 results
Search Results
Now showing 1 - 1 of 1
- A saúde mental em adultos sobreviventes de cancro na Beira Interior de Portugal: O impacto da prática de atividade física na qualidade de vida e perceção de sintomatologia psicopatológicaPublication . Tavares, Andreia Filipa Pereira; Carvalho, Paula Susana Loureiro Saraiva de; Pires, Ana Carla Seabra TorresBackground: Vários estudos revelaram que a prática de atividade física é segura e benéfica para a maioria dos sobreviventes de cancro antes, durante e após o tratamento, favorecendo a saúde mental e, consequentemente, a qualidade de vida. Objetivos: Este estudo pretendeu (1) traduzir e validar uma versão preliminar de um questionário que avalia a atividade física em tempo de lazer, designadamente, o Godin Leisure Time Exercise Questionnaire (GLETQ), bem como fornecer uma descrição da estrutura fatorial e dos índices de confiabilidade associados; (2) analisar se existem diferenças entre os níveis de atividade física em função de algumas características sociodemográficas; (3) avaliar as diferenças entre a classificação do GLETQ Total em função da depressão, ansiedade e qualidade de vida; e, por fim, (4) avaliar a saúde mental dos sobreviventes de cancro atendendo aos níveis de depressão e ansiedade e a sua relação com a prática de atividade física e com a qualidade de vida. Método: A amostra contou com 55 sobreviventes de cancro, com uma idade compreendida entre os 40 e os 84 anos (M= 62.27; DP= 11.91). Os dados foram recolhidos através do questionário sociodemográfico e clínico, o questionário de prática de exercício físico, o questionário de acompanhamentos clínicos, o Questionário Sobre a Saúde do Paciente (PHQ-9), o Questionário de Perturbação de Ansiedade Generalizada (GAD-7), o European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire Core-30 (EORTC QLQ-C30, versão 3), o Questionário Internacional de Atividade Física – versão curta (IPAQ-SF); e o GLETQ. Resultados: O GLETQ tem propriedades psicométricas fracas em termos de confiabilidade e validade. De um modo geral, as interações entre a atividade física e a depressão, bem como a atividade física e ansiedade são preditores de melhor qualidade de vida. Conclusão: A atividade física parece contribuir para melhorar a qualidade de vida dos sobreviventes de cancro, moderando o impacto negativo da sintomatologia psicopatológica.
