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Authors
Abstract(s)
The population’s level of happiness in Portugal is below the levels of most European
countries. Besides, chronic health conditions, including cardiometabolic and mental health
disorders, are also highly prevalent. However, recent years saw a significant body of
research independently associating the presence of happiness and well-being with a lower
mortality risk, and with an improved physical and mental health status. Nonetheless, the
mechanisms involved with such effect are still unclear.
The aims of this dissertation are: to review the literature regarding the main pathways that
link happiness to health, to compile strategies to improve populations’ happiness and wellbeing, and to discuss the implications and approaches to incorporate the enhancement of
happiness as a national goal for Portugal.
To do so, MEDLINE, EMBASE, ISI Web of Science, and the Cochrane Library databases
were queried using a combination of key words, such as: “happiness”, “health”, “disease”,
“well-being”, “subjective well-being”, “measurements”, “interventions”, and “Portugal”.
Following a short introduction, the concepts and definitions associated with health, illness,
happiness, and well-being were discussed, then common constructs related to the latter
were considered. Additionally, the available methods to measure happiness and well-being,
and its limitations, were analysed. Afterwards, the processes through which stress and
negative emotions lead to illness were summarised; and then the main pathways that link
mental to physical well-being were discussed, including: 1) neurobiological processes, 2) the
indirect impact on health behaviours, 3) the promotion of protective psychosocial resources,
4) and stress buffering effects. Subsequently, strategies to enhance happiness and wellbeing at the individual and population level were examined and transposed to suit the case
of Portugal.
Even though the exact mechanisms that link happiness to health are not yet fully uncovered,
preliminary research on the topic is well funded and promising. Thus, given that the
happiness and health of the Portuguese population is far from reaching is full potential, it
is important to consider the enhancement of happiness as a health promoting tool in
Portugal.
Os níveis de felicidade da população portuguesa estão abaixo dos níveis da maioria dos países europeus. Além disso, as doenças crónicas, incluindo doenças mentais e cardiometabólicas, são altamente prevalentes. Contudo, a evidência científica tem relacionado a presença de felicidade e bem-estar com: menor risco de mortalidade e um melhor estado de saúde física e mental. No entanto, os mecanismos envolvidos com esses efeitos ainda não são claros. Assim, os objetivos desta dissertação são: rever a literatura quanto às principais vias que relacionam a felicidade e a saúde, compilar estratégias para aumentar a felicidade e o bemestar, e discutir as implicações e abordagens para incorporar a promoção da felicidade como um objetivo nacional em Portugal. Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados MEDLINE, EMBASE, ISI Web of Science e Cochrane Library, utilizando palavras-chave como: “happiness”, “health”, “disease”, “well-being”, “subjective well-being”, “measurements”, “interventions” e “Portugal”. Após uma breve introdução, os conceitos e definições associados a saúde, doença, felicidade e bem-estar foram discutidos, assim como as conceções relacionadas com bem-estar. Além disso, as metodologias disponíveis para avaliar a felicidade e o bem-estar e respetivas limitações foram analisadas. De seguida, os processos através dos quais o stress e as emoções negativas condicionam a doença foram sumariados e, depois, foram discutidas as vias que ligam o bem-estar mental ao bem-estar físico, incluindo: 1) processos neurobiológicos, 2) efeito indireto nos comportamentos, 3) promoção de recursos psicossociais protetores e 4) amortecimento dos efeitos relacionados com o stress. Finalmente, foram avaliadas as estratégias para aumentar a felicidade e o bem-estar a nível individual e populacional, que foram posteriormente adaptadas para o caso de Portugal. Apesar de os mecanismos que ligam a felicidade à saúde ainda não estarem completamente revelados, a investigação preliminar é promissora e bem fundamentada. Assim, uma vez que a felicidade e a saúde da população portuguesa estão longe de atingir o seu verdadeiro potencial, é pertinente considerar o aumento da felicidade como uma ferramenta para a promoção da saúde em Portugal.
Os níveis de felicidade da população portuguesa estão abaixo dos níveis da maioria dos países europeus. Além disso, as doenças crónicas, incluindo doenças mentais e cardiometabólicas, são altamente prevalentes. Contudo, a evidência científica tem relacionado a presença de felicidade e bem-estar com: menor risco de mortalidade e um melhor estado de saúde física e mental. No entanto, os mecanismos envolvidos com esses efeitos ainda não são claros. Assim, os objetivos desta dissertação são: rever a literatura quanto às principais vias que relacionam a felicidade e a saúde, compilar estratégias para aumentar a felicidade e o bemestar, e discutir as implicações e abordagens para incorporar a promoção da felicidade como um objetivo nacional em Portugal. Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados MEDLINE, EMBASE, ISI Web of Science e Cochrane Library, utilizando palavras-chave como: “happiness”, “health”, “disease”, “well-being”, “subjective well-being”, “measurements”, “interventions” e “Portugal”. Após uma breve introdução, os conceitos e definições associados a saúde, doença, felicidade e bem-estar foram discutidos, assim como as conceções relacionadas com bem-estar. Além disso, as metodologias disponíveis para avaliar a felicidade e o bem-estar e respetivas limitações foram analisadas. De seguida, os processos através dos quais o stress e as emoções negativas condicionam a doença foram sumariados e, depois, foram discutidas as vias que ligam o bem-estar mental ao bem-estar físico, incluindo: 1) processos neurobiológicos, 2) efeito indireto nos comportamentos, 3) promoção de recursos psicossociais protetores e 4) amortecimento dos efeitos relacionados com o stress. Finalmente, foram avaliadas as estratégias para aumentar a felicidade e o bem-estar a nível individual e populacional, que foram posteriormente adaptadas para o caso de Portugal. Apesar de os mecanismos que ligam a felicidade à saúde ainda não estarem completamente revelados, a investigação preliminar é promissora e bem fundamentada. Assim, uma vez que a felicidade e a saúde da população portuguesa estão longe de atingir o seu verdadeiro potencial, é pertinente considerar o aumento da felicidade como uma ferramenta para a promoção da saúde em Portugal.
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Keywords
Bem Estar Bem Estar Subjetivo Doença Intervenções Portugal Saúde