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Chronic Obstructive Pulmonary Disease Patients’ Experiences and Perceptions Towards Telehealth

datacite.subject.fosCiências Médicas::Ciências da Saúde::Medicina
dc.contributor.advisorMartins, Henrique Manuel Gil
dc.contributor.advisorNeves, Diogo Filipe Vendeirinho
dc.contributor.authorNave, Beatriz Anseriz da
dc.date.accessioned2025-12-03T11:07:26Z
dc.date.available2025-12-03T11:07:26Z
dc.date.issued2025-05-26
dc.date.submitted2025-02-26
dc.description.abstractBackground: In 2021, Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) was ranked as the fourth leading cause of death globally. Estimates based on global data point to a prevalence of 10.6 percent in the population aged 25 and over in 2020, which translates into 480 million cases, which are expected to increase further. Caring for COPD patients is challenging due to the disease's unpredictable nature, marked by stable periods, alternating with severe symptom flare-ups. Effective management requires continuous, flexible coordination between patients, providers, and healthcare systems to address its evolving demands. In this complex scenario, telehealth emerged as a promising approach to enhance care delivery and patient self-management. To successfully integrate telehealth into modern healthcare systems, it is essential to understand patients' experiences and perceptions, as they are key to the development of patient-centred solutions that improve the quality of care and to their effective adoption and implementation. However, there are few qualitative systematic reviews on this topic. Objectives: To systematically review and synthesize qualitative studies about how COPD patients experience care received via telehealth, identifying possible barriers and facilitators to its use. Methods: A systematic search was conducted across relevant databases (including PubMed/MEDLINE, Scopus, ISI Web of Science, Cochrane Libraries and IEEE Xplore Digital), to identify the perspectives of COPD patients utilizing electronic and communication technologies to deliver and support healthcare, when distance separates them from healthcare providers. Data was analysed using thematic synthesis methods. Results: Forty-one articles were included, encompassing thirty-eight studies and a total of six hundred and ten patients. Two main themes emerged: i) Acceptability, with sub-themes such as Usability and Utility; and ii) Value for the patient, with the sub-themes Accessibility, Costs, Engagement and Empowerment. The results indicate that COPD patients generally consider telehealth to be a valuable tool, offering convenience and empowerment in the management of their disease. Patients feel safer being monitored by professionals on a more continuous basis and knowing that they have this close contact in case of need, which can also improve the relationship with the carer, who plays a vital role in encouraging patients. Together with the reduction in the number of journeys required to get to healthcare facilities, and the consequent reduction in waiting times for medical attention, telehealth improves access to care, which is greatly favoured by patients. Patients’ empowerment to manage their illness was justified by the easier monitoring of their vital signs, observing patterns between them and the symptoms, and by the educational component of these interventions. On the other hand, some patients consider telehealth to be a challenge, either due to the perception of low self-efficacy in the use of technology, which might be explained by the age and digital literacy of the target population or due to the technical errors of these digital systems. Other patients reveal a sense of uselessness, particularly if their condition is stable or they already consider themselves competent in self-care, perceiving no added value in these interventions compared to the care they received before. Many also feel a lack of more direct and personal contact with professionals, with an emotional impact. The findings of this study along with their discussion lead to a model that demonstrates the connections between the factors that influence the experience of COPD patients with the use of telehealth. This reflection led to consider factors that have a greater impact prior to the introduction of these systems in the patient's life, reflected in their adoption and acceptability, and others that have an impact after the start of their use, satisfying some and leading others to abandon telecare, reflected in these systems’ implementation and use. Conclusions: This systematic review suggests that the majority of COPD patients have a positive attitude towards telehealth interventions. The review adds clarity to the existing contradictory evidence on COPD patients' perceptions towards telehealth, identifying perceived benefits and factors that contribute to poor adherence. Personalised approaches and appropriate training can improve patient engagement. Understanding patients' points of view can guide design and implementation, while fostering a collaborative environment for the future development of these interventions.eng
dc.description.abstractIntrodução: Em 2021, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) foi a quarta principal causa de mortalidade a nível global. De acordo com estimativas globais, em 2020, a prevalência na população com 25 ou mais anos era de 10,6%, o que se traduz em aproximadamente 480 milhões de casos, com previsões de aumento futuro. A prestação de cuidados a doentes com DPOC é um desafio devido à natureza imprevisível da doença, alternando entre períodos estáveis e crises sintomáticas graves. Uma gestão eficaz exige coordenação contínua e flexível entre os doentes, prestadores de cuidados e sistemas de saúde. Neste cenário complexo, a telessaúde surgiu como uma abordagem promissora para melhorar a prestação de cuidados e facilitar a auto-gestão dos doentes. Para integrar a telessaúde com sucesso nos sistemas de saúde modernos, é essencial compreender as experiências e perceções dos doentes, fundamentais para o desenvolvimento de soluções centradas no doente que melhoram a qualidade dos cuidados, ao mesmo tempo que contribuem para a sua adoção e implementação eficaz. No entanto, existem poucas revisões sistemáticas que sintetizem a evidência qualitativa sobre este tema. Objetivos: Rever sistematicamente e sintetizar dados qualitativos sobre a forma como os doentes com DPOC experienciam os cuidados recebidos por telessaúde, identificando barreiras e facilitadores para o uso destas ferramentas. Métodos: Foi feita uma pesquisa sistemática em bases de dados relevantes (PubMed/MEDLINE, Scopus, ISI Web of Science, Cochrane Libraries e IEEE Xplore Digital), para identificar as perspetivas dos pacientes com DPOC que utilizam tecnologias electrónicas e de comunicação na prestação e apoio dos cuidados de saúde, separados pela distância dos profissionais de saúde. Os dados foram analisados através de síntese temática. Resultados: Esta revisão incluiu quarenta e um artigos, englobando trinta e oito estudos e um total de seiscentos e dez doentes. Da sua análise emergiram dois grandes temas: i) Aceitabilidade, com subtemas como Usabilidade e Utilidade; e ii) Valor para o doente, com os subtemas Acessibilidade, Custos, Envolvimento e Capacitação/Empoderamento. Os resultados indicam que os doentes com DPOC consideram, de um modo geral, a telessaúde como uma ferramenta valiosa, que oferece comodidade e capacitação na gestão da sua doença. Os doentes referem sentir-se mais seguros ao ser monitorizados por profissionais de uma forma mais contínua, e por terem alguém a quem recorrer em caso de necessidade, o que pode também melhorar a relação entre eles e o prestador de cuidados, o que tem um papel vital no encorajamento dos pacientes. Isto, em conjunto com a redução de viagens necessárias a realizar até às unidades de cuidados de saúde, e a consequente redução dos tempos de espera para obter atenção médica, melhora o acesso aos cuidados, ponto este também referido como favorável pelos doentes. A capacitação para a gestão da doença pelos doentes justificou-se quer pelo acesso mais fácil aos seus sinais vitais, relacionando-os com sintomas, quer pela componente educacional destas intervenções. Por outro lado, alguns doentes consideram a telessaúde um desafio, seja pela perceção de baixa-eficácia no uso de tecnologias, dada a idade e literacia digital da população-alvo, seja pelos erros técnicos destes sistemas digitais. Outros revelam uma sensação de inutilidade da mesma, particularmente se a sua condição se encontra estável ou já se consideram competentes no autocuidado da doença, não vendo valor acrescido nestas intervenções comparado aos cuidados que já recebiam antes. Outro fator referido é sentimento de falta de contacto mais direto e pessoal com os profissionais, com impacto emocional. Os resultados desta tese, agrupados por áreas temáticas, culminaram na proposta de um modelo que pretende ilustrar as relações entre as barreiras e facilitadores que influenciam a experiência do doente com DPOC no uso da telessaúde. Esta reflexão considerou que há uma distinção entre fatores com maior impacto previamente à introdução destes sistemas na vida do doente, refletindo-se na sua adoção e aceitabilidade; e outros com maior impacto após o início do seu uso, satisfazendo alguns e levando outros a abandonar o telecuidado e, consequentemente, refletindo-se na implementação e uso destas ferramentas. Conclusões: Esta revisão sistemática sugere que a maioria dos doentes com DPOC tem uma atitude positiva em relação às intervenções de telessaúde. A revisão acrescenta clareza à existente evidência contraditória sobre as perceções dos doentes com DPOC em relação à telessaúde, identificando os benefícios percecionados e os fatores que contribuem para uma fraca adesão. As abordagens personalizadas e a formação adequada podem melhorar o envolvimento dos doentes. A compreensão dos pontos de vista dos doentes permite orientar a conceção e a implementação, ao mesmo tempo que promove um ambiente de colaboração para o desenvolvimento futuro destas intervenções.por
dc.identifier.tid204046289
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.6/19430
dc.language.isoengpor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
dc.subjectExperiência do Pacientepor
dc.subjectDoença Pulmonar Obstrutiva Crónicapor
dc.subjectQualidade dos Cuidadospor
dc.subjectSaúde Digitalpor
dc.subjectTelemedicinapor
dc.subjectTelemonitorizaçãopor
dc.subjectTelessaúdepor
dc.titleChronic Obstructive Pulmonary Disease Patients’ Experiences and Perceptions Towards Telehealthpor
dc.typemaster thesispor
dspace.entity.typePublication
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Medicinapor

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