Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
553.54 KB | Adobe PDF |
Authors
Abstract(s)
Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) is a multisystemic disease highly prevalent in
reproductive age women, with a prevalence of 20% (1), with many long-term health
consequences. Even though these data are not very cheering, its pathophysiology remains
poorly stablished. It seems that hyperandrogenism, hyperinsulinemia, ovarian disfunction,
and obesity are involved in its development.
The treatment of Polycystic Ovary Syndrome is not fully stablished yet and it depends on a
variety of factors, including the patient’s phenotype, concerns, and main goals, approaching
the most important symptoms for each patient and its will for pregnancy. Taking this into a
count, the treatment includes lifestyle interventions, exercise, supplementation, and
pharmacological treatment.
Infertility is one of the consequences with the most impact on these women’s lives and their
partners. Because of that, more often, these couples feel the need to seek help from Artificial
Reproductive Techniques (ART). Even though they can achieve conception, the obstetric
risks associated with PCOS remain high, such as early pregnancy loss and preeclampsia
(73).
There is a vast base of information on PCOS’s treatment which shows evidence for the usage
of both pharmacological and non-pharmacological approaches. The reviewed studies lead
us to believe that the adoption of an individualized and multidisciplinary treatment based
on prevailing signs and symptoms is a pressing issue, including a holistic approach of each
case, without discarding any kind of approach. Beside this, it is also necessary to bet on
prevention and society’s literacy for the adoption of healthier lifestyles.
A Síndrome de Ovários Poliquísticos (SOP) é uma doença multissistémica com elevada prevalência, até 20% de mulheres em idade fértil (1), com grandes consequências em saúde, a longo prazo. Apesar destes dados pouco animadores, a fisiopatologia desta doença permanece pouco esclarecida, sendo que o hiperandrogenismo, hiperinsulinemia, disfunção ovariana e obesidade parecem ser fatores importantes no seu desenvolvimento. O tratamento desta síndrome continua por estabelecer e depende de vários fatores, incluindo o fenótipo da doente, as suas preocupações e os seus objetivos, abordando os sintomas mais importantes para cada doente e a busca, ou não, de conceção. Inclui alterações do estilo de vida, prática de exercício físico, suplementação e medidas farmacológicas. A infertilidade é uma das consequências com maior impacto na vida destas mulheres e dos/das respetivos companheiros/as e que, muitas vezes, leva estes casais a recorrer a métodos de reprodução medicamente assistida (RMA). Mesmo após a conceção, os riscos obstétricos associados à SOP, permanecem elevados, tais como o risco de abortamento precoce e pré-eclampsia (73). A informação sobre o tratamento da SOP é vasta e mostra evidências para a utilização de duas abordagens, a farmacológica e não farmacológica. Os estudos realizados levam-nos a acreditar que é premente a adoção de um tratamento individualizado e multidisciplinar. Este deve ser baseado nos sinais e sintomas mais prevalentes, incluindo uma abordagem holística destas mulheres, sem descartar a utilização de nenhuma das terapêuticas. Ainda assim, é necessária uma aposta na prevenção e literacia da população, para a adoção de estilos de vida mais saudáveis.
A Síndrome de Ovários Poliquísticos (SOP) é uma doença multissistémica com elevada prevalência, até 20% de mulheres em idade fértil (1), com grandes consequências em saúde, a longo prazo. Apesar destes dados pouco animadores, a fisiopatologia desta doença permanece pouco esclarecida, sendo que o hiperandrogenismo, hiperinsulinemia, disfunção ovariana e obesidade parecem ser fatores importantes no seu desenvolvimento. O tratamento desta síndrome continua por estabelecer e depende de vários fatores, incluindo o fenótipo da doente, as suas preocupações e os seus objetivos, abordando os sintomas mais importantes para cada doente e a busca, ou não, de conceção. Inclui alterações do estilo de vida, prática de exercício físico, suplementação e medidas farmacológicas. A infertilidade é uma das consequências com maior impacto na vida destas mulheres e dos/das respetivos companheiros/as e que, muitas vezes, leva estes casais a recorrer a métodos de reprodução medicamente assistida (RMA). Mesmo após a conceção, os riscos obstétricos associados à SOP, permanecem elevados, tais como o risco de abortamento precoce e pré-eclampsia (73). A informação sobre o tratamento da SOP é vasta e mostra evidências para a utilização de duas abordagens, a farmacológica e não farmacológica. Os estudos realizados levam-nos a acreditar que é premente a adoção de um tratamento individualizado e multidisciplinar. Este deve ser baseado nos sinais e sintomas mais prevalentes, incluindo uma abordagem holística destas mulheres, sem descartar a utilização de nenhuma das terapêuticas. Ainda assim, é necessária uma aposta na prevenção e literacia da população, para a adoção de estilos de vida mais saudáveis.
Description
Keywords
Amenorrhea Diet* Therap* Drug Therap* Fertility Hyperandrogenism Infertility Inositol Insulin Resistance Lifestyle Oligomenorrhea Ovulation Pathophysiology Polycystic Ovary Syndrome