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Authors
Abstract(s)
Turning physical exercise into a habitual behavior is a complex process. Studies have shown that individuals tend to drop-out in the first stages and that the number of withdrawal episodes is highest amongst new participants. Individuals point out the lack of motivation as the one of the main reasons for not engaging in exercise participation. Therefore, understanding the motivational determinants behind exercise commitment seems paramount to reverse the current rates of physical inactivity and sedentary behaviors. Research has assessed several motivational frameworks attempting to deepen the literature on how to increase physical activity rates. However, studies analyzing the entire motivational sequences and/or considering the influence of other cognitive constructs such as intention on exercise commitment are scarce. Thus, the main purpose of the present work was to assess the determinants of the bright and dark side of motivation and their relationship with exercise persistence and adherence. To accomplish this, we reviewed the current literature, translated and validated four scales, and measured the impact of the bright and dark sides of motivational determinants on exercise adherence and persistence. The results of the eight studies included in this thesis showed that: i) our systematic review was the first one to consider the full casual sequence of motivational constructs according to Self-Determination Theory in the exercise context; ii) the four translated and validated scales have adjusted psychometric proprieties and can be reliably used in future research with Portuguese individuals in the exercise context; ii) polynomial regression analysis with response surface methodology is a strong statistical procedure on how two similar but distinct independent variables interact on one dependent variable; iii) enjoyment is a strong predictor of exercise persistence and should be therefore considered by exercise professionals when promoting physical exercise; iv) past exercise adherence is the strongest forecaster of future exercise adherence. Results showed that a regular two times weekly frequency is necessary to promote habitual behavior; v) encompassing several theory constructs into one comprehensive model seems thought-provoking in measuring how they impact directly and indirectly exercise outcomes, and; vi) future interventions should consider interpersonal behaviors as promoters for exercise commitment. Perceived supportive behaviors by exercisers lead to increased intentions to maintain exercise participation, whereas perceived thwarting behaviors are responsible for higher rates of drop-out. Overall, this research provides new insights on how interpersonal behaviors are responsible for exercise outcomes; offers important practical implications for the fitness industry and researchers on how to design adequate interventions aiming at promoting exercise adherence and points out the relevance of the social context and past behavior for exercise outcomes.
Tornar o exercício físico num comportamento rotineiro é um processo complexo. Estudos anteriores evidenciam que a desistência da prática de exercício físico ocorre nas primeiras fases do comportamento e que os episódios de desistência são elevados entre novos praticantes. A falta de motivação é apontada por muitos como um dos principais motivos para o não envolvimento na prática regular de exercício físico. Almejando reverter as atuais taxas de inatividade física e comportamentos sedentários, torna-se necessário compreender e analisar o papel das determinantes motivacionais na persistência e na adesão à prática de exercício físico. Diferentes quadros conceptuais e motivacionais têm sido utilizados nos estudos que procuram analisar formas de aumentar as taxas de atividade física. No entanto, a literatura existente não considera as sequências teóricas completas e/ou não considera outros construtos cognitivos como por exemplo a intenção, na análise da persistência da prática de exercício físico. Este trabalho consistiu em analisar as determinantes motivacionais na persistência e adesão à prática de exercício físico. De forma alcançar este objetivo, realizamos uma revisão da literatura, traduzimos e validamos quatro escalas e medimos a sequência teórica e motivacional mais favorável e mais adversa na persistência e na adesão. Os resultados dos oito estudos científicos englobados nesta tese de doutoramento mostram que: i) a nossa revisão sistemática foi a primeira a considerar a sequência teórica e motivacional mais favorável e mais adversa na persistência e na adesão; ii) as regressões polinomiais com gráficos de superfície são um procedimento estatístico robusto, que considera duas variáveis independentes semelhantes, mas distintas, e a sua interação com uma variável dependente; iii) o divertimento é um preditor forte e deve ser tido em conta pelos técnicos profissionais aquando da promoção do exercício físico; iv) a experiência passada é um dos preditores mais fortes na adesão futura; v) abranger vários quadros teóricos num modelo complexo parece revelar em medir o impacto das determinantes de forma direta e indireta no comportamento; e, vi) investigações futuras devem considerar os comportamentos interpessoais como promotores do compromisso com o exercício. A perceção de comportamentos de suporte pelos praticantes de exercícios levam a maiores intenções de manter a participação no exercício no futuro. De forma oposta, a perceção de comportamentos de frustração é responsável por maiores taxas de abandono. Em suma, esta tese contribui para o avanço conceptual sobre como os comportamentos interpessoais se encontrar relacionados com a manutenção da prática de exercício apresenta diversas implicações práticas importantes para a indústria do fitness e para os investigadores sobre a criação de intervenções adequadas na promoção da prática do exercício.
Tornar o exercício físico num comportamento rotineiro é um processo complexo. Estudos anteriores evidenciam que a desistência da prática de exercício físico ocorre nas primeiras fases do comportamento e que os episódios de desistência são elevados entre novos praticantes. A falta de motivação é apontada por muitos como um dos principais motivos para o não envolvimento na prática regular de exercício físico. Almejando reverter as atuais taxas de inatividade física e comportamentos sedentários, torna-se necessário compreender e analisar o papel das determinantes motivacionais na persistência e na adesão à prática de exercício físico. Diferentes quadros conceptuais e motivacionais têm sido utilizados nos estudos que procuram analisar formas de aumentar as taxas de atividade física. No entanto, a literatura existente não considera as sequências teóricas completas e/ou não considera outros construtos cognitivos como por exemplo a intenção, na análise da persistência da prática de exercício físico. Este trabalho consistiu em analisar as determinantes motivacionais na persistência e adesão à prática de exercício físico. De forma alcançar este objetivo, realizamos uma revisão da literatura, traduzimos e validamos quatro escalas e medimos a sequência teórica e motivacional mais favorável e mais adversa na persistência e na adesão. Os resultados dos oito estudos científicos englobados nesta tese de doutoramento mostram que: i) a nossa revisão sistemática foi a primeira a considerar a sequência teórica e motivacional mais favorável e mais adversa na persistência e na adesão; ii) as regressões polinomiais com gráficos de superfície são um procedimento estatístico robusto, que considera duas variáveis independentes semelhantes, mas distintas, e a sua interação com uma variável dependente; iii) o divertimento é um preditor forte e deve ser tido em conta pelos técnicos profissionais aquando da promoção do exercício físico; iv) a experiência passada é um dos preditores mais fortes na adesão futura; v) abranger vários quadros teóricos num modelo complexo parece revelar em medir o impacto das determinantes de forma direta e indireta no comportamento; e, vi) investigações futuras devem considerar os comportamentos interpessoais como promotores do compromisso com o exercício. A perceção de comportamentos de suporte pelos praticantes de exercícios levam a maiores intenções de manter a participação no exercício no futuro. De forma oposta, a perceção de comportamentos de frustração é responsável por maiores taxas de abandono. Em suma, esta tese contribui para o avanço conceptual sobre como os comportamentos interpessoais se encontrar relacionados com a manutenção da prática de exercício apresenta diversas implicações práticas importantes para a indústria do fitness e para os investigadores sobre a criação de intervenções adequadas na promoção da prática do exercício.
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Keywords
Exercício físico - Motivação Psicologia do desporto - Motivação