Repository logo
 
No Thumbnail Available
Publication

Contemporaneidade Arquitetónica

Use this identifier to reference this record.
Name:Description:Size:Format: 
4306_8273.pdf12.57 MBAdobe PDF Download
4306_8274.pdf729.57 KBAdobe PDF Download
4306_8275.pdf490.09 KBAdobe PDF Download
4306_8276.pdf825.69 KBAdobe PDF Download
4306_8277.pdf357.33 KBAdobe PDF Download

Abstract(s)

A criação arquitetónica não se restringe à criação de edifícios. Existem várias alternativas criativas sobre as quais a arquitetura se pode debruçar, algumas mais relacionadas com a expressividade artística do que com questões funcionais. Desejamos espaços relacionados com o corpo que permitam assim a interação direta entre "espectador" e "espetáculo", um não se faz sem o outro, e neste caso, o próprio espectador torna-se a atração principal do espetáculo. Isto e conseguido através de um ambiente baseado em funcionalidades estéticas e emocionais em vez do convencional forma/função. A ideia e criar uma configuração da nossa condição humana e do espaço em que vivemos que seja mais emotiva. Apoiando-nos em estruturas temporárias capazes de transitar no espaço e no tempo, e que por isso permitem criar uma ambiência única associada com o evento e com a memória que a arquitetura permanente nunca ira conseguir. Talvez, assim, estes ambientes transit6rios possam criar com maior significância um sentido de lugar e acontecimento de maneira ímpar. Eles têm a capacidade de nos desafiar a olhar a arquitetura com novos olhos e a provocar novas sensações e emoções, obrigando-nos a especular todas as possibilidades que a arquitetura nos poderá oferecer. Obtemos uma arquitetura dissolvida em atmosferas, ambientes, nos quais podemos circular livremente em todas as direções, experienciando o espaço em dialética com o corpo que nele se movimenta, sem restrições. É nos permitida uma deambulação desprendida. Neste ponto, a arquitetura paradoxalmente alcança uma presença holística, envolvendo completamente os nossos corpos.
Architectural creation is not restricted to the creation of buildings. There are many creative alternatives on which architecture can address, some more related with artistic expression than with functional issues. We demand spaces related to the body that allow direct interaction between "viewer" and "spectacle", one cannot happen without the other, and in this case, the viewer himself becomes the main attraction of the show. This is achieved through an environment based on aesthetic and emotional features instead of the conventional form/function. The idea is to create a configuration of our human condition and the space we live in that is more emotional. Relying on temporary structures capable of moving in space and time, and therefore let to create a unique ambience associated with event and with memory that permanent architecture will never achieve. Maybe, these transitory environments can create with greater significance a sense of place and event in a unique way. They have the ability to challenge us to look at architecture with fresh eyes and lead to new sensations and emotions, forcing us to speculate all the possibilities that architecture can offer. We obtain an architecture dissolved in atmospheres, environments in which we can move freely in all directions, experiencing the space in dialectic with the body that moves in it, without restrictions. It allows us a detached ambulation. At this point, architecture paradoxically reaches a holistic presence completely involving our bodies.

Description

Keywords

Arte Corpo Espaço Experimental Prazer Transitório

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue