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The impact of foreign direct investment in emissions reduction targets: evidence from high- and middle-income countries

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Environmental awareness has become a research topic worldwide as a consequence of global warming. For several years, countries have been facing a trade-off between economic growth and targets to reduce carbon dioxide emissions. Globalization has high relevance in defining the environmental performance of countries. One of the processes within globalization is the flow of foreign investments. Some countries struggle to balance the need for inward foreign investments – arriving on the whole due to their laxer environmental policies – with the necessity to improve the quality of their environment. With this impasse in mind, a Panel Autoregressive Distributed Lag was applied to evaluate the impacts of foreign direct investment on the carbon dioxide emissions of 21 countries divided into income levels, for a period ranging from 2001 to 2017. The efficiency, innovation, and regulation characteristics of the host countries are considered to better understand the complexity of the foreign direct investment phenomenon. Regulatory measures appear ineffective in reducing emissions in the short-run in high-income countries, something which deserves a lively debate. Foreign direct investment decreases emissions in highincome countries, while it increases in the short-run in middle-income countries. Notwithstanding, the technology absorptive capacity of middle-income countries is prominent to make them benefit in the long-run, as high-income countries do. Furthermore, trade openness is highly influenced by environmental regulation in middleincome countries. The Pollution Haven Hypothesis is supported, meaning that polluting industries are being transferred from more developed countries to other regions of the world, impacting the environment where they are set up.
A consciência ambiental tornou-se um tópico de investigação como consequência do aquecimento global. Durante vários anos, os países têm enfrentado um trade-off entre o crescimento económico e os objetivos de redução das emissões de dióxido de carbono. A globalização tem uma elevada relevância na definição do desempenho ambiental dos países. Um dos processos incluídos na globalização é o fluxo de investimento estrangeiro. Alguns países lutam para equilibrar a sua necessidade de entradas de investimento estrangeiro – que chegam, de modo geral, devido às suas leis ambientais mais relaxadas – com a necessidade de melhorar a sua qualidade ambiental. O modelo Panel Autoregressive Distributed lag foi aplicado para avaliar os impactos que o investimento direto estrangeiro tem as emissões de dióxido de carbono de 21 países divididos por nível de rendimento, entre 2001 e 2017. O nível de eficiência, inovação e regulação dos países recetores foram considerados, de maneira a compreender melhor a complexidade do fenómeno do investimento direto estrangeiro. As medidas regulatórias dos países de alto rendimento demonstram não auxiliar na redução das emissões no curto prazo, algo que merece um debate pormenorizado. O investimento direto estrangeiro diminui as emissões nos países de elevado rendimento, enquanto aumenta nos países de médio rendimento. Contudo, a capacidade absortiva dos países é crucial para fazer com que estes países beneficiem no longo-prazo, tal como os países de alto rendimento beneficiam. A abertura comercial é altamente influenciada pela regulação ambiental nos países de médio rendimento. A Pollution Haven Hypothesis é sustentada, o que significa que as indústrias poluidoras estão a ser transferidas dos países mais desenvolvidos para outras regiões do mundo, impactando o ambiente onde elas se alocam.

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Eficiência Energética Emissões de Dióxido de Carbono Investimento Direto Estrangeiro Pollution Haven Hypothesis Regulação

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