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Abstract(s)
Worldwide, around 50 million people are affected by epilepsy today. Therapeutic drug
monitoring is becoming increasingly important as new medications are developed to treat
this condition, presenting ongoing challenges for medical professionals. Since analyte
degradation can occur after extended storage periods—weeks or even months—of collected
samples, potentially leading to adulterated analysis results, it is crucial to identify ways to
prevent this degradation.
The primary aim of this study was to evaluate the stability of phenobarbital, phenytoin,
carbamazepine, and carbamazepine-10,11-epoxide in oral fluid samples collected via dried
saliva spots. To achieve this, three preservatives were tested, and their concentrations
optimized, along with two storage conditions (presence or absence of light, and
refrigeration or room temperature), using a design of experiments approach. For the longterm stability assay, samples were spiked and spotted onto a DSS card before being stored
under the optimal conditions (300 ng/mL of ascorbic acid, refrigerated, and in the
absence of light) for various durations (1, 7, 14, 28, 35, 42, 49, 56, and 63 days).
Quantification of these analytes was performed using high-performance liquid
chromatography with diode-array detection (HPLC-DAD).
For samples with an analyte concentration of 10 µg/mL, stability was maintained until day
31 for both carbamazepine and carbamazepine-10,11-epoxide, while both phenytoin and
phenobarbital remained stable until day 32. As for the 0.5 µg/mL samples, the analytes in
the samples without preservatives remained stable longer than those with preservatives,
which was unexpected, even for the lower concentration samples that are typically more
prone to analyte loss.
Atualmente, cerca de 50 milhões de pessoas são afetadas pela epilepsia pelo mundo fora. A monitorização da terapêutica continua a ganhar importância à medida que surgem novos fármacos para a epilepsia, continuando a ser um desafio para os profissionais da área de saúde. Após longos períodos de armazenamento de amostras (de semanas até meses), pode have degradação dos analitos, pelo que é de elevada importância encontrar maneiras de prevenir essa degradação. Este estudo tinha como principal objetivo avaliar a estabilidade do fenobarbital, da fenitoína, da carbamazepina e da carbamazepina-10,11-epóxido em amostras de fluido oral colhidas em cartão sob a forma de manchas secas de saliva. Para que a estabilidade pudesse ser avaliada, era necessário otimizar primeiro as condições de armazenamento. Nesse sentido, foram escolhidos três conservantes (azida de sódio, fluoreto de sódio e ácido ascórbico) e foram otimizadas a concentração de cada conservante, a temperatura de armazenamento e a presença de luz. Através de uma ferramenta de desenho experimental, fizeram-se variar a concentração alta e baixa de cada conservante, a presença e a ausência de luz e a temperatura a 4 ºC ou à temperatura ambiente, sendo avaliadas as áreas relativas dos analitos ao primeiro e sétimo dias. Foi também feito um desenho experimental com as mesmas condições, mas sem adição de conservante, para comparar os efeitos deste e de cada condição sobre a estabilidade dos analitos nestas amostras. De todos os conservantes, o ácido ascórbico foi selecionado como o melhor, apresentando maiores áreas relativas ao sétimo dia, o que indica uma menor perda de analito. Para além disso, a concentração de 300 ng/mL de ácido ascórbico, a ausência de luz e a temperatura de 4 ºC foram escolhidas como as melhores condições de armazenamento para as amostras com este conservante. Após otimização das condições de armazenamento, foi realizado um estudo a longo prazo para avaliar a estabilidade das amostras armazenadas nestas condições. Para este estudo, as amostras de saliva foram fortificadas com duas concentrações de analitos (10 µg/mL e 0.5 µg/mL) e deixadas a secar em cartões de recolha, antes de serem armazenadas nas condições otimizadas ao longo de 1, 7, 14, 28, 35, 42, 49, 56, e 63 dias, antes da quantificação por cromatografia líquida de alto desempenho com detetor de diode array. Observou-se que a carbamazepina e carbamazepina-10,11-epóxido eram estáveis por 31 dias nas condições estudadas, enquanto o fenobarbital e a fenitoína se mostraram estáveis por 32 dias a 10 µg/mL. No caso da concentração de 0.5 µg/mL, as amostras sem conservante demonstraram manter a estabilidade durante mais tempo que as amostras com conservante. Apesar de ser previsível observar perdas maiores ao longo do tempo em amostras menos concentradas, foi inesperado observar resultados contraditórios nas amostras cujas condições de armazenamento foram otimizadas.
Atualmente, cerca de 50 milhões de pessoas são afetadas pela epilepsia pelo mundo fora. A monitorização da terapêutica continua a ganhar importância à medida que surgem novos fármacos para a epilepsia, continuando a ser um desafio para os profissionais da área de saúde. Após longos períodos de armazenamento de amostras (de semanas até meses), pode have degradação dos analitos, pelo que é de elevada importância encontrar maneiras de prevenir essa degradação. Este estudo tinha como principal objetivo avaliar a estabilidade do fenobarbital, da fenitoína, da carbamazepina e da carbamazepina-10,11-epóxido em amostras de fluido oral colhidas em cartão sob a forma de manchas secas de saliva. Para que a estabilidade pudesse ser avaliada, era necessário otimizar primeiro as condições de armazenamento. Nesse sentido, foram escolhidos três conservantes (azida de sódio, fluoreto de sódio e ácido ascórbico) e foram otimizadas a concentração de cada conservante, a temperatura de armazenamento e a presença de luz. Através de uma ferramenta de desenho experimental, fizeram-se variar a concentração alta e baixa de cada conservante, a presença e a ausência de luz e a temperatura a 4 ºC ou à temperatura ambiente, sendo avaliadas as áreas relativas dos analitos ao primeiro e sétimo dias. Foi também feito um desenho experimental com as mesmas condições, mas sem adição de conservante, para comparar os efeitos deste e de cada condição sobre a estabilidade dos analitos nestas amostras. De todos os conservantes, o ácido ascórbico foi selecionado como o melhor, apresentando maiores áreas relativas ao sétimo dia, o que indica uma menor perda de analito. Para além disso, a concentração de 300 ng/mL de ácido ascórbico, a ausência de luz e a temperatura de 4 ºC foram escolhidas como as melhores condições de armazenamento para as amostras com este conservante. Após otimização das condições de armazenamento, foi realizado um estudo a longo prazo para avaliar a estabilidade das amostras armazenadas nestas condições. Para este estudo, as amostras de saliva foram fortificadas com duas concentrações de analitos (10 µg/mL e 0.5 µg/mL) e deixadas a secar em cartões de recolha, antes de serem armazenadas nas condições otimizadas ao longo de 1, 7, 14, 28, 35, 42, 49, 56, e 63 dias, antes da quantificação por cromatografia líquida de alto desempenho com detetor de diode array. Observou-se que a carbamazepina e carbamazepina-10,11-epóxido eram estáveis por 31 dias nas condições estudadas, enquanto o fenobarbital e a fenitoína se mostraram estáveis por 32 dias a 10 µg/mL. No caso da concentração de 0.5 µg/mL, as amostras sem conservante demonstraram manter a estabilidade durante mais tempo que as amostras com conservante. Apesar de ser previsível observar perdas maiores ao longo do tempo em amostras menos concentradas, foi inesperado observar resultados contraditórios nas amostras cujas condições de armazenamento foram otimizadas.
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Keywords
Cromatografia Líquida de
Alto Desempenho com Detetor de Matriz Diodo Estabilidade de Antiepiléticos Fluido Oral Manchas de Saliva Seca