| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 992.83 KB | Adobe PDF |
Authors
Abstract(s)
Hypoxic Ischemic Encephalopathy (HIE) affects 1-8 in 1000 new-borns in developed countries and about 26 in 1000 in developing countries and can lead to death and severe neurological disability. About 20% of the survivors present long-term sequela which affects motor, cognitive and psychiatric functions. Nowadays, therapeutic hypothermia is the only accepted standard of care. However, it lacks efficacy in severe cases. Therefore, different therapies have been proposed as adjuvants to therapeutic hypothermia, such as stem cell therapy with mesenchymal stem cells. In the present study we used the Rice-Vannucci model to induce a hypoxic-ischemic injury in. For this purpose, we used Wistar rats at post-natal day 10, which in terms of neurodevelopmental are equivalent to the human new-born at term. Posteriorly, the animals were submitted to therapeutic hypothermia. After 2 days, different doses of mesenchymal stem cells were injected intravenously (0.1x106; 0.5x106; 1.0x106). In the following days, different behavioural tests were performed to evaluate the functional outcomes. In our study, the groups subjected to hypoxic-ischemic injury demonstrated motor and cognitive impairments. In the groups injected with mesenchymal stem cells, an improvement of sensorimotor, locomotor and memory functions was observed, which is supported by other studies that evaluated the synergy of both therapies. In conclusion, our pre-clinical study demonstrated the efficacy and therapeutic potential of mesenchymal stem cells for HIE. Nonetheless, further investigations are required to evaluate the minimum dose with impact on the functional outcomes before introducing this therapy into clinical practice.
A Encefalopatia Hipóxico-Isquémica (EHI) afeta 1 a 8 em 1000 recém-nascidos nos países desenvolvidos e cerca de 26 em 1000, nos países em desenvolvimento, e pode levar à morte ou a alterações neurológicas severas. Cerca de 20% dos sobreviventes apresentam sintomas a longo prazo que afetam a função motora, cognitiva e psíquica. Atualmente, a hipotermia terapêutica é único tratamento clinicamente aceite, no entanto, a sua eficácia em casos mais severos é limitada. Diferentes terapias, como a injeção de células estaminais mesenquimais têm sido estudadas como adjuvantes ou alternativas à hipotermia terapêutica. No presente trabalho, foi utilizado o modelo de Rice-Vannucci de EHI em ratos Wistar com 10 dias e, posteriormente, foi aplicada a hipotermia terapêutica. Dois dias depois, diferentes quantidades de células estaminais mesenquimais foram administradas por via intravenosa (0.1x106; 0.5x106; 1.0x106). Nos dias posteriores, os animais foram sujeitos a uma bateria de testes comportamentais de modo a avaliar possíveis alterações funcionais. Os grupos sujeitos à lesão hipóxico-isquémica mostraram alterações motoras e cognitivas. Nos grupos injetados com células mesenquimais, verificou-se uma redução dos déficits das funções sensoriomotoras, motoras e de memória. Em conclusão, o nosso estudo mostrou a eficácia e o potencial terapêutico das células estaminais mesenquimais para a EHI. No entanto, são necessários mais estudos de modo a descobrir a menor dose de células estaminais mesenquimais que leva à recuperação funcional antes desta terapia ser implementada ao nível clínico.
A Encefalopatia Hipóxico-Isquémica (EHI) afeta 1 a 8 em 1000 recém-nascidos nos países desenvolvidos e cerca de 26 em 1000, nos países em desenvolvimento, e pode levar à morte ou a alterações neurológicas severas. Cerca de 20% dos sobreviventes apresentam sintomas a longo prazo que afetam a função motora, cognitiva e psíquica. Atualmente, a hipotermia terapêutica é único tratamento clinicamente aceite, no entanto, a sua eficácia em casos mais severos é limitada. Diferentes terapias, como a injeção de células estaminais mesenquimais têm sido estudadas como adjuvantes ou alternativas à hipotermia terapêutica. No presente trabalho, foi utilizado o modelo de Rice-Vannucci de EHI em ratos Wistar com 10 dias e, posteriormente, foi aplicada a hipotermia terapêutica. Dois dias depois, diferentes quantidades de células estaminais mesenquimais foram administradas por via intravenosa (0.1x106; 0.5x106; 1.0x106). Nos dias posteriores, os animais foram sujeitos a uma bateria de testes comportamentais de modo a avaliar possíveis alterações funcionais. Os grupos sujeitos à lesão hipóxico-isquémica mostraram alterações motoras e cognitivas. Nos grupos injetados com células mesenquimais, verificou-se uma redução dos déficits das funções sensoriomotoras, motoras e de memória. Em conclusão, o nosso estudo mostrou a eficácia e o potencial terapêutico das células estaminais mesenquimais para a EHI. No entanto, são necessários mais estudos de modo a descobrir a menor dose de células estaminais mesenquimais que leva à recuperação funcional antes desta terapia ser implementada ao nível clínico.
Description
Keywords
Hypoxic-Ischemic Encephalopathy Mesenchymal Stem Cells Therapeutic Hypothermia