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Análise do comportamento da velocidade de execução em exercícios de força numa população com cancro da mama

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O cancro da mama é atualmente um dos tipos de cancro que gera mais preocupação a nível mundial, com uma taxa forte de crescimento a cada ano. No entanto, graças aos avanços científicos e tecnológicos, a sua taxa de sobrevivência também tem tido um aumento significativo. É absolutamente necessário continuar a investigar e aprimorar estratégias e métodos que permitam o melhoramento do bem-estar físico e psicológico e da qualidade de vida da população sobrevivente do cancro da mama. Nesse sentido, o exercício físico tem sido apontado pela comunidade científica como uma terapia nãofarmacológica disponível a esta população que favorece a melhoria dos fatores acima referidos. Assim sendo, a presente investigação procurou analisar o número de repetições até à falha muscular na prensa de peito e na prensa de pernas em mulheres com cancro da mama. Adicionalmente, procurou-se perceber o comportamento das variáveis mecânicas com cargas ligeiras, médias e elevadas. Catorze mulheres sobreviventes do cancro da mama (idade: 59,30 ± 7,73 anos; altura: 1,64 ± 0,04 m; MC: 73,45 ± 9,52 Kg; IMC: 27,43 ± 3,57 Kg/m²) participaram no estudo, sendo avaliadas variáveis mecânicas (VMP máxima e mínima, perda de velocidade, carga externa) nos exercícios de prensa de peito e prensa de pernas com recurso a um aparelho de medição linear na velocidade. Foram observadas diferenças entre os valores obtidos nas três cargas no número de repetições realizadas até ao limite (prensa de peito: F = 20.81, p<0.01; prensa de pernas: F = 25.47, p<0.01), na VMP (F = 30.85, p < 0.01; F = 14.76 p <0.01) em ambos exercícios, com valores mais elevados para as cargas mais leves. O valor mínimo de VMP não foi diferente entre as cargas na prensa de pernas (F = 1.05, p = 0.37), enquanto a perda de velocidade não manifestou ser diferente entre as diferentes cargas na prensa de peito (F = 0.38, p = 0.96). Para além disso, foi observada uma relação forte entre o número de repetições realizadas até à falha e a VMP máxima (r=0.61; p<0.01; r=0.72; p<0.01). O comportamento da VMP parece ser diferente do habitual no caso da prensa de peito para aquilo que se refere ao valor mínimo da VMP e perda de velocidade. Contudo, em ambos exercícios foi possível estabelecer uma relação forte entre a VMP máxima e o número de repetições realizada até à falha, permitindo predizer e programar o treino com base nas repetições realizadas e as possíveis.
Breast cancer is currently one of the most worrying types of cancer worldwide, with a strong growth rate every year. However, thanks to scientific and technological advances, its survival rate has also increased significantly. It is absolutely necessary to continue researching and improving strategies and methods to improve the physical and psychological well-being and quality of life of breast cancer survivors. In this sense, physical exercise has been pointed out by the scientific community as a nonpharmacological therapy available to this population that favors the improvement of the factors mentioned above. Therefore, this study sought to analyze the number of repetitions until muscle failure in the chest press and leg press in women with breast cancer. In addition, we sought to understand the behavior of mechanical variables with light, medium and high loads. Fourteen female breast cancer survivors (age: 59,30 ± 7,73 years; height: 1,64 ± 0,04 m; BM: 73,45 ± 9,52 Kg; BMI: 27,43 ± 3,57 Kg/m²) took part in the study, and mechanical variables (maximum and minimum MPV, velocity loss, external load) were assessed in the chest press and leg press exercises using a linear velocity measuring device. There were differences between the values obtained in the three loads in the number of repetitions performed to the limit (chest press: F = 20.81, p<0.01; leg press: F = 25.47, p<0.01), in the MPV (F = 30.85, p < 0.01; F = 14.76 p <0.01) in both exercises, with higher values for the lighter loads. The minimum MPV value was not different between the loads in the leg press (F = 1.05, p = 0.37), while the velocity loss did not appear to be different between the different loads in the chest press (F = 0.38, p = 0.96). In addition, a strong relationship was observed between the number of repetitions performed to failure and the maximum MPV (r=0.61; p<0.01; r=0.72; p<0.01). The behavior of the MPV seems to be different from the usual in the case of the chest press in terms of the minimum value of the MPV and velocity loss. However, in both exercises it was possible to establish a strong relationship between the maximum MPV and the number of repetitions performed to failure, making it possible to predict and program training based on the repetitions performed and those possible.

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Keywords

Avaliação Cancro da Mama Programação Treino de Força Velocidade de Execução

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